Rede Mãe Paranaense : avaliação da implementação na atenção primária à saúde
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Teixeira, Renata Andrade
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Resumo
Resumo: Para a redução da fragmentação da assistência nos diferentes cenários do Sistema Único de Saúde, o Ministério da Saúde instituiu as Redes de Atenção à Saúde Nessa perspectiva, em 211, a Rede Cegonha e, a partir desta, em 212, a Rede Mãe Paranaense (RMP) foram implantadas no intuito de superar os desafios da assistência materno-infantil no país, nos níveis primário, secundário e terciário Considerando que além da instituição de novos programas ou ações no sistema de saúde também se faz necessário avaliá-los, o presente estudo objetivou avaliar a implementação da Rede Mãe Paranaense na atenção primária à saúde (APS) Trata-se de um estudo quantitativo e qualitativo realizado em municípios da 9ª Regional de Saúde (RS), de Foz do Iguaçu, da 1ª RS, de Cascavel, e da 17ª RS, de Londrina, Paraná, Brasil, um recorte do projeto multicêntrico financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ‘Análise do Processo de Implantação e Desenvolvimento do Programa Rede Mãe Paranaense’ O quantitativo foi do tipo retrospectivo transversal para analisar fatores que influenciaram antes (21 a 211) e após (212 a 213) a implantação da Rede nas três RS utilizando os sistemas de informação ministeriais e regionais Já a abordagem qualitativa foi realizada à luz da Fenomenologia Social de Alfred Schütz para compreender a vivência de gestores, enfermeiros e médicos da APS na implementação da Rede na 17ª RS Identificou-se variáveis preditoras da influência do Índice de Implementação (F18,21=3185,179;p<,1), com excelente ajuste e predição no modelo (AIC=-394,44) evidenciando influência positiva na implementação: número de consultas =7 e início no 1º trimestre, classificação de risco habitual, contratualização de risco habitual e alto risco e vacinação adequada em =1 ano de idade Nas regionais verificou-se diferenças estatísticas significativas (F6,156=129,14;p=,), médias semelhantes (p>,5) e equivalência entre todos municípios Participaram da pesquisa 44 profissionais de 1 municípios da 17ª RS, sendo 1 gestores, 12 enfermeiros e 22 médicos As características biográficas incluíram: idade entre 25 a 65 anos e tempo de trabalho na APS de cinco a 2 anos A formação dos gestores foi diversificada com atuação em enfermagem (enfermeiro e técnico de enfermagem), geografia e contabilidade Os depoimentos resultaram em um contexto de significados, vivenciados pelos profissionais das diferentes classes profissionais em seu cotidiano de cuidado à mulher e criança e se mostrou, a partir de uma complexa trama estrutural e assistencial os “motivos porque” e expectativa dos “motivos para” na implementação da Rede A RMP veio como uma proposta fundamentada para a melhoria da qualidade da assistência materno-infantil, com novos rearranjos por meio da regionalização para garantir acesso, integralidade e resolubilidade Apreendeu-se que a reorganização e (re)estruturação da Rede trouxeram propostas positivas para o sistema de apoio, contudo falhas no sistema logístico de referência e contrarreferência ainda precisam ser melhorados
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Palavras-chave
Enfermagem, Serviços de saúde comunitária, Avaliação, Enfermagem em saúde pública, Nursing, Evaluation, Public health nursing, Community health services