Sistematização do manejo da dor em crianças hospitalizadas e seu impacto na prática

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Resumo: Introdução: No contexto da hospitalização infantil, ao ser submetida a diversos procedimentos invasivos e dolorosos, a criança reconhece a dor como uma experiência traumática, a qual deve ser minimizada pelos profissionais de saúde por meio do seu manejo adequado Objetivo: Descrever o processo de implantação da sistematização do manejo da dor em unidade pediátrica e avaliar seu impacto na prática após implantação Método: Pesquisa Convergente Assistencial norteada pelo marco conceitual Knowledge Translation, realizada em uma Unidade Pediátrica de um hospital universitário do sul do Brasil A coleta de dados ocorreu de março a setembro de 218 e foi realizada em três etapas: promoção de encontros por meio de grupos de convergência com 66 profissionais componentes das equipes médica, de enfermagem e fisioterapia sobre o manejo da dor na criança hospitalizada; caracterização dos participantes por meio de um questionário sociodemográfico, e análise dos prontuários das crianças internadas na Unidade Pediátrica após quatro meses do início da intervenção, com o intuito de analisar o registro da dor como 5º sinal vital, a avaliação da dor com o uso de escalas instituídas no cenário de estudo, tratamento farmacológico e/ou não-farmacológico realizados e a presença de anotação profissional Estratégias motivacionais recomendadas pelo Knowledge Translation foram elaboradas pela pesquisadora com o intuito de envolver os participantes no processo de construção coletiva e manutenção do conhecimento Além disso, foi utilizado um diário de campo para anotar as percepções dos participantes sobre o manejo da dor durante os grupos de convergência Foi usada estatística descritiva para a análise dos dados Resultados: Foram analisados 7 prontuários e verificou-se que 72% das prescrições de enfermagem apresentavam registro como 5º sinal vital, 95% como dor zerada, 5% não foram utilizadas as escalas de avaliação da criança utilizadas no local da pesquisa, apenas 15,7% dos prontuários apresentavam anotação sobre a dor e 97,1% do total não apresentavam anotação sobre sua reavaliação O tratamento não-farmacológico foi realizado 69 vezes com destaque de 55,1% para amamentação Em relação às prescrições médicas analisadas, 1% continham analgesia adequada de acordo com o quadro farmacológico previamente elaborado Considerações finais: O processo de construção coletiva favoreceu o envolvimento dos profissionais às medidas adotadas para o controle e alívio da dor, fundamental para que as mudanças sejam incorporadas à prática do cuidado pediátrico

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Palavras-chave

Crianças, Tratamento, Aprendizagem baseada em problemas, Doenças, Dor em crianças, Children - Treatment, Problem-based learning - Diseases, Pain in children, Pediatric nursing

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