Intervenção psicoeducacional digital em pacientes com transtorno afetivo bipolar crônico : desenvolvimento e avaliação

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Reis, Adna de Moura Fereli

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Resumo

Resumo: O transtorno afetivo bipolar (TB) é uma condição frequente na população geral, acomete a população adulta jovem e, devido ao seu caráter progressivo, é muitas vezes incapacitante e refratária a tratamentos A incapacidade funcional pode ocorrer devido aos múltiplos episódios (tanto depressivos quanto maníacos) ao longo da vida, que levam a uma deterioração cognitiva A compreensão das fases de evolução, de seus estágios e gravidades inerentes, modula as intervenções farmacológicas e psicossociais mais adequadas Sendo assim, essa pesquisa objetivou desenvolver e aplicar uma ferramenta digital (APP) adjuntiva ao tratamento convencional e avaliar qual sua contribuição para qualidade de vida e adesão ao tratamento de pacientes com TB Para isso foi utilizado o delineamento quase experimental, que ocorreu em duas etapas: (1) desenvolvimento do instrumento -APP- que foi registrado pela Agência de Inovação Tecnológica – UEL, de fácil uso e atrativo; (2) aplicação da ferramenta em uma intervenção de 12 semanas Após o desenvolvimento do APP, uma amostra não-randomizada foi selecionada, proveniente do Ambulatório de Psiquiatria do Ambulatório de Especialidades Clínicas do Hospital Universitário de Londrina Foram realizados questionário sócio-demográfico e clínico, além da aplicação das seguintes escalas: Escala de Avaliação de Depressão de Hamilton de 17 itens (HDRS17), Escala de Avaliação de Mania (YMRS), Questionário de Trauma Infantil (CTQ), Escala de Incapacidade de Sheehan (SDS), Escala de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-brief) e Escala de Adesão ao Tratamento (MARS) Tais escalas foram aplicadas pré e pós-intervenção Após a intervenção, a amostra foi dividida em dois grupos, os aderentes à intervenção e os não-aderentes Como resultados principais tivemos, além da construção de um aplicativo, uma melhora nos escores de qualidade de vida no grupo aderente ao uso do APP Entendemos que a intervenção digital tem aplicabilidade clínica e poderá ser utilizada em pesquisas futuras

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Palavras-chave

Transtorno bipolar, Qualidade de vida, Aplicativos móveis, Cooperação do paciente, Manic-depressive illness, Quality of life, Mobile apps, Patient compliance

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