Avaliação in vitro da atividade antitumoral do ácido grandiflorênico e tioidantoínas sob as linhagens celulares MCF-7, HuH7.5 e A549

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Resumo: O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, e estima-se qye seja responsável por 9,6 milhões de mortes em 218 Dentre os fatores limitantes do tratamento dos tumores malignos com medicamentos é a resistência e a baixa eficácia das terapias disponíveis, além dos efeitos colaterais que se estendem também a todo tipo celular em divisão As tioidantoínas são compostos sintéticos que apresentam efeitos biológicos, tais como: antiparasitários, antivirais, antitumorais, antioxidantes, anti-inflamatória O ácido grandiflorênico é um diterpeno, extraído da parte aérea da planta Sphagneticola trilobata, e já descrito por suas ações anti-inflamatórias, antileishmanicida, antibacteriana e antitumoral Considerando novas abordagens para o tratamento do câncer, pesquisamos o efeito desses compostos nas linhagens celulares tumorais de mama (MCF-7), de pulmão (A549) e de fígado (HuH75), bem como os prováveis mecanismos de morte envolvidos As tioidantoínas foram testadas em diferentes concentrações (25, 5 e 1 µM), através de ensaios de citotoxicidade pelo MTT, vermelho neutro e azul de tripan, sob as celulas MCF-7 e hemácias ovinas A avaliação do volume celular e análise do ciclo celular foi realizada por citometria de fluxo, e análises de fluorescência para determinação do mecanismo de morte induzido pelas tioidantoínas Três experimentos independentes foram realizados, cada um em triplicata O tratamento com as tioidantoínas promoveu a morte das células tumorais de mama MCF-7, porém não causou hemólise em hemácias ovinas O efeito citotóxico resultou no aumento da produção de ROS, e parada do ciclo celular na fase G1/G, com redução do volume celular, perda de integridade de membrana, despolarização mitocondrial e aumento da fluorescência para anexina, indicando morte celular por apoptose, e aumento da formação de vacúolos autofágicos O GFA in vitro foi avaliado quanto à citotoxicidade através do teste de avaliação mitocondrial do MTT, vermelho neutro e azul de tripan, nas linhagens tumorais MCF-7 (câncer de mama), A549 (câncer de pulmão) e HuH75 (câncer de fígado) A avaliação do volume celular foi realizada por citometria de fluxo, e análises de fluorescência para determinação do mecanismo de morte, através da exposição de fosfatidilserina, integridade de membrana, e formação de vacúolos autofágicos Foi avaliada ainda a possível indução da formação de espécies reativas de oxigênio por fluorescência O tratamento com GFA inibiu significativamente a proliferação celular nas três linhagens estudadas, que foi acompanhada de diminuição do volume celular, principalmente na concentração de 4 nM A avaliação dos mecanismos de morte mostrou que os tratamentos aumentaram: a produção de ROS, a exposição de folfatidilserina, a despolarização de membrana mitocondrial, e formação de vacúolos autofágicos Observamos que os compostos estudados se mostraram citotóxicos para as linhagens tumorais, alcançando uma indução de apoptose e autofagia nessas células, em proporções maiores que nas células normais testadas, demonstrando que os dois compostos, devem ser melhores estudados como candidatos à terapia antineoplásica

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Patologia experimental, Ácido grandiflorênico, Tioidantoínas, Câncer, Experimental pathology, Grandiflorenic acid, Thioidantoins, Cancer

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