Edição clandestina : a tradução anônima d'A filosofia na alcova

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Resumo

Resumo: O presente trabalho tem como principal objeto de estudo a ‘edição privada e fora do comércio’ d’A filosofia na alcova, do Marquês de Sade O livro em questão, cujos responsáveis por sua produção abstiveram do mérito da autoria, apresentou dificuldades para a realização de uma pesquisa em História pela condição anônima de sua produção e a escassez de dados a respeito do ano e local de sua publicação Este estudo teve como intuito investigar o livro, para além do conteúdo do texto, estabelecendo conexões com a ortografia empregada, as técnicas de editoração e os materiais que foram utilizados para a confecção dos exemplares analisados, bem como as especificidades do contexto editorial brasileiro Em vista disso, dividimos nossa investigação em dois eixos principais No primeiro atentamo-nos, sobretudo, aos indícios extraídos dos próprios exemplares que possibilitaram elaborar uma hipótese de em qual período a obra foi impressa e estimar o panorama geral das condições de sua produção Enquanto no segundo eixo ressaltamos certas características das circunstâncias em que se encontravam as editoras brasileiras durante a década de 197, bem como os vestígios do livro – paratexto, alterações significativas no texto sadeano e as ideias expressas pelo marquês em seu manual à libertinagem – que nos permitiram traçar as possíveis relações entre os responsáveis pela produção do livro, a obra de Sade e o contexto histórico em que se insere a edição clandestina

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Palavras-chave

História social, Ficção francesa, Livros, Edições piratas, Social history, French fiction, Books, Pirated editions

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