Avaliação dos parâmetros clínicos, antropométricos, metabólicos de estresse oxidativo em mulheres idosas dislipidêmicas

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dc.contributor.advisorVenturini, Danielle
dc.contributor.authorUrbano, Laudicéia Soares
dc.contributor.bancaAmarante, Marla Karine
dc.contributor.bancaOliveira, Sayonara Rangel
dc.coverage.extent97 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2025-05-14T17:09:22Z
dc.date.available2025-05-14T17:09:22Z
dc.date.issued2025-02-27
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional, especialmente no Brasil, está associado ao aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), destacando-se as doenças cardiovasculares (DCV), como principal causa de mortalidade. Em mulheres pós-menopausa, a queda de estrogênio contribui para maior dislipidemia (DLP) e estresse oxidativo (EO), fatores que elevam o risco cardiovascular. OBJETIVO: Este estudo investigou a interação entre DLP e EO em mulheres idosas, avaliando o impacto dessas condições sobre o risco cardiovascular. METODOLOGIA: Realizou-se um estudo observacional transversal com 104 mulheres idosas (=60 anos), divididas em dois grupos: controle (n=64) e DLP (n=40), conforme os critérios do Programa Nacional de Educação sobre Colesterol - Painel de Tratamento do Adulto III (NCEP-ATP III), 2002. Foram analisados indicadores antropométricos, consumo alimentar, perfil metabólico, índices de risco cardiovascular Castelli I (IC I e II) e biomarcadores de EO. RESULTADOS: Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas no peso (p=0,032), circunferência da cintura (CC) (p=0,025) e índice de massa corporal (IMC) (p=0,014), refletindo maior adiposidade no grupo com dislipidemia. Biomarcadores metabólicos mostraram níveis elevados de glicose em jejum (p=0,025) e hemoglobina glicada (HbA1c) (p=0,001) no grupo com DLP. O IC II foi significativamente menor no grupo com DLP (p=0,024), possivelmente associado ao uso de terapias hipolipemiantes. Na avaliação do consumo alimentar, observou-se uma ingestão alimentar reduzida de vitamina D no grupo dislipidêmico (p=0,007). Os biomarcadores de EO indicaram uma menor capacidade antioxidante no grupo DLP, refletida pela redução do Potencial Antioxidante Reativo Total/Ácido Úrico (TRAP/AU) (p=0,011) e da glutationa total (p=0,035). CONCLUSÃO: A DLP em mulheres idosas está associada a alterações metabólicas, como elevação da glicemia e HbA1c, aumento do EO e redução da capacidade antioxidante, elevando o risco cardiovascular. Estratégias para controle de peso, perfil lipídico, EO e glicemia são essenciais para reduzir esses riscos.
dc.description.abstractother1INTRODUCTION: Population ageing, especially in Brazil, is associated with an increase in chronic non-communicable diseases (CNCDs), with cardiovascular diseases (CVDs) standing out as the main cause of mortality. In postmenopausal women, the drop in estrogen contributes to greater dyslipidemia (DLP) and oxidative stress (OS), factors that increase cardiovascular risk. OBJECTIVE: This study investigated the interaction between DLP and OE in elderly women, assessing the impact of these conditions on cardiovascular risk. METHODOLOGY: A cross-sectional observational study was carried out with 104 elderly women (=60 years), divided into two groups: control (n=64) and DLP (n=40), according to the National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel (NCEP-ATP III) criteria (2002). Anthropometric indicators, food consumption, metabolic profile, Castelli I (CI I) and (CI II) cardiovascular risk indices and OS biomarkers were analyzed. Statistical analyses assessed differences between groups and correlations between variables. RESULTS: The results showed statistically significant differences in weight (p=0.032), waist circumference (WC) (p=0.025) and body mass index (BMI) (p=0.014), reflecting greater adiposity in the group with dyslipidemia. Metabolic biomarkers showed elevated fasting glucose levels (p=0.025) and glycated hemoglobin (HbA1c) (p=0.001) in the group with DLP. CI II was significantly lower in the DLP group (p=0.024), possibly associated with the use of lipid-lowering therapies. In the assessment of food consumption, a reduced dietary intake of vitamin D was observed in the dyslipidemic group (p=0.007). OS biomarkers indicated a lower antioxidant capacity in the DLP group, reflected by a reduction in the Total Reactive Antioxidant Potential/Uric Acid (TRAP/AU) index (p=0.011) and total glutathione (p=0.035). CONCLUSION: DLP in elderly women is associated with metabolic changes, such as increased glycemia and HbA1c, increased OES and reduced antioxidant capacity, increasing cardiovascular risk. Strategies to control weight, lipid profile, OE and glycemia are essential to reduce these risks.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18773
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCS - Departamento de Clínica Médica
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Laboratorial
dc.subjectDislipidemia
dc.subjectIdosa
dc.subjectEstresse oxidativo
dc.subjectDoença cardiovascular
dc.subject.capesCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.cnpqCiências da Saúde - Medicina
dc.subject.keywordsDyslipidemia
dc.subject.keywordsElderly
dc.subject.keywordsOxidative stress
dc.subject.keywordsCardiovascular disease
dc.titleAvaliação dos parâmetros clínicos, antropométricos, metabólicos de estresse oxidativo em mulheres idosas dislipidêmicas
dc.title.alternativeEvaluation of clinical, anthropometric and metabolic parameters and oxidative stress in dyslipidemic elderly women
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências da Saúde

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02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial