O universo simbólico na viagem de Mãe, materno mar : nos trilhos do imaginário bantu

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Resumo

Resumo: A presente pesquisa busca, por meio da literatura, reconhecer elementos da cultura africana, particularmente de Angola, cujas marcas de matriz bantu estão presentes na formação cultural brasileira A obra escolhida como corpus, Mãe, Materno Mar, de Boaventura Cardoso, desenovela os fios da narrativa, em cujo tecido dialogam modernidade e tradição, tendo, sobretudo no imaginário bantu, esse processo interlocutório com a memória do povo, o que permite a permanência da tradição e a afirmação de uma identidade, por tanto tempo sufocada pela opressão colonialista As peculiaridades da cultura bantu, em seus aspectos também religiosos, e o universo simbólico que reveste a narrativa servem de base para a compreensão das correspondências do inconsciente com o imaginário e a memória do povo angolano Como se trata de uma obra em que a História se transfigura em uma viagem alegórica no microcosmo da sociedade angolana, encontra-se, no engajamento, uma literatura empenhada, mas reconhecidamente arte, cujo compromisso com sua escrita em processo permite recontar a história de seu povo, quem sabe reavivando as esperanças que porventura se dispersaram pelo caminho

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Palavras-chave

Literatura angolana (Português), História e crítica, Cultura bantu, Imaginário bantu, Narrativas, Angolan literature (Portuguese), History and criticism, Bantu culture, Imaginary Bantu, Narratives, Identity

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