O amor em cartaz: um roteiro sobre a gordofobia dos filmes e as afetações nos relacionamentos amorosos vividos por mulheres gordas

dc.contributor.advisorCarvalhaes, Flávia Fernandes de
dc.contributor.authorMendroni, Bruna Lavandosk
dc.contributor.bancaSantiago, Eneida Silveira
dc.contributor.bancaJimenez-Jimenez, Maria Luisa
dc.coverage.extent170 p.
dc.coverage.spatialLondrina
dc.date.accessioned2025-05-14T13:34:28Z
dc.date.available2025-05-14T13:34:28Z
dc.date.issued2025-02-25
dc.description.abstractContextos históricos e sociais modernos estruturam noções normativas de corpo e gordofobia, que implicam em efeitos diversos na população. Esta pesquisa de mestrado problematiza impactos psicossociais de representações midiáticas do corpo gordo nas relações amorosas de mulheres gordas na atualidade. Analisa-se também vivências que marcaram a trajetória da autora como mulher e pesquisadora gorda. A partir do viés qualitativo e do percurso metodológico da cartografia sentimental, foram realizadas rodas de conversas com mulheres gordas acerca de dois filmes do circuito mainstream, a saber: “O amor é cego” (2001) e “Sierra Burgess é uma loser” (2018). Esta dissertação está dividida em quatro capítulos, nomeados como episódios. Inicialmente, são apresentados os itinerários traçados para essa dissertação. Em seguida, é retomado o debate sobre a gordofobia em interface com a normatividade do corpo, situando como o (cis)tema de sexo-gênero opera na delimitação de noções normativas de amor romântico, bem como de corpos gordos no campo da abjeção. No episódio seguinte, problematiza-se modos como noções de corpos e gênero se articulam como produção também tecnológicas. Para tanto, a mídia, mais especificamente o cinema, é situada como tecnologias de gênero, ressaltando também o amor romântico como produção (moderna) social e tecnológica. No último episódio são analisados trechos dos diálogos realizados com mulheres gordas sobre os filmes selecionados. Conclui-se que os discursos gordofóbicos dos filmes românticos mainstream, fazem com que esses funcionem como tecnologias de gênero, contribuindo para uma noção normativa e disciplinadora do amor, posicionando mulheres gordas à margem, e por vezes fora do campo amoroso. A arte e o ativismo gordo foram surpresas encontradas em meio ao processo de cartografar, e se mostraram ferramentas potentes, que auxiliam mulheres gordas na produção de resistências.
dc.description.abstractother1Historical and social contexts structure normative notions of body and fatphobia, which imply different effects on the population. This master's research problematizes the psychosocial impacts of media representations of the fat body on the love relationships of fat women today. It also analyzes experiences that marked the author's trajectory as a fat woman and researcher. From the qualitative perspective and the methodological path of sentimental cartography, conversations were held with fat women about two films from the mainstream circuit, namely: “Shallow Hal” (2001) and “Sierra Burgess is a loser” (2018). This dissertation in progress is divided into four chapters, named as episodes. Initially, the itineraries outlined for this dissertation are presented. Then, the debate on fatphobia in interface with the normativity of the body is resumed, situating how the (cis)theme of sex-gender operates in the delimitation of normative notions of romantic love, as well as fat bodies in the field of abjection. In the following episode, how notions of bodies and gender are articulated as technological production are problematized. For that, the media, more specifically cinema, is situated as gender technologies, also highlighting romantic love as a (modern) social and technological production. In the last episode, under construction, excerpts from dialogues with fat women about the selected films are analyzed. It is concluded that the fatphobic discourses of mainstream romantic films make them function as gender technologies, contributing to a normative and disciplinary notion of love, positioning fat women on the margins, and sometimes outside the field of love. Art and fat activism were surprises found in the mapping process, and proved to be powerful tools that help fat women in producing resistance.
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/18768
dc.language.isopor
dc.relation.departamentCCB - Departamento de Psicologia e Psicanálise
dc.relation.institutionnameUniversidade Estadual de Londrina - UEL
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Psicologia
dc.subjectGordofobia
dc.subjectMulheres
dc.subjectTecnologia de Gênero
dc.subjectCinema
dc.subjectAmor Romântico
dc.subject.capesCiências Humanas - Psicologia
dc.subject.cnpqCiências Humanas - Psicologia
dc.subject.keywordsFatphobia
dc.subject.keywordsWomen
dc.subject.keywordsGender Technology
dc.subject.keywordsCinema
dc.subject.keywordsRomantic Love
dc.titleO amor em cartaz: um roteiro sobre a gordofobia dos filmes e as afetações nos relacionamentos amorosos vividos por mulheres gordas
dc.title.alternativeLove in theaters: a script about gordophobia in movies and the affectations in love relationships experienced by fat women
dc.typeDissertação
dcterms.educationLevelMestrado Acadêmico
dcterms.provenanceCentro de Ciências Biológicas

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