A obscena senhora a : a de absurdo

Data

Autores

Rocha, Cleia da

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Resumo: Este trabalho pretende fazer um estudo da obra A obscena senhora D, de Hilda Hilst, focando na relação do sujeito fragmentado consigo mesmo e com suas categorias de inserção no mundo, concebido por nós como: o outro, Deus, o tempo, a morte e a linguagem Para tratar destas questões do sujeito que se colocam como questões ontológicas, metafísicas e estéticas, recorreremos às teorias de Aristóteles, Heidegger e Albert Camus Em nossa concepção a fragmentação do sujeito origina-se de uma perda da referência transcendente, e consequentemente do afloramento da consciência de imanência e desamparo que provêm de tal constatação A derrelição na estrutura do eu, se propaga como uma manifestação absurda sobre as demais relações humanas e tem na linguagem poética sua última parada e possibilidade de salvamento do eu, ainda que momentaneamente

Descrição

Palavras-chave

Ficção brasileira, Literatura, Filosofia, Metafísica na literatura, Linguagem, Hilst, Hilda, 1930-2004 - Criticsm and interpretation, Brazilian fiction - History and criticism, Philosophy - Literature, Metaphysics in literature, Language - Philosophy

Citação