Cora Coralina : cartografias da memória

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Resumo

Resumo: A memória, como fonte de conhecimento, constitui um recurso freqüentemente adotado para criação literária Tal recurso explica-se por se reconhecer a importância do ato de rememorar, na obtenção de um panorama cultural das experiências vivenciadas por um indivíduo ou grupo em determinada época A presente pesquisa pretende observar de que forma o tema é tratado na obra de Cora Coralina, no intuito de verificar como a escritora realiza a transposição da memória em seus múltiplos aspectos, para a criação literária A visão crítica da realidade faz sua escritura transcender o registro puro e simples de uma memória nostálgica, levando os leitores a reconstituir uma cartografia histórico-social circunscrita a um tempo: Goiás, vista como metáfora do Brasil, no início do século XX Memória como registro de um tempo, vindo expressa através de sua recuperação pelo veio sócio-cultural, mas sempre através de uma visão que recupera a versão dos menos representáveis Para tal pesquisa, consideram-se indispensáveis às leituras: Maurice Halbwachs (A Memória Coletiva), Ecléa Bosi (Memória e Sociedade: lembranças de velhos); além do estudo filósofo Merleau-Ponty a respeito da percepção, Lúcia Castelo Branco (A Mulher Escrita), que realiza reflexões a respeito da condição feminina Também estará presente o estudo de Gilberto Freyre; este último para dar conta da especificidade de nossa formação histórico-cultural

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Palavras-chave

Literatura brasileira, História e crítica, Memória, Mulheres na literatura, Women in literature, Memory, Brazilian literature, History and criticism

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