Resposta oxidativa e viabilidade da célula de carcinoma papilífero de tireoide, k1, após tratamento indireto com plasma físico frio
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Lens, Hannah Hamada Mendonça
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Resumo
Resumo: O carcinoma de tireoide é considerado o tipo mais comum de câncer endócrino e uma das neoplasias que mais cresce em número de diagnósticos A incidência aumenta a cada ano, sendo o carcinoma papilífero de tireoide (CPT) o tipo mais prevalente A K1, diferentemente de outras linhagens, possui uma mutação em BRAF (V6E), que representa grande parte dos casos de CPT, e proteína p53 ativa, culminando numa linhagem única de carcinoma tireoidiano A linhagem de células de CPT- K1, é uma das linhagens que possui o menor número de estudos que discutem sua interação com espécies reativas (ER), pouco sabendo-se sobre ela nesse cenário O efeito das ER em células tumorais pode desempenhar papel tanto pró quanto anti-tumoral, justificando a necessidade de investigar o comportamento de carcinomas frente às espécies reativas Este trabalho teve como objetivo compreender os efeitos do tratamento indireto com plasma frio atmosférico de argônio, um gerador de ER mistas, na K1 Este plasma físico é um potente produtor de ER, principalmente peróxido de hidrogênio e espécies reativas de nitrogênio (ERN) Foi avaliado o comportamento da K1 com a terapia indireta com plasma e com cada uma dessas espécies por meio da caracterização tanto da viabilidade quanto do balanço redox das células de CPT Os tempos de irradiação (3, 6 e 12 segundos) com o plasma frio atmosférico, afetaram a K1 de forma a diminuir sua viabilidade, principalmente o tempo de 12 segundos (p<,1), e aumentar o estresse sofrido de forma significativa (p<,1) em todos os tempos Os resultados também mostraram que apenas altas concentrações de peróxido de hidrogênio (18µM) e nitroprussiato de sódio (doador de ERN) (4µM), foram capazes de afetar a célula K1 isoladamente, mostrando diminuições significativas (p<,5) nos parâmetros de viabilidade, tanto proliferativo quanto metabólico, e de estresse oxidativo sofrido pelas células (p<,5) É possível concluir, portanto, que a linhagem K1 sofre diminuição da viabilidade celular e aumento do estresse oxidativo com o tratamento indireto com plasma frio, principalmente no tempo de irradiação maior (12 segundos), conferindo ao plasma físico frio uma nova possibilidade terapêutica O peróxido de hidrogênio e as ERN também afetam a célula, isoladamente, principalmente em altas concentrações
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Palavras-chave
Carcinoma papilífero de tireóide, Água oxigenada, Plasma físico frio, Tireóide, Doenças, Papillary thyroid carcinoma, Hydrogen peroxide, Diseases, Thyroid gland