Aspectos citogenéticos e moleculares em três espécies de Hypostomini (Siluriformes, Loricariidae)

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Resumo: Loricariidae é considerada uma das famílias de peixes mais diversas na região Neotropical As variações exibidas por seus representantes, popularmente conhecidos como “cascudos”, estendem-se do nível intraespecífico ao populacional, o que dificulta o estabelecimento de filogenias, e estimativas da real diversidade dentro deste grupo Recentemente, uma nova hipótese filogenética foi proposta, na qual, houve uma reorganização ao nível de subfamílias e tribos Hypostomini, abordada no presente estudo, deixou o status de monogenérica e passou a ser representada por Hypostomus e Pterygoplichthys Desta forma, a fim de ampliar os dados citogenéticos existentes para estes dois gêneros, foram realizadas análises cromossômicas em espécimes de Hypostomus boulengeri, Hypostomus ancistroides, e Pterygoplichthys ambrosettii Todos os espécimes de H ancistroides, e H boulengeri, apresentaram o 2n=68, Ag-RONs múltiplas confirmadas pelo mapeamento físico com DNAr 18S, e sítios de DNAr 18S e 5S localizados em pares de cromossomos distintos Porém, existiram características que possibilitaram a separação destas espécies, feito as fórmulas cariotípicas (FCs), o número dos sítios de Ag-RON e DNAr 18S, o tipo de cromossomo portador do sítio de DNAr 5S, e a maior quantidade de regiões heterocromáticas em H boulengeri Os exemplares de P ambrosettii apresentaram o 2n=52, Ag-RONs simples com heteromorfismo de tamanho confirmadas pelo mapeamento físico com DNAr 18S, sítios de DNAr 18 e 5S em um mesmo par cromossômico, e regiões heterocromáticas localizadas principalmente na região terminal dos cromossomos Diferenças nas FCs podem indicar a ocorrência de rearranjos cromossômicos do tipo inversão pericêntrica, que alteram a o tipo cromossômico sem modificar o número diploide, enquanto que polimorfismos em sítios de DNAs ribossômicos podem refletir a ocorrência de crossing over desigual, amplificações e/ou transposições De fato, o isolamento do DNAr 5S de H boulengeri possibilitou a identificação de elementos dentro da região espaçadora, que poderiam explicar as diferenças observadas em posição e tamanho destas repetições em um genoma Dentre eles, sequências repetitivas que podem ter sido originadas por duplicações; regiões que podem formar estruturas secundárias e favorecer a ocorrência de rearranjos genômicos, e elementos transponíveis Além disso, a caracterização desta sequência possibilita a utilização dos clones para mapeamento físico em estudos futuros

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Palavras-chave

Peixe, Citogenética, Mapeamento cromossômico, DNA, Fish, Chromosome mapping, Cytogenetics

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