O fantástico do século XIX em Feriado de mim mesmo, de Santiago Nazarian

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Resumo

Resumo: Este trabalho tem o objetivo de investigar a presença do fantástico tradicional, em seu modelo expoente no século XIX, no romance contemporâeno Feriado de mim mesmo, do autor brasileiro Santiago Nazarian Para tanto, dividimos nosso estudo em duas partes Na primeira parte, valemo-nos, inicialmente, de uma revisão bibliográfica em que levantamos o pensamento de alguns proeminentes estudiosos do fantástico, sendo eles Tzvetan Todorov (197), Irène Bessière (1974), Filipe Furtado (198), Remo Ceserani (1996) e Joël Malrieu (1992) A partir das conclusões retiradas desse levantamento, estabelecemos uma metodologia de análise do fantástico, a qual se pauta na investigação de uma série de procedimentos formais e, especificamente, da personagem, do fenômeno e do espaço-tempo fantásticos Passamos, então, à segunda parte do trabalho, na qual realizamos um estudo comparativo, analisando Feriado de mim mesmo paralelamente a diversos textos canônicos do fantástico, de modo a delinear uma percepção direta das semelhanças e distinções entre o romance e o modelo recorrente do cânone Ao longo dessa análise, destacamos algumas relações entre o fantástico e a pós-modernidade, apontando essas características no romance, a fim de indicar possíveis explicações para a aplicação desse tipo de narrativa em obras contemporâneas Com isso, esperamos contribuir para uma melhor compreensão do fantástico, bem como ampliar o entendimento da obra de Nazarian, especialmente em sua representação do mundo atual

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Palavras-chave

Ficção brasileira, Realismo fantástico (Literatura), Brazilian fiction, History and criticism, Magic realism (Literature)

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