Avaliação toxicológica e antioxidante da Passiflora incarnata em ratas tratadas durante a gestação e lactação
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Boll, Karine Maria
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Resumo: A Passiflora incarnata é comercializada em muitos países como um produto fitoterápico Embora a bula da maioria dos fitoterápicos recomende que eles sejam usados sob supervisão médica, estudos sobre a toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento desses produtos são raros e não obrigatórios para fins regulatórios Neste estudo, realizamos uma avaliação da toxicidade reprodutiva da P incarnata administrada a ratas Wistar (3 ou 3mg/kg, gavagem) durante a gestação e lactação Além disso, considerando as propriedades antioxidantes que têm sido atribuídas aos flavonoides presentes no gênero Passiflora, também foi avaliado o equilíbrio antioxidante/prooxidante no plasma destas fêmeas e conduzido um teste in vitro para avaliar o potencial antioxidante O tratamento com P incarnata não influenciou o peso corporal das fêmeas, bem como indicadores de toxicidade reprodutiva (perdas pós-implantação, número de filhotes vivos e peso da ninhada) e os parâmetros de função hepática (albumina, AST, ALT, GGT) A propriedade antioxidante da P incarnata foi evidenciada tanto in vivo (aumento do potencial antioxidante total plasmático) e in vitro (diminuição do burst respiratório em neutrófilos) Os resultados deste estudo indicam que, nas condições experimentais avaliadas, o tratamento com P incarnata durante a gestação e lactação apresentou efeito antioxidante, na ausência de toxicidade reprodutiva materna
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Palavras-chave
Passiflora, Fitoterapia, Gravidez, Plantas medicinais, Toxicidade reprodutiva, Phytotherapy in pregnancy, Medicinal plants, Passifloracea