Identificação de novos locos de resistência à ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) em soja (Glycine max)

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Resumo: No Brasil, a ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, vem provocando perdas de produtividade e aumento no custo de produção pelo uso intensivo de fungicidas em lavouras de soja A utilização de variedades resistentes é uma ferramenta importante no combate à doença Atualmente existem cinco locos relatados contendo genes de resistência à doença, denominados rpp1 a rpp5 A resistência conferida por alguns genes presentes nos locos rpp1 e rpp3 foi quebrada, no Brasil, por uma nova raça do fungo O presente estudo teve como objetivo realizar testes de alelismo entre fontes de resistência identificadas no banco de germoplasma da Embrapa Soja e que não mapeiam nos locos rpp2 e rpp4 Para tanto, 2 fontes cujos genes de resistência mapeiam fora dos locos rpp2 e rpp4 (Laperuta, 27) foram separados em um grupo com quatro testadoras cruzadas entre si e com o outro grupo composto pelas outras 16 fontes As gerações parentais e F2 derivadas desses cruzamentos foram inoculadas e avaliadas em casa-de-vegetação Cada planta foi classificada de acordo com a reação de resistência (lesões RB) ou de suscetibilidade (lesões TAN) Com base na ausência de segregação ou no padrão de segregação observados na geração F2, foi possível concluir que das quatro fontes utilizadas como testadoras, três delas (PI 2487 ou “Kinoshita”, PI 2526 ou “Shira Nui” e GC 8458-18-4) possuem pelo menos um gene de resistência no mesmo grupo de ligação (GL), enquanto a outra testadora (PI 23398 ou “Abura”) possui um gene de resistência em loco independente Das demais fontes testadas, duas delas (PI 416764 e PI 423966) pertencem ao grupo da “Kinoshita”, três (PI 41681, PI 417421 e PI 398777) pertencem ao grupo da “Abura”, e cinco (PI 397618TC1, PI 41774, PI 41753, Nova Santa Rosa e Hyuuga) obtiveram segregação independente em relação ao grupo da “Kinoshita” e “Abura”, indicando que apresentam pelo menos um gene de resistência segregando independentemente em relação aos GL testados As fontes GC 8458-21-4 e GC 8451-9-1 não segregaram em cruzamentos com a testadora GC8458-18-4 enquanto a PI416819 não segrega com a testadora PI 2526, as quais devem conter pelo menos um gene próximo ao GL da “Kinoshita” Outras três fontes (PI 47194, PI 2455 e PI 417115) não segregam em cruzamentos com “Abura”, mas não foi possível concluir sobre o GL já que a PI 47194 também não segrega com o grupo “Kinoshita”, enquanto a PI 2455 também não segrega com as 16 testadoras PI 2526 e PI 2487 do grupo da “Kinoshita” e, finalmente, a PI 417115 também não segrega com a PI 2487 do grupo da “Kinoshita” É possível, em função desses resultados, que estejamos lidando com um novo grupo de genes de resistência a doenças, no GL N

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Palavras-chave

Genética vegetal, Soja, Biologia molecular, Fungos fitopatogênicos, Plant genetics, Soybean, Phytopathogenic fungi, Molecular biology

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