Efeito do treinamento intervalado de alta intensidade na composição corporal de mulheres na pós-menopausa
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Galera, Beatriz Simões
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Resumo
Resumo: Tem sido demonstrado que o exercício intervalado de alta intensidade (HIIT) provoca uma série de modificações em algumas variavéis da composição corporal No entanto, não há na literatura a comprovação dos efeitos em mulheres pós-menopausadas, justifica-se indispensável já que nessa fase da vida da mulher ocorre inúmeras mudanças na composição corporal que causam prejuízos graves a sua saúde O objetivo do estudo foi analisar o efeito do HIIT na composição corporal de mulheres pós-menopausadas Dezesseis mulheres pós-menopausadas (51 ± 2 anos; 68,1 ± 1,2 Kg e 27,2 ± 3,7 Kg/m2), foram aleatorizadas por IMC em dois grupos, sendo eles grupo HIIT (HIIT – intervenção de 8 semanas com HIIT, tiros de 3 segundos com intervalos variáveis de 2 minutos a 2 minutos e 3 segundos entre os mesmos) e grupo controle (CO – palestra educativa e alongamento) Foram realizadas medidas antropométricas (massa corporal, estatura, IMC, perímetros corporais) , de bioimpedância e de DEXA para avaliação da composição corporal antes e após a intervenção proposta Não houve alteração significante entre os grupos em decorrência do treino nos parâmetros antropométricos e de bioimpedância A DEXA demonstrou redução significante de gordura ginóide (COpre= 485 ± 1142 COpos= 4942 ± 1123; HIITpre= 5563 ± 139 HIITpos= 5399 ± 132; p= ,46) e aumento da densidade mineral óssea da pelve (COpre= 1,65 ± ,48, COpos= 1,56 ± ,59; HIITpre= 1,69 ± ,75 HIITpos= 1,88 ± ,68; p= ,39) somente no grupo HIIT Além de um aumento no VO2max nas voluntárias do grupo HIIT (COpre= 41,9 ± 5,8 COpos= 43,5 ± 4,4; HIITpre= 43,5 ± 4,9 HIITpos= 48,2 ± 3,5 mlkg-1min-1, p= ,44) O HIIT foi efetivo na redução da gordura ginóide, aumento da densidade mineral óssea da pelve e do VO2max
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Palavras-chave
Treinamento intervalado, Corpo, Composição, Pós-menopausa, Body composition, Postmenopause