FUCVAM: os sem-teto uruguaios na contramão do neoliberalismo

dc.contributor.advisorMachado, Eliel Ribeiro
dc.contributor.authorCabrera Alvarez, Gustavo Alberto
dc.contributor.bancaPinheiro, Jair
dc.contributor.bancaLenardão, Elsio
dc.coverage.extent155 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2024-09-10T18:58:25Z
dc.date.available2024-09-10T18:58:25Z
dc.date.issued2008-06-30
dc.description.abstractEstuda o comportamento político do movimento dos sem-teto uruguaio, organizados em torno de uma federação de cooperativas de construção de moradias por ajuda mútua chamada FUCVAM durante o período de hegemonia neoliberal dos primeiros anos do século XXI. Analisa as relações desse movimento social com o sistema político-eleitoral, em especial, com a força de esquerda Frente Ampla que governa o país desde 2005. Problematiza sobre a sua autonomia de ação em relação aos partidos de esquerda. Desde uma ótica marxista, analisa os processos históricos que desembocaram nas formações políticas atuais do Uruguai e os movimentos de acomodação do capital dentro do bloco no poder. Aponta como principais resultados: a) o extraordinário desenvolvimento do sistema político-partidário uruguaio não conseguiu evitar o surgimento de “novos” atores políticos que a partir de 1980 disputam espaços de participação não institucionalizados nas estruturas estatais; b) a ascensão do capital financeiro dentro do bloco no poder até se constituir em fração hegemônica provocou a subordinação da política habitacional à política financeira, afetando diretamente os interesses dos trabalhadores sem-teto; c) o processo de segregação urbana é uma estratégia do capital para redistribuir renda em prejuízo da classe trabalhadora; d) com a posse do governo da Frente Ampla, a partir de 2005, a burguesia uruguaia reconquistou o apoio das classes subalternas e retoma o processo de aumento de taxas de lucro; e) a retração experimentada na cena política dos setores da direita foi compensada e, até superada, com avanços no terreno ideológico que dificultam a mobilização dos setores populares e facilitam a satisfação dos interesses econômicos da burguesia. Conclui que a autonomia do movimento dos sem-teto uruguaio, pertencente à FUCVAM, encontra-se limitada pelos vínculos pessoais existentes entre seus integrantes e a Frente Ampla.
dc.description.abstractother1It studies the political movement behavior of the Uruguayans homeless, organized around a federation of houses construction’s cooperatives by mutual aid call FUCVAM during the neoliberal hegemony of the first years of XXI century. It analyses the relationship of this social movement with the political and electoral system, in particular, with the strength of the left Broad Front that ruled the country since 2005. It problemalizes about their autonomy of action with regard to the left parties. From a Marxist perspective, it examines the historical processes that finished in Uruguay's current political formations and the movements of capital’s accommodation within the bloc in power. It pointed as the main results: a) the extraordinary development of the Uruguayan-party political system failed to prevent the emergence of "new" political actors that from 1980 dispute spaces of non-institutionalized participation in state structures b) the rise of financial capital within the block in power until they constitute a hegemonic fraction caused the subordination of housing policies to financial policy, directly affecting the interests of homeless workers; c) the process of urban segregation is a strategy of capital to redistribute income to the detriment of working class; d) with the possession of the government's of the Broad Front, from 2005, the bourgeoisie Uruguayan reconquered the support of the subaltern classes and repeats the process of increasing rates of profit; e) the retraction experienced in the sectors of the right political scene was compensated and, even surpassed, with advances in the ideological field which hamper the mobilization of popular sectors and facilitate the satisfaction of the economic interests of the bourgeoisie. It concludes that the autonomy of the motion of Uruguayan’s homeless, owned by FUCVAM, is limited by personal ties between its members and the Broad Front.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/17500
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCLCH - Departamento de Ciências Sociais
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais
dc.subjectMovimentos sociais
dc.subjectNeoliberalismo
dc.subjectEstado burguês
dc.subjectFUCVAM
dc.subjectFrente ampla
dc.subject.capesCiências Humanas - Sociologia
dc.subject.keywordsSocial movements
dc.subject.keywordsNeoliberalism
dc.subject.keywordsBourgeois state
dc.subject.keywordsFUCVAM
dc.subject.keywordsBroad front
dc.titleFUCVAM: os sem-teto uruguaios na contramão do neoliberalismo
dc.title.alternativeFUCVAM: the uruguayans homeless on the wrong side of the neoliberalism
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Letras e Ciências Humanas

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