Fatores intraparto relacionados a traumas perineais e efeitos do uso precoce e supervisionado do Epi-No® na prevenção de lesões perineais e incontinência urinária pós-parto normal em primigestas de baixo risco
dc.contributor.advisor | Almeida, Sílvio Henrique Maia de | |
dc.contributor.author | Malucelli, Cíntia Spagnolo Gomes | |
dc.contributor.banca | Pitta, Fábio de Oliveira | |
dc.contributor.banca | Grion, Cintia Magalhães Carvalho | |
dc.contributor.banca | Averbeck, Márcio Augusto | |
dc.contributor.banca | Riccetto, Cássio Luís Zanettini | |
dc.contributor.coadvisor | Moreira, Eliane Cristina Hilberath | |
dc.coverage.extent | 101 p. | |
dc.coverage.spatial | Londrina | |
dc.date.accessioned | 2024-09-04T13:38:49Z | |
dc.date.available | 2024-09-04T13:38:49Z | |
dc.date.issued | 2022-04-28 | |
dc.description.abstract | Introdução: O trauma perineal é complicação obstétrica frequente no parto vaginal, ainda havendo dúvidas sobre os fatores de risco e preventivos para sua ocorrência, e sobre a realização de episiotomia seletiva. Objetivos: O primeiro objetivo foi avaliar a frequência da episiotomia e lesões perineais espontâneas e suas correlações com tempo de expulsivo, peso do bebê e escore de Apgar. O segundo objetivo foi estudar efeito do uso supervisionado do Epi-No® na prevenção de lesões perineais e incontinência urinária (IU) 6 meses após o parto em primigestas. Materiais e métodos: Para o primeiro objetivo realizou-se um estudo de coorte prospectivo, realizado no período de 2017 a 2019. A fonte de dados foi realizada por meio de pesquisa em prontuários. Coletou-se do registro da sala de parto, a identificação materna, via de parto, uso de instrumentos, grau de laceração, sutura e episiotomia, duração do segundo estágio do parto, peso do bebê e escore de Apgar do 1º e 5º minuto. Para o segundo objetivo realizou-se estudo tipo ensaio clínico não randomizado, conduzido no período de 2017 a 2019. O grupo estudo (GE) foi avaliado antes da intervenção (entre 30a e 32a semana) e 6 meses após o parto. O grupo controle (GC) foi avaliado uma única vez, no sexto mês após o parto. O GE realizou 10 sessões individuais (duas vezes por semana durante 5 semanas) supervisionadas por um fisioterapeuta a partir da 34ª semana com o aparelho Epi-No® que é um tipo de dilatador vaginal utilizado com o objetivo de favorecer o alongamento das estruturas perineais. A IU foi avaliada através da pontuação no International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) e a força muscular do assoalho pélvico por meio da perineometria. Resultados: No primeiro estudo foram incluídas 399 primigestas, 22,56% tiveram períneo íntegro, 38,72% laceração de primeiro grau, 23,33% de segundo grau e 0,51% de terceiro grau. A frequência de episiotomia foi de 14,87%. O tempo de expulsivo maior que 60 minutos trouxe 3,5 vezes mais chances de lesão perineal profunda. Bebês nascidos com peso acima de 3.288 gramas apresentaram maiores chances de traumas perineais com sutura. A episiotomia seletiva foi associada a menor pontuação do Apgar 1 minuto e maior tempo de período expulsivo. No segundo estudo foram analisadas 37 mulheres no GE e 32 no GC. Houve diferença entre os grupos na frequência das lesões superficiais e profundas, o GE apresentou um maior número de participantes com períneo integro ou laceração grau 1. O GC teve 9,86 maior chance de apresentar laceração perineal grau 2 ou 3, e realização de episiotomia. Enquanto o GE teve 96,7% menor chance de laceração profunda. Observou-se também que as mulheres do GE apresentaram uma mediana na pontuação do ICIQ-SF pós-parto significativamente menor do que as do GC. Observou-se uma correlação negativa estatisticamente significante, ou seja, quanto maior a força perineal, menor a pontuação no ICIQ-SF. Conclusões: No primeiro estudo observou-se que um maior peso do bebê e período expulsivo mais longo são fatores que se associam com maiores porcentagens de traumas perineais profundos e sutura. No segundo estudo, concluiu-se que o uso do dispositivo Epi-No® a partir de 34 semanas e acompanhado por um fisioterapeuta especialista foi associado a redução de lesões perineais profundas e IU 6 meses após o parto vaginal | |
dc.description.abstractother1 | Introduction: Perineal trauma is a frequent obstetric complication in vaginal delivery, and there are still doubts about the risk and preventive factors for its occurrence, and on performing a selective episiotomy. Objectives: The first study aimed to evaluate the frequency of episiotomy and spontaneous perineal trauma; and their association with duration of expulsive stage, baby weight and Apgar score in low-risk primigravid women. . The second objective was to verify the effect of supervised and early use of the Epi-No® device in primigravid preventing perineal trauma and urinary incontinence (UI) 6 months after childbirth. Materials and methods: For the first objective, a prospective cohort study, was carried out from 2017 to 2019. Maternal identification, mode of delivery, use of instruments, degree of laceration, suture, and episiotomy, duration of the second stage of delivery, baby weight, and Apgar score at the 1st and 5th minutes were collected from the delivery room record. For the second objective, a non-randomized clinical trial was carried out from 2017 to 2019. The study group (SG) was evaluated before the intervention (between the 30th and 32nd weeks) and six months after delivery. The control group (CG) was evaluated only once, in the sixth month after delivery. The SG performed 10 sessions (twice a week for 5 weeks) from the 34th week, supervised by a physiotherapist, with the Epi-No® device that aims at gradual and slow stretching of perineal structures in the prenatal period. The UI was assessed by scoring the International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) and pelvic floor muscle strength by perineometry. Results: In the cohort study, 399 primigravid women were included, 22.56% with an intact perineum, 38.72% with 1st-degree laceration, 23.33% with 2nd-degree laceration, and 0.51% with 3rd-degree laceration. The frequency of episiotomy was 14.87%. An expulsion phase longer than 60 minutes led to 3.5 times more chances of deep perineal injury. Mothers with babies born weighing more than 3,288 grams were more likely to have sutured perineal trauma. Selective episiotomy was associated with a lower 1-minute Apgar score and higher expulsive period. Considering the results of the second study, in total, 37 women were analyzed in the SG and 32 in the CG. There was a difference between the groups in the frequency of superficial and deep trauma, with the SG demonstrating a greater number of participants with intact perineum or first-degree laceration. The CG had a 9.86 greater chance of presenting 2ndor 3rd -degree perineal lacerations, and having an episiotomy, while the SG presented 96.7% less chance of deep perineal trauma. It was also observed that women in the SG had a significantly lower median postpartum ICIQ-SF score than those in the CG. A statistically significant negative correlation was observed, the greater the perineal strength, the better the score on the ICIQ-SF. Conclusions: In first study, it was observed that higher newborn weight and a longer expulsion phase were associated with higher percentages of deep perineal trauma and suture. In the second study, the use of the Epi-No® device from 34 weeks and accompanied by a specialist physiotherapist was associated with less deep perineal trauma and UI 6 months after vaginal delivery | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17420 | |
dc.language.iso | por | |
dc.relation.departament | CCS - Departamento de Clínica Médica | |
dc.relation.institutionname | Universidade Estadual de Londrina - UEL | |
dc.relation.ppgname | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | |
dc.subject | Traumas perineais | |
dc.subject | Episiotomia | |
dc.subject | Parto vaginal | |
dc.subject | Assoalho pélvico | |
dc.subject | Incontinência urinária | |
dc.subject | Epi-No® | |
dc.subject.capes | Ciências da Saúde - Medicina | |
dc.subject.keywords | Perineal trauma | |
dc.subject.keywords | Episiotomy | |
dc.subject.keywords | Vaginal birth | |
dc.subject.keywords | Pelvic floor muscles | |
dc.subject.keywords | Urinary incontinence | |
dc.subject.keywords | Epi-No® | |
dc.title | Fatores intraparto relacionados a traumas perineais e efeitos do uso precoce e supervisionado do Epi-No® na prevenção de lesões perineais e incontinência urinária pós-parto normal em primigestas de baixo risco | |
dc.title.alternative | Intrapartum factors related to perineal trauma and effects of supervised and early use of the Epi-No® device in the prevention of deep perineal trauma and urinary incontinence after vaginal birth in low-risk primigravid women | |
dc.type | Tese | |
dcterms.educationLevel | Doutorado | |
dcterms.provenance | Centro de Ciências da Saúde |
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