Assistência a mãe adolescente e recém-nascido no ciclo gravídico puerperal em regionais de saúde

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Resumo: Introdução: As complicações relacionadas a gravidez, aborto e parto estão entre as principais causas de morte entre as adolescentes Sendo assim, proporcionar a adolescente o acompanhamento de pré-natal é tão importante quanto garantir uma assistência de qualidade no momento do parto, pós-parto e em alojamento conjunto Objetivo: Analisar a assistência pré-natal, parto e pós-parto às mães adolescentes e respectivos recém-nascidos em maternidades públicas Método: Estudo transversal, realizado nos municípios pertencentes a 9ª, 1ª e 17ª Regionais de Saúde, entre julho de 217 e fevereiro de 218, por meio de consulta a prontuários, a carteira de saúde da gestante e entrevista da puérpera nas maternidades 24 a 48 horas após o parto Os dados foram analisados no SPSS® quanto frequência, proporção e para análise estatística realizou-se o teste de qui-quadrado Adotou-se nível de significância de p<,5 Resultados: Somaram-se 212 adolescentes com idade média de 17,8 anos Nas três regionais houve maior percentual de adolescentes da raça branca, com companheiro e com renda de um a três salários mínimos Na 9ª e 17ª regionais, 1% das adolescentes realizaram pré-natal Na 9ª regional, 26,5% realizaram menos de 6 consultas pré-natal Nas três regionais, mais de 9% das gestantes foram classificadas quanto ao risco gestacional e mais de 97% realizaram exames laboratoriais A atualização vacinal se mostrou mais frequente na 17ª regional e a participação em grupos de gestantes na 1ª No pré-parto, 97,4% tiveram os batimentos cardíacos fetais auscultados, 59,4% realizaram o banho para relaxamento, 83,5% tiveram acompanhante e a maioria foi orientada a ficar em jejum no trabalho de parto O parto normal ocorreu em mais de 6% das adolescentes, a posição litotômica foi frequente em 59,8% dos partos normais O contato pele a pele foi realizado em mais de 7% dos partos, porém, 61,4%, amamentaram apenas nos primeiros 3 minutos Quase a totalidade dos recém-nascidos nasceram em boas condições de vitalidade, 93,7% a termo e 95,7% com peso adequado Apenas 45,7% das adolescentes foram contrarreferenciadas após a alta Conclusão: Para significativo percentual de adolescentes e seus recém-nascidos, a assistência prestada no ciclo puerperal foi baseada nas recomendações preconizadas por políticas públicas Averiguou-se que a 9ª regional necessita aprimorar o acompanhamento odontológico, a coleta de citologia oncótica, a realização de grupo de gestantes, a adequabilidade dos registros no cartão de saúde da gestante e aperfeiçoar o processo de contrarreferência da puérpera e do recém-nascido A 1ª regional necessita aumentar a oferta de visitas as maternidades previamente ao parto e buscar proporcionar a toda parturiente o direito ao acompanhante e a livre escolha quanto a posição do parto A 17ª regional necessita intensificar a orientação quanto ao hospital de referência de cada gestante adolescente em caso de emergência, rever a utilização em larga escala da ocitocina para condução do parto e diminuir as taxas de parto cesárea

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Palavras-chave

Enfermagem, Gravidez na adolescência, Recém-nascidos, Parto (Obstetrícia), Puerpério, Nursing, Teenage pregnancy, Newborn infants, Delivery (Obstetrics), Puerperium

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