O efeito de diferentes instruções sobre o comportamento em DRL e a sensibilidade comportamental a mudanças
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Calixto, Fernanda Castanho
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Resumo
Resumo: Grande parte dos comportamentos humanos é adquirida por meio de regras A aquisição e manutenção do comportamento controlado por regras tem sido alvo de estudos experimentais que se propõem a elucidar o efeito das regras sobre o comportamento humano Dados de pesquisas demonstraram que a aquisição de novos comportamentos é facilitada quando regras são utilizadas para o ensino, pois esses comportamentos podem ser emitidos antes mesmo que o organismo mantenha contato com suas consequências imediatas No entanto, alguns estudos apontam que as regras podem levar a uma redução na sensibilidade comportamental às contingências programadas O objetivo do presente trabalho foi investigar o efeito da exposição à contingência e a diferentes regras sobre o desempenho em DRL e sobre o responder frente a alterações nas contingências programadas Com esse propósito, quinze participantes foram distribuídos em três grupos experimentais e expostos a uma tarefa de apertar um botão (mouse do computador) O experimento foi constituído de duas fases consecutivas com duração de 2 minutos cada Na Fase 1 os grupos foram caracterizados de acordo com a instrução fornecida aos participantes: G1 (Instrução Mínima), G2 ( Instrução Correspondente) e G3 (Instrução Discrepante) Nessa fase estava em vigor o programa de reforço DRL 5 s O objetivo da Fase 1 foi avaliar o efeito das diferentes instruções na taxa de resposta emitida e na taxa de reforço obtida Imediatamente após a Fase 1 os participantes de todos os grupos foram submetidos à Fase de 2 na qual nenhuma resposta emitida foi reforçada - Extinção O objetivo da Fase de 2 foi verificar como o diferente modo de exposição na Fase 1 afetou o comportamento dos participantes frente a mudança na contingência programada Os dados da Fase 1 demonstraram que, dos 15 participantes, apenas dois, P5 (G1) e P9 (G2), não emitiram baixas taxas de respostas Os dados da Fase 2 apontam que, o comportamento dos participantes do G2 apresentou menor proporção de mudança em relação a Fase 1 em comparação aos participantes do G1 e do G3 Os resultados sugerem que o controle instrucional pode ser abandonado em situações em que a contingência programada não permite reforçadores ocasionais e que uma história com instrução correspondente gera menor proporção de mudança em comparação à história com instrução mínima e com instrução discrepante
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Palavras-chave
Análise do comportamento, Comportamento, Instruções, métodos, etc, Controle (Psicologia), Reforço (Psicologia), Behavioral analysis, Behavior, Instruction, methods, etc, Control (Psychology), Behavior (Psychology)