"As academias de Sião" : uma desconstrução do paradigma da androginia balzaquiana

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Letraspt_BR
dataload.filenamenourau4813.pdfpt_BR
dataload.handlemapped123456789/181pt_BR
dataload.idpergamum149343pt_BR
dataload.idvirtuanourauvtls000209400pt_BR
dataload.idvirtuapergamumvtls000209400pt_BR
dataload.idvirtuapergamum.sameurlnourauSIMpt_BR
dataload.linknourauhttp://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000209400pt_BR
dataload.linknourau.regularSIMpt_BR
dataload.linknourau.retificadohttp://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000209400pt_BR
dataload.linknourau.size64.00pt_BR
dc.contributor.advisorSantos, Adilson dos [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorSantos, Cíntia Machadopt_BR
dc.contributor.bancaLima, Sheila Oliveira dept_BR
dc.contributor.bancaAlves, Regina Célia dos Santospt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:04:18Z
dc.date.available2024-05-01T14:04:18Z
dc.date.created2016.00pt_BR
dc.date.defesa31.10.2016pt_BR
dc.description.abstractResumo: O arquétipo do andrógino constitui, de acordo o Dicionário de símbolos (212), de Chevalier e Gheerbrant, a figuração antropomórfica do ovo cósmico encontrada no alvorecer de toda cosmogonia, como também no final de toda escatologia, figurando nas mitologias de todas as culturas ao redor do mundo; caracterizando, sobretudo, uma espécie original de ser humano e um ideal de perfeição a ser alcançado/restaurado pela espécie humana Paradoxalmente a esta noção de totalidade e perfeição, Miguet (22) afirma que a figura arquetípica do andrógino evoca também a imagem da cisão do ser em termos cosmogônicos, resultante de uma queda que distancia o indivíduo da divindade Neste sentido, o andrógino personifica, de igual maneira, tanto a integralidade do homem, quanto a noção da dualidade de um mundo das aparências, a ânsia de salvação e de restauração da fusão com a realidade divina, a busca pela unicidade fundamental Como trabalho vinculado ao projeto O fantástico na contística do século XIX, coordenado pelo docente Adilson dos Santos, no Programa de Pós-Graduação em Letras, área de concentração de Estudos Literários, na linha de pesquisa de Literatura comparada, esta análise teve como objetivo realizar a leitura comparativa das obras Seráfita (1836) e “As academias de Sião” (1884), tomando como base o texto balzaquiano, tido como paradigma da representação da androginia na literatura para aprofundar a análise do símbolo no conto machadiano Na literatura, o grande modelo de representação do andrógino é Seráfita, do escritor francês Honoré de Balzac O texto balzaquiano não deixa dúvidas quanto ao caráter judaico-cristão na sua concepção do percurso do homem para realização da perfeição espiritual, e também da sua incapacidade para acessar a real natureza do mundo e da divindade, trazendo por traz do tema uma perspectiva doutrinária e pedagógica, especialmente no que tange ao papel da mulher na sociedade Apesar de se contrapor marcadamente ao andrógino paradigmático balzaquiano, o andrógino de Machado de Assis traz em si elementos arquetípicos da representação que marcam tanto referência ao mito quanto sua relação com o romance do escritor francês Deste modo, as confluências entre os textos aqui comparados, a saber, o tema da androginia, a ênfase na face feminina deste andrógino e a evocação da capacidade da ciência e da razão humana em responder a determinadas questões revelam duas diferentes percepções da realidade social e ideológica do século XIX Enquanto Balzac defende os pressupostos cientificistas e deterministas tanto no delineamento das suas personagens como na estrutura da sua narrativa, Machado de Assis os desestabiliza, delineando, de modo dissimulado e oblíquo como lhe é característico, uma crítica tanto ao cientificismo como à própria estética realista em seus aspectos doutrinador, simplificador da realidade e deterministapt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The androgynous archetype is, according to the Dictionary of symbols (212), by Chevalier and Gheerbrant, the anthropomorphic figuration of the cosmic egg found at the dawn of every cosmogony, as well as at the end of all eschatology, appearing in the mythologies of all cultures around the world; it characterizes, above all, an original kind of human being and an ideal of perfection to be achieved / restored by the human species Paradoxically to this notion of totality and perfection, Miguet (22) affirms that the archetypal figure of the androgyne also evokes the image of the breakup of being in cosmogonic terms resulting from a fall that distance the individual divinity In this sense, the androgynous embodies, in the same way both the completeness of man, as the notion of duality of a world of appearances, the yearning for salvation and restoration of the fusion with the divine reality, the search for fundamental uniqueness Linked to the project Fantastic in contística the nineteenth century, coordinated by teacher Adilson dos Santos, at the Pos-graduate in Letters Program, concentration area of Literary Studies in the Literature of comparative research line, this analysis is aimed at making comparative reading of the works Seráphita (1836) and The Zion academies (1884), based on the Balzac text, considered an androgyny representation paradigm in the literature, to deepen the symbol analysis in Machado's tale In the literature, the great androgynous representation model is Seráphita, written by the french writer Honoré de Balzac The Balzac text leaves no doubt about the Judeo-Christian character in its conception of the man's journey to the realization of spiritual perfection, and also its inability to access the real nature of the world and divinity, bringing behind the theme a doctrinal and pedagogic perspective, especially regarding the role of women in society Although markedly counter the androgynous paradigm of Balzac, androgynous of Machado de Assis brings itself archetypal elements of representation that mark both with the myth as its relationship with the novel by the french writer Thus, the confluences between the texts here compared, namely the theme of androgyny, the emphasis on the female face of the androgynous and the evocation of science capacity and of human reason to answer certain questions reveal two different perceptions of social reality and ideological from nineteenth century While Balzac defends the scientistic and determinist assumptions, both in the design of their characters as the structure of his narrative, Machado de Assis destabilizes them, on a concealed and obliquely way, as it is his characteristic This is a critical both to scientism as the very realistic aesthetic in their doctrinaire aspects of reality, simplifying reality and deterministicpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/12937
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameLetraspt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectFrancesa e brasileirapt_BR
dc.subjectLiteratura comparadapt_BR
dc.subjectBrasileira e francesapt_BR
dc.subjectAndroginia (Psicologia)pt_BR
dc.subjectDoppelgängerspt_BR
dc.title"As academias de Sião" : uma desconstrução do paradigma da androginia balzaquianapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
4813.pdf
Tamanho:
592.06 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format