Crenças e atitudes linguísticas de professores de escolas públicas de Rolândia-PR

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Silva, Nayara Maira da

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Resumo

Resumo: O papel das instituições de ensino é o de levar os estudantes a se integrarem às variadas formas linguísticas de comunicação Nesse sentido, um processo preconceituoso de ensino-aprendizagem em relação às variantes linguísticas existentes na Língua Portuguesa não pode ser desencadeado no ambiente escolar Com base nos avanços nas pesquisas realizadas no ambiente acadêmico (CAMACHO (1988); BORTONI-RICARDO (24; 25), BAGNO (27), FARACO (28), CYRANKA (27; 214; 216), entre muitas outras, é sabido que a variação linguística deve ser inserida nos conteúdos da disciplina de LP a fim de evidenciar os diversos usos da linguagem e de pensar em um ensino a partir da variação linguística, considerando os seus fenômenos variáveis, reconhecendo, de fato, a variedade de normas, a variação que atinge todas as variedades da língua, inclusive a variedade culta Assim sendo, o objetivo desta Dissertação é investigar as crenças e as atitudes linguísticas de professores de escolas públicas do Ensino Médio da cidade de Rolândia, norte do Paraná O corpus do estudo é composto por entrevistas realizadas in loco por meio do método direto de análise (questionários) sob o ponto de vista da Sociolinguística Educacional Para tanto, nossos objetivos específicos são: (i) associar os resultados de crenças aos de atitudes encontrados pelos professores e (ii) refletir sobre a formação sociolinguística inicial e continuada desses professores As análises realizadas neste trabalho apontaram que os documentos oficiais (PCNEM e DCEs) não são suficientemente esclarecedores quando o assunto é variação linguística, e que na BNCC existe, sim, um lugar para a variação linguística, entretanto, não há uma metodologia para a aplicação didática dos temas ligados à variação Em relação às análises dos testes de crenças e atitudes, observamos que há uma tendência entre os docentes em assumir o discurso de valorização da diversidade linguística, contudo, a transposição de tal discurso para a prática em sala de aula deixa a desejar, uma vez que muitos educadores ainda apresentam crenças e atitudes que reforçam as prescrições normativas Um resultado, portanto, que mostra que ainda há um grande trabalho a ser desenvolvido nas instituições de ensino no estudo da língua materna, a fim de fornecer aos professores alternativas para o trabalho com a variação linguística no processo de ensino-aprendizagem

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Palavras-chave

Língua portuguesa, Variação, Língua portuguesa, Estudo e ensino, Sociolinguística, Portuguese language, Portuguese language, Sociolinguistics, Study and teaching, Variation

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