Avaliação do estresse oxidativo e fatores de risco cardiovascular em pacientes com esclerose múltipla

dataload.collectionmapped02 - Mestrado - Ciências da Saúdept_BR
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dc.contributor.advisorReiche, Edna Maria Vissoci [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Sayonara Rangelpt_BR
dc.contributor.bancaSouza, Doralina Guimarães Brumpt_BR
dc.contributor.bancaDichi, Isaíaspt_BR
dc.contributor.coadvisorSimão, Andréa Name Colado [Coorientadora]pt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:11:20Z
dc.date.available2024-05-01T14:11:20Z
dc.date.created2012.00pt_BR
dc.date.defesa05.04.2012pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, imuno-mediada, caracterizada por processo inflamatório crônico que afeta o sistema nervoso central e o estresse oxidativo têm sido implicado na patogênese da doença Além disso, alterações metabólicas foram observadas em pacientes com EM como dislipidemia, hipertensão e resistência à insulina (RI), considerados importantes fatores de risco cardiovascular O objetivo deste trabalho foi avaliar o estresse oxidativo, fatores de risco cardiovascular e mediatores inflamatórios em pacientes com EM e verificar a correlação entre estes marcadores e a progressão da doença Foram avaliados 134 pacientes com EM atendidos no Ambulatório de Neurologia do Ambulatório do Hospital de Clínicas, Londrina, Paraná, Região Sul do Brasil A gravidade da EM foi avaliada pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) O grupo controle foi composto por 196 indivíduos saudáveis, doadores de sangue do Hemocentro Regional de Londrina Em todos os indivíduos, os parâmetros idade, gênero, etnia, tabagismo e índice de massa corporal (IMC) foram controlados O estresse oxidativo foi avaliado pela formação de hidroperóxidos lipídicos iniciada por t-butil, dosagem de proteínas carbonílicas, determinação dos metabólitos do óxido nítrico (NOx), dosagem do grupamento sulfidrila de proteínas e capacidade antioxidante total do plasma (TRAP) Os marcadores bioquímicos avaliados foram os níveis séricos de ácido úrico, colesterol total, lipoproteína de baixa densidade (LDL), lipoproteina de alta densidade (HDL), triglicerídeos, níveis plasmáticos de glicose e insulina A RI foi avaliada pelo índice homeostasis model assessment (HOMA), sendo detectada quando HOMA-IR = 2,5 Níveis séricos das citocinas inflamatórias fator de necrose tumoral alfa (TNF-?), interleucina 6 (IL-6), interleucina 17 (IL-17) e interferon gama (IFN-?) foram determinados por enzimaimunoensaio Pacientes com EM apresentaram níveis plasmáticos aumentados de hidroperóxidos lipídicos (p<,1), proteínas carbonílicas (p=,217) e diminuídos de NOx (p<,1), grupamento sulfidrila de proteínas (p=,4) e TRAP (p=,1) quando comparados com o grupo controle Uma correlação positiva foi obtida entre os níveis plasmáticos de hidroperóxidos lipídicos e os valores de EDSS (r=,212, P=,14) e entre proteínas carbonílicas e EDSS (r=,221, p=,35) Os níveis séricos de ácido úrico não diferiram entre os grupos (p=,115) Pacientes com EM mostraram níveis séricos elevados de colesterol total (p=,5), LDL-colesterol (p=,3), triglicerídeos (p=,3) e diminuídos de HDL-colesterol (p=,38) comparados ao grupo controle Níveis plasmáticos de glicose não diferiram entre os indivíduos (p=,426); entretanto, pacientes com EM apresentaram níveis mais elevados de insulina (p<,1), HOMA-IR (p<,1) do que os controles, além de uma frequência de RI de 2,8 vezes maior nos pacientes com EM que no grupo controle (odds ratio: 2,781; intervalo de confiança de 95%: 1,723-4,81, p<,1) Pacientes com EM também apresentaram aumento da pressão arterial diastólica (p=5) e dos níveis séricos das citocinas IL-6, IL-17 e IFN-? (p=,9, p=,377, p=,379, respectivamente) em relação aos controles Os resultados sugerem o envolvimento do processo inflamatório crônico mediado pelas citocinas inflamatórias e do estresse oxidativo na fisiopatologia de progressão da EM Estas alterações imunológicas e metabólicas, podem explicar, em parte, a maior prevalência de RI e aumento do risco cardiovascular nestes pacientes Futuras pesquisas são necessárias para confirmar o envolvimento do estresse oxidativo na doença e considerar este componente fisiopatológico como possível alvo terapêutico no tratamento de pacientes com EM As alterações metabólicas observadas reforçam a importância da monitorização destes marcadores metabólicos em pacientes com EM, para prevenir e/ou tratar futuras comorbidades cardiovasculares que podem estar relacionadas à progressão da doença Além disto, aponta para a necessidade de desenvolvimento de pesquisas para identificação de novos biomarcadores que se correlacionem com a atividade e progressão da doençapt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a demyelinating, immune-mediated disease, characerized by chronic inflammatory proccess of the central nervous system Studies indicate that oxidative stress plays a major role in the pathogenesis of MS and reactive oxygen species (ROS) and nitrogen (RNS) have been implicated as mediators of demyelination Biochemical changes were also observed in MS patients such as dyslipidemia, hypertension, and insulin resistance (IR), considered important cardiovascular risk factors The aim this study was to evaluate oxidative stress, biochemical biomarkers and inflammatory mediators in MS patients and to verify the correlation between these biomarkers with the progression of disease The study enrolled 134 MS patients from the Neurology Outpatient of the Outpatient Clinical Hospital, Londrina, Paraná, Southern Brazil The severity of MS was evaluated by the Expanded Disability Status Scale (EDSS) The control group was composed by 196 healthy individuals, blood donors from Regional Blood Bank of Londrina The individuals were age, gender, ethnicity, smoking, and body mass index (BMI) controlled The oxidative stress biomarkers evaluated were t-butyl hydroperoxide-initiated chemiluminescence, carbonyl protein content, measurement of nitric oxide metabolites (NOx), sulfhydryl groups of protein, and plasma total antioxidant capacity (TRAP) Biochemical serum biomarkers evaluated were uric acid, total cholesterol, low density lipoproteins (LDL), high density lipoproteins (HDL), triglycerides, plasma levels of glucose, and insulin IR was evaluated by homeostasis model assessment (HOMA) and was detected when HOMA-IR = 25 The inflammatory cytokines tumor necrosis factor alpha (TNF-?), interleukin 6 (IL-6), interleukin 17 (IL-17), and interferon gamma (IFN-?) were assayed by enzyme-linked immunoassay MS patients had higher plasma levels of lipid hydroperoxide (p<1), carbonyl protein (p=217), and lower plasma levels of NOx (p<1), TRAP (p=1), and sulfhydryl group of proteins (p=4) than controls There was a positive correlation between plasma levels of hydroperoxide lipid and EDSS values (r=212, p=14) and between carbonyl protein and EDSS (r=221, p=35) Serum uric acid levels did not differ among the individuals (p=115) In relation to biochemical biomarkers, MS patients showed higher serum levels of total cholesterol (p=5), LDL-cholesterol (p=3), triglycerides (p=3), and lower HDL-cholesterol (p=38) than controls Plasma levels of glucose did not differ among the individuals (p=426); however, MS patients showed higher values of insulin (p<1) and HOMA-IR (p<1) than controls, and had 278 times more chances for developing IR than control group (odds ratio: 2781, 95% confidence interval 1723-481, p<1) In addition, MS patients showed higher diastolic blood pressure than controls (p=5), and higher serum levels of IL-6, IL-17, and IFN-? than controls (p=9, p=377, 379, respectively) These results suggest that inflammatory processes and oxidative stress play an important role in the pathophysiology and progression of MS and could explain, in part, the high IR prevalence and cardiovascular risk factor in these patients Further researchs are needed to underscore the involvement of oxidative stress in disease and consider this component as a possible pathophysiological therapeutic target in the treatment of MS patients The metabolic changes observed in MS patients underscore the importance of monitoring these biochemical biomarkers in these patients to prevent and/or to treat further cardiovascular comorbidities that mey be related with disease progression Moreover, the study shows that new researches should be developed to identify new biomarkers that correlate with the activity and progression of the diseasept_BR
dc.description.notesDissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13282
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeMestradopt_BR
dc.relation.coursenameCiências da Saúdept_BR
dc.relation.departamentCentro de Ciências da Saúdept_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.subjectEsclerose múltiplapt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectResistência à insulinapt_BR
dc.subjectInflamaçãopt_BR
dc.subjectCitocinaspt_BR
dc.subjectMultiple sclerosispt_BR
dc.subjectOxidative stresspt_BR
dc.titleAvaliação do estresse oxidativo e fatores de risco cardiovascular em pacientes com esclerose múltiplapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR

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