"No caos ninguém é cidadão" : uma análise sobre o poder simbólico da Polícia Militar na região de Vitória/ES

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Sociologiapt_BR
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dc.contributor.advisorLopes, Cleber da Silva [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorBachett, Herbertpt_BR
dc.contributor.bancaMuniz, Jacqueline de Oliveirapt_BR
dc.contributor.bancaCaruso, Haydée Glória Cruzpt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T12:14:18Z
dc.date.available2024-05-01T12:14:18Z
dc.date.created2021.00pt_BR
dc.date.defesa10.03.2021pt_BR
dc.description.abstractResumo: A avaliação do público sobre a polícia tem crescentemente despertado a atenção dos cientistas sociais de todo o mundo, uma vez que compreender os termos de sua aceitação perante o público é essencial para as agências fornecerem um serviço policial efetivo Entretanto, ainda sabemos pouco sobre as percepções sociais e o valor cultural da polícia no Brasil O objetivo deste trabalho é analisar a representação popular sobre a Polícia Militar, responsável pelo policiamento ostensivo no Brasil, de modo a compreender como é assimilada e expressada por seu público É realizado um estudo de caso com os moradores de Vitória/ES e região, que vivenciaram recentemente a ausência da Polícia Militar durante o período em que ocorreu um movimento paredista no Espírito Santo Na expectativa de dar voz a diferentes perspectivas sobre a polícia no interior da mesma região, os entrevistados foram escolhidos a partir de tipos ideais de moradores, segundo as variáveis de renda média mensal, exposição a eventos criminais e condições socioespaciais Como os moradores de diferentes regiões e sociabilidades assimilam e avaliam a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES)? Através de quais estruturas ideológicas a PMES é expressada por seu público? A hipótese é que os entrevistados de estrato socioeconômico superior avaliem a polícia prioritariamente sob estruturas morais/expressivas, uma vez que a posição privilegiada no espaço urbano e o poder de contratar os serviços e tecnologias de segurança privada lhe garantem a proteção imediata no cotidiano Em contraposição, os entrevistados de estrato socioeconômico inferior – moradores de áreas degradadas e deficitárias na mobilidade urbana e assistência dos aparelhos públicos – também avaliam a polícia em termos morais/expressivos, mas sob maior desconfiança e percepção de injustiça, visto a convivência com problemas como corrupção policial, violência urbana, enfrentamentos entre polícia e tráfico, abusos de autoridade, etc O estrato socioeconômico médio tenderia a avaliar a polícia sob os parâmetros de efetividade de seus serviços, a despeito de avaliações expressivas/morais Os resultados apontam que a hipótese foi, em grande medida, corroborada pelos dados Em resumo, os entrevistados de estrato socioeconômico inferior compreendem a PMES como uma instituição opressiva e distante, cujo papel se resume à proteção das áreas que concentram capital econômico (comércio e bairros elitizados) O estrato socioeconômico médio apresentou discursos igualmente expressivos/morais, embora tenham expressado também uma maior importância dos encontros cidadão-polícia para a avaliação da instituição, o que se aproxima da hipótese traçada No estrato socioeconômico superior, a PMES é vista principalmente sob leituras patrimonialistas, simbolizando o controle e redução das populações periféricas, vistas como produtoras de violência e cuja presença é temida nos espaços elitizados A análise indica que o poder simbólico da Polícia Militar do Espírito Santo se expressa através dos signos do privilégio de classe, da segregação socioespacial e da guerra ao crime/lei e ordempt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: The police’s public assessment has increasingly called attention of social scientists around the world, since it is essential to understand the terms of its acceptance before the public so that agencies can provide an effective police service However, we still do not know much about the social perceptions and cultural value of the police in Brazil The objective of this study is to analyze the popular representation of the Military Police, responsible for the ostensive policing in Brazil, in order to understand how it is assimilated and expressed by its public A case study is carried out with the residents of the Vitória, Espírito Santo, and its surroundings, since the population recently experienced the absence of the Military Police during a ‘strike’ in Espírito Santo state Hoping to give voice to different perspectives on the police in the countryside of the same region, the interviewees were chosen from the ideal types of residents, according to the variables of the average monthly income, exposure to criminal events and socio-spatial conditions How do residents of different regions and sociabilities assimilate and evaluate the Military Police of Espírito Santo (PMES)? Through which ideological structures is the PMES expressed by its population? The hypothesis is that the interviewees from higher socioeconomic strata evaluate the police primarily under moral/expressive structures, since the privileged position in the urban space and the power to hire private security services and technologies guarantee immediate protection in their daily lives On the other hand, interviewees from lower socioeconomic strata - residents of degraded and deficient areas regarding urban mobility and assistance from public facilities - also evaluate the police in moral/expressive terms, but under greater distrust and perception of injustice, given their coexistence with problems such as police corruption, urban violence, confrontations between police and trafficking, abuse of authority, etc The average socioeconomic strata would tend to assess the police under the parameters of the effectiveness of their services, despite expressive/moral evaluations The results show that the data extensively corroborates with the hypothesis In summary, neighborhoods of lower socioeconomic strata understand PMES as an oppressive and distant institution, whose role is limited to the protection of areas that concentrate economic capital (commerce and elite neighborhoods) The middle socioeconomic strata presented equally expressive/moral speeches, although they also expressed a greater importance of citizen-police meetings for the evaluation of the institution, which was close to the outlined hypothesis In the upper socioeconomic strata, the MPES is seen mainly under patrimonial perspective, as a symbol of the control and the reduction of peripheral populations, seen as violent and whose presence is feared in elite spaces The analysis indicates that the symbolic power of the Military Police of Espírito Santo is expressed through the signs of class privilege, socio-spatial segregation and the war on crime/law and orderpt_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/10102
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameSociologiapt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.subjectPolícia militarpt_BR
dc.subjectSimbolismopt_BR
dc.subjectPolíciapt_BR
dc.subjectConceitopt_BR
dc.subjectPoder (Ciências sociais)pt_BR
dc.subjectMilitary policept_BR
dc.subjectSymbolismpt_BR
dc.subjectConceptpt_BR
dc.subjectPower (Social sciences)pt_BR
dc.subjectPolicemenpt_BR
dc.subjectStrikes and lockoutspt_BR
dc.subjectPolicept_BR
dc.title"No caos ninguém é cidadão" : uma análise sobre o poder simbólico da Polícia Militar na região de Vitória/ESpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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