Bio-óleo da pirólise de resíduo agroindustrial na obtenção de derivados como aditivo para combustível fóssil e biocombustível

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Resumo: Os resíduos agroindustriais analisados neste trabalho foram palha de cana de açúcar; bagaço de cana de açúcar, serragem de madeira de eucalipto, serragem de madeira de peroba rosa; serragem de madeira de Pinus e capim Napie Na MEV/EDS foram observadas as paredes celulares das biomassas lignocelulosicas, podendo caracterizá-las como paredes celulares espessas, com estruturas fibrosas, possuindo porosidade Na RPE, foram encontradas espécies paramagnéticas, referentes ao íon férrico (Fe3+) e a radicais livres orgânicos Na biomassa seca, sinais referentes ao fator espectroscópico g ? 2,1, sinal típico de óxidos de ferro (III) (Fe2O3) em interação com o ambiente e sinais de radicais livres orgânicos em g ? 2,3, sugerindo a presença do radical fenoxi A mistura de gramíneas (palha e bagaço de cana com capim Napie) e a serragem de eucalipto foram submetidas à pirólise rápida para obtenção de bio-óleo Os bio-óleos apresentaram também, sinal de radical livre orgânico em g ? 2,3 referente ao radical fenoxi No infravermelho (IV) foi identificada a presença de álcoois, fenóis e ácidos carboxílicos nos bio-óleos Na fluorescência, os bio-óleos possuem perfil de fluorescência correspondente a estruturas aromáticas e polares, contendo heteroátomos (Oxigênio) O bio-óleo de serragem de eucalipto foi submetido à destilação fracionada e obtido 6 frações em diferentes temperaturas Os teores de água das frações 1 ao 6 foram (43; 35; 32; 15; 7,2; 2,5 % de água, respectivamente) A cromatografia das frações apresentaram compostos dos grupamentos de ácidos carboxílicos, alcoóis, aldeídos, cetonas, fenóis e hidrocarbonetos Dentre elas, a fração 6 apresentou o maior teor de compostos fenólicos (71,65 %) e, por isso, foi a fração selecionada no estudo de antioxidantes em biodiesel A fração 6 apresentou 51,96±,87 µgmL-1 de compostos fenólicos pelo teste de fenóis totais e 415 µgmol-1 de atividade antioxidante Essa fração foi misturada ao B1 e submetida ao ensaio de estabilidade oxidativa via Rancimat, todas as misturas propostas apresentaram resultado inferior ao recomendado da ANP (6 h), sendo que a mistura contendo 1 % obteve o tempo de 3 h O bio-óleo da mistura de gramíneas foi submetido à esterificação de Fischer e o éster obtido foi misturado na gasolina tipo C nas proporções de ; 2; 5; 1 e 15 % Essas misturas foram submetidas à avaliação de emissões gasosas quando operando em motor de Ciclo OTTO As emissões dos gases de combustão (CO, HC, NOX e CO2) aumentaram com o aumento da carga em todas as misturas A fração 6 destilada do bio-óleo mostrou-se promissora no uso como antioxidante, sua concentração elevada de fenóis, possibilita seu uso na cadeia produtiva do biodiesel O éster derivado do bio-óleo apresenta boas características como aditivo na gasolina, seu uso não interferiu na emissão de gases Com isso, o bio-óleo apresenta um bom potencial para atuar como aditivo em misturas com gasolina e atuar como antioxidante no biodiesel

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Palavras-chave

Química, Biomassa, Biodiesel, Antioxidantes, Biocombustíveis, Chemistry, Biomass, Biodiesel fuels, Antioxidants, Biomass energy

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