A função crítica do ócio: a educação no período intermediário de Nietzsche
Data
2023-04-14
Autores
Mazamboni, Gabriel
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Ao abandonar os ideais de Schopenhauer e Wagner, sobretudo por identificar neles a reproducao de aspectos nocivos da Modernidade, Nietzsche escreve Humano, Demasiado Humano e inaugura uma nova fase em sua filosofia, que pode se caracterizar como uma reconciliacao com a ciencia a fim de combater a influencia moral, religiosa e metafisica para a construcao de uma cultura superior que toma a Grecia Antiga como aspiracao. Em um aforismo intitulado Em favor dos ociosos, Nietzsche expoe a decadencia dos eruditos e dos chamados “homens ativos” e a incapacidade destes de fruir uma vida contemplativa. A partir da valorizacao que o filosofo concebe ao ocio e a contemplacao, intende-se mapear suas concepcoes de modo a inseri-las no problema da educacao oriunda da Modernidade, questionar sua relevancia no Cultivo de Si, discutir a figura do espirito livre neste ambito, e identificar a ambiguidade da ciencia no periodo intermediario de sua producao tomando o perspectivismo como parametro.
Descrição
Palavras-chave
Nietzsche, Ócio, Educação, Cultivo de Si, Espírito livre.