Efeito da magnitude e da taxa do reforço sobre a resistência do comportamento à mudança em humanos

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Resumo

Resumo: Pesquisas na Teoria do Momentum Comportamental (TMC) têm demonstrado que quanto maior a magnitude do reforço mais resistente à mudança é o comportamento em organismos não humanos No entanto, não há estudos com humanos que investigam o efeito da magnitude do reforço na resistência do comportamento à mudanças, em programas de reforço múltiplo VI VI, utilizando o paradigma proposto pela TMC O objetivo do Experimento 1 foi investigar o efeito da magnitude do reforço na resistência do comportamento à mudança com quatro universitários Nas sessões de linha de base (LB) e Teste vigorou um programa múltiplo VI VI com magnitude do reforço de R$ ,5 ou R$ ,5, com um intervalo entre componentes (IEC) de 1 s Custo da resposta (aumento do esforço físico) foi utilizado como disrrupting operation (DO), passando de ,65 N na LB para 7 ou 9 N no Teste Os resultados indicaram que a magnitude do reforço não afetou a resistência do comportamento à mudança Uma vez que no Experimento 1 havia acúmulo de valor monetário no contador durante toda a sessão, o objetivo do Experimento 2 foi verificar o efeito da magnitude do reforço sobre a resistência do comportamento à mudança com dois universitários quando o ganho monetário era feito para cada componente separadamente (ie, não havia acúmulo de valor monetário na sessão) e com um aumento no IEC de 1 s para 6 s e 18 s Novamente, os resultados sugeriram que a magnitude do reforço não afetou sistematicamente a resistência do comportamento à mudança Em função dos resultados do Experimento 2, o objetivo da primeira condição do Experimento 3 foi avaliar o efeito da magnitude do reforço sobre a resistência do comportamento à mudança com quatro universitários utilizando moedas como reforço (com magnitude de R$ ,5 ou R$ 1,) com dois participantes ou guloseimas consumidas imediatamente (na proporção de 1:3 entre os componentes do programa de reforço múltiplo VI VI) com os outros dois participantes Não houve resistência à mudança diferencial entre os componentes para nenhum dos participantes Nas condições 2 e 3 do Experimento 3 a magnitude do reforço foi substituída pela taxa de reforço (múltiplo VI 1 s VI 1 s) com os mesmos quatro participantes, utilizando moedas e guloseimas (Condição 2) e pontos trocados por dinheiro (Condição 3) O componente que forneceu maior taxa de reforço na LB (VI 1s) foi o mais resistente à mudança Discute-se que a resistência à mudança foi mais sensível à variação na taxa de reforço do que à variação na magnitude do reforço Esses resultados também foram encontrados em programas de reforço concorrentes

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Palavras-chave

Análise do comportamento, Mudança (Psicologia), Reforço (Psicologia), Persistência comportamental, Behavioral analysis, Change (Psychology), Behavioral persistence

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