Incidência e fatores de risco para o uso de antidepressivos em indivíduos de 40 anos ou mais em município de médio porte no norte do Paraná

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Resumo

Resumo: O Brasil está em um processo de envelhecimento populacional rápido e intenso Com isso, há o aumento do risco de doenças psiquiátricas como a depressão, a qual é uma das doenças que mais acometem a população e está constantemente associada com a incapacitação funcional do indivíduo Além disso, tem sido constatado o aumento do consumo de antidepressivos pela população geral É importante, assim, identificar a incidência do consumo de antidepressivos bem como os fatores de risco, o que pode auxiliar no desenvolvimento de estratégias públicas para prevenção e controle da depressão e consumo de antidepressivos Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a incidência e os fatores associados ao consumo de antidepressivos em indivíduos com 4 anos ou mais Este foi um estudo de coorte prospectivo, baseado em uma investigação que analisa a população de um municípío de médio porte do norte Paraná, denominada Vigicardio – Doenças Cardiovasculares no Paraná, a qual teve coleta de dados em dois momentos (211 e 215) A variável dependente foi a incidência do consumo de antidepressivos entre 211 e 215 As variáveis independentes envolveram características sociodemográficas, hábitos de vida e comorbidades Para a análise dos fatores de risco foi utilizada a regressão de Poisson com variância robusta, com cálculo do risco relativo (RR) como medida de associação, com intervalo confiança (IC) de 95% Participaram deste estudo 811 indivíduos, com a incidência do uso de antidepressivos de 9,9% Esta incidência foi maior, na análise ajustada, em indivíduos do sexo feminino (RR 1,8; IC 1,1-3,22), com mais de oito anos de estudo (RR 1,75; IC 1,16-2,62), com pelo menos uma internação nos últimos 12 meses (RR 2,23; IC 1,35-3,69) e que referiram diagnóstico médico de depressão em 211 (RR 1,69; IC 1,3-2,77) A classe de antidepressivos mais utilizada foi a dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (61,4%), com destaque para a fluoxetina, seguido dos antidepressivos tricíclicos (25,%), com a amitriptilina O consumo de antidepressivos está aumentando na população estudada, seguindo a tendência mundial e novos estudos precisam ser feitos e mais grupos devem ser estudados a fim de sanar divergências entre esse estudo ea literatura atual sobre fatores de riscos para que seja possível desenvolver novas políticas de prevenção da depressão nos grupos de maior risco

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Palavras-chave

Antidepressivos (Medicamentos), Antidepressivos, Fatores de riscos, Paraná, Farmacoepidemiologia, Antidepressants (Medicines), Antidepressants, Pharmacoepidemiology, Risk factors

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