Soroepidemiologia da leptospirose em cães domiciliados
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Benitez, Aline
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Resumo
Resumo: O cão é um importante reservatório de Leptospiras do sorovar Canicola Em áreas urbanas, devido ao seu estreito contato com o homem, os cães, principalmente os domiciliados, podem representar a maior fonte de infecção desta zoonose A utilização da prova de soroaglutinação microscópica (SAM) em inquéritos sorológicos com cães domiciliados auxilia na detecção dos sorovares circulantes no ambiente e indica os possíveis reservatórios de leptospira O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de anticorpos antileptospiras em 653 cães de 369 domicílios distribuídos na área urbana do município de Jataizinho, PR, e estudar as variáveis associadas ao risco de infecção por leptospiras nesses animais As amostras de soro foram submetidas a SAM, frente a 23 sorovares de leptospiras patogênicas Das 132/653 (2,21%) amostras de cães reagentes, 15/132 (11,36%) reagiram para mais de um sorovar e não foi possível determinar o sorovar mais provável, e das 117/132 (88,73%) que reagiram para um sorovar somente, o Canicola foi considerado o mais provável em 89 (76,7%) amostras Variáveis associadas ao risco desta doença foram investigadas através de um questionário epidemiológico aplicado a cada proprietário e os dados obtidos foram analisados pelo programa estatístico EpiInfo As variáveis significativas (p=,5) associadas à soropositividade para leptospirose nos cães domiciliados em área urbana do município de Jataizinho, PR, foram: visualizar ratos no ambiente domiciliar, animal adulto ou idoso, livre acesso do cão à rua e contato com cães errantes
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Palavras-chave
Leptospirose em animais, Cão, Doenças, Leptospirose, Epidemiologia, Leptospirosis in animals, Diseases, Dog