Degradabilidade in situ e digestibilidade intestinal in vitro de alguns alimentos concentrados para bovinos
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Beran, Fernando Henrique Brussi
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Resumo
Resumo: Foram utilizados quatro bovinos da raça holandesa, machos, castrados, dotados de cânula ruminal permanente, pesando em média 65kg, mantidos em pastejo e recebendo mistura mineral “ad libtum” O presente trabalho teve como objetivo avaliar a degradação ruminal “in situ” da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria orgânica (MO) de 12 alimentos concentrados: grão de girassol integral (GI), grão de girassol parcialmente desengordurado (GD), farelo de girassol (FG), torta de girassol com uma passagem pela prensa (T 1x), torta de girassol com duas passagens pela prensa (T 2x), para retirada do óleo, grão de soja comercial (SI), grão de soja comercial parcialmente desengordurado (SD), farelo de soja (FS), caroço de algodão (CA), farelo de algodão (FA), gérmen de milho desengordurado (GM) e um concentrado comercial com 36% de PB (CC) Os alimentos foram moídos em moinhos dotados com peneira com crivos de 2 mm de diâmetro Foram incubados 5 g de MS de cada um dos alimentos citados em sacos de náilon com poros de diâmetro de 5 micras selados a quente, medindo 14 x 7 cm, para os tempos de 12; 2; e 33 h de fermentação ruminal O tempo de 33 h corresponde a taxa de passagem ruminal de 3%/h, os tempos de 2 e 12 h correspondem as taxas de passagem preconizadas pelo AFRC (1993) de 5 e 8%/h, respectivamente A degradabilidade efetiva da MS a uma taxa de passagem de 5%/h foram respectivamente: 69,11; 51,37; 6,38; 58,38; 67,27; 84,68; 82,65; 85,66; 48,99; 58,76; 65,66 e 66,3% Para PB foram respectivamente: 9,7; 9,67; 89,83; 94,48; 95,93; 84,74; 85,23; 86,56; 89,84; 8,79; 62,71 e 62,8% Para MO foram: 68,52; 49,6; 58,91; 56,95; 66,14; 84,5; 81,91; 85,28; 48,17; 57,25; 62,76 e 68,31%, respectivamente, para os alimentos citados acima O CC e o GM apresentaram as menores DE da PB, porém somente o CC teria maiores escapes de proteína para ser digerida nos intestinos, pois o GM apresenta pouca PB em sua constituição Os resíduos dos alimentos não-degradados no rúmen, nos respectivos tempos, foram submetidos à digestão com solução de pepsina, pH 1,9, durante uma hora, e posteriormente, solução de pancreatina, pH 7,8, durante 24 horas, ambas a 38ºC, sendo então os resíduos analisados para matéria seca, matéria orgânica e nitrogênio total A determinação da digestibilidade intestinal da matéria seca não-degradada no rúmen a uma taxa de passagem de 5%/h, variou de 7,88 a 37,72%, sendo que o GD, CA e GI apresentaram as piores digestibilidades, o CC e a SI as melhores A digestibilidade da proteína não-degradada no rúmen, variou de 13,67 a 81,76%, para mesma taxa de passagem, tendo o CA e GI as menores digestibilidades, enquanto o CC e o FS as maiores digestibilidades A matéria orgânica apresentou digestibilidade variando de 7,93 a 37,14%, também para uma taxa de passagem de 5%/h, sendo que o GD e GI foram os menos digestíveis, o CC e a SI foram os mais digestíveis
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Palavras-chave
Proteínas na nutrição animal, Alimentos, Teor protéico, Bovino, Alimentação e rações, Animal nutrition, Swine - Feeding and feed