Burnout, qualidade de sono e sonolência diurna excessiva em alunos do curso técnico em enfermagem

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Amaral, Kawanna Vidotti

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Resumo

Resumo: Introdução: o estresse, o desgaste, a ansiedade, a insatisfação e o ritmo acelerado no trabalho, somados às atividades que os alunos de Curso Técnico em Enfermagem têm para desenvolver, podem levá-los a ter uma qualidade de sono comprometida, sonolência diurna e síndrome de burnout Objetivo geral: analisar a síndrome de burnout, a qualidade de sono e a sonolência diurna excessiva entre alunos de Curso Técnico em Enfermagem Objetivos específicos: verificar a associação entre o burnout, a sonolência diurna e a qualidade do sono entre estudantes de nível técnico em enfermagem e identificar sua qualidade do sono, segundo o exercício de atividade laboral Método: estudo transversal realizado com 213 alunos de quatro cursos técnicos em enfermagem de uma cidade paranaense Para tanto, a coleta de dados foi realizada entre os meses de março e de junho de 22, por meio de um instrumento contendo os dados sociodemográficos, do Maslach Burnout Inventory - Student Survey, para avaliar o burnout, da Escala de Sonolência de Epworth, para avaliar a sonolência diurna, e do Índice da Qualidade do Sono de Pittsburg, para avaliar a qualidade do sono útil Os dados foram analisados por meio das estatísticas descritiva, inferencial e regressão logística Resultados: a alta exaustão emocional, a alta despersonalização e a baixa eficácia acadêmica ocorreram entre os estudantes na proporção de 47,9%, 22,1% e 2,2%, respectivamente Houve indicativo de síndrome de burnout em 4,7% A sonolência diurna excessiva foi prevalente em 34,7%, e 58,7% apresentaram qualidade de sono ruim A sonolência diurna excessiva aumentou significativamente as chances de alta exaustão emocional (ORaj: 5,714; p<,1) e de alta despersonalização (ORaj: 4,259; p<,1) A prevalência de qualidade do sono ruim foi de 76,5% entre os que trabalham e de 75,3% entre os que não trabalham A pior percepção de latência para o sono (p=,8; OR: ,623) ocorreu entre estudantes que não trabalhavam Porém, o desenvolvimento de atividade laboral concomitante ao estudo foi associado à menor duração de sono (p=,3; OR: 1,454) A satisfação com a saúde reduziu significativamente as chances de qualidade do sono ruim, independentemente de exercer atividade laboral (p=,2; ORaj: ,21) ou não (p=,8; ORaj: ,215) Conclusão: o burnout foi associado à sonolência diurna e à baixa qualidade de sono em estudantes do Curso Técnico em Enfermagem Ainda, os alunos que não exerciam atividades laborais e a satisfação com a saúde interferiram para a qualidade do sono ruim, assim como para os alunos que conciliam estudo com o labor A satisfação com a saúde foi fator de proteção, mas a dificuldade de conciliar vida privada e acadêmica e a ansiedade devido às atividades escolares aumentaram as possiblidades de qualidade do sono ruim

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Palavras-chave

Estudantes de enfermagem, Sono, Distúrbios do sono, Burnout (Psicologia), Enfermagem, Nursing students, Sleep, Sleep disorders, Burn out (Psychology), Nursing

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