Espaços de risco à saúde bucal por teores de flúor em águas superficiais e subterrâneas em Londrina - PR (2008 - 2012)

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Ross, Aline

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Resumo: Esta pesquisa objetivou identificar os espaços de risco à saúde bucal por exposição à teores de flúor na água de consumo, no município de Londrina, a partir de 18 pontos amostrais de águas superficiais tratadas (666), subterrâneas tratadas (19) e subterrâneas naturais (35), coletadas durante os anos de 28 e 212 Os espaços de risco à saúde bucal por teores de flúor correspondem ao conjunto de hábitos e costumes (fluoretação da água) que somados às características naturais do ambiente (teor natural dissolvido de flúor) podem expor a população a determinados agravos de saúde, por reunir concentração de flúor em água maiores que ,8 mg/L (por excesso) ou menores que ,5mg/L (insuficiência) Para a realização do presente trabalho foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico, sistematização dos dados, estudo dos parâmetros e legislações vigentes, correlação com os índices adequados para consumo em Londrina (entre ,5 e ,8 mg/L), aplicação de estatística com percentis e a confecção de materiais cartográficos Verificou-se trinta e um espaços de risco à saúde bucal por exposição a teores de flúor superiores a ,8 mg/L, três por águas subterrâneas naturais (Centro Histórico e bairros Petrópolis e Champagnat), com a maior concentração (2,38 mg/L), e os demais por águas superficiais tratadas localizados nos bairros Cinco Conjuntos, Parigot de Souza, Antares, Lindóia, Leonor, União da Vitória, entre outros Diversos espaços de risco por teores de flúor menores que ,5 mg/L foram identificados, principalmente no Centro Histórico e demais áreas que utilizam-se de águas subterrâneas para abastecimento, seja tratada ou natural Os espaços que não apresentam a possibilidade da manifestação da fluorose dentária por consumo, bem como são menos susceptíveis à manifestação da cárie dental na população são predominantemente espaços em que a água de consumo, superficial ou subterrânea, foi fluoretada, como nos bairros Cafezal, Parque das Indústrias, Califórnia, Brasília, Petrópolis, Alpes, Bandeirantes, entre outros Embora as águas superficiais tratadas sejam as mais adequadas em relação ao consumo de flúor em água, 25% das amostras apresentaram teores superiores à ,8 mg/L de flúor, que ao longo do tempo, pode comprometer a saúde bucal da população

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Palavras-chave

Água, Fluoretação, Paraná, Doenças causadas pelo ambiente, Geografia médica, Environmentally induced diseases, Water, Fluoridation, Paraná, Hydrogeochemistry, Public health, Geography, Paraná, Oral health care, Medical geography

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