Protocolo gerenciado de sepse pediátrica : análise da implantação e desenvolvimento em hospital universitário

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Alves, Jakeline Barbara

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Resumo: Introdução: Considerada um problema de saúde pública, a sepse é responsável pelo aumento do tempo de internação e mortalidade de crianças em todo mundo O uso de protocolos de atendimento promove melhorias no manejo deste agravo e na qualidade da assistência Objetivo:analisar o processo de implantação e desenvolvimento de um protocolo gerenciado de sepse pediátrica Método: nesta Dissertação emergiram-se dois estudos, o primeiro trata-se de relato de experiência sobreo desenvolvimento e implantação de protocolo de sepse pediátrica, com etapas construídas a partir da Pesquisa Convergente Assistencial, iniciado em setembro de 217 O segundo é um estudo experimental do tipo antes e depois realizado em unidades pediátricas de hospital universitário público, Londrina, Paraná, referente a 31 de agosto de 216 a 31 de setembro de 217 (antes da implantação do protocolo) e de 1 de setembro de 217 a 31 de agosto de 218(após a implantação do protocolo)Foi realizada análise de prontuários das crianças com infecção relacionada à assistência à saúde e analisados os dados pelo programa SPSS®com cálculo de qui-quadrado com p valor <,5 e Intervalo de Confiança igual a 95% Este pesquisa seguiu os preceitos éticos e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Londrina com parecer 158883 e CAAE: 431331585231Resultados:No primeiro estudo foi descrito as etapas de implantação do protocolo de sepse pediátrica que compreendeu três momentos: pré-intervenção, intervenção e pós-intervenção e o protocolo se constituiu também em três momentos: triagem de casos suspeitos, avaliações e condutas clínicas Formou-se a equipe gestora da estratégia, elaborou-se o fluxo e ficha de atendimento com identificação e condutas imediatas mediante a sepse em crianças atendidas no Pronto Socorro Pediátrico e internadas nas unidadesde Pediatria e Terapia Intensiva Pediátrica, com base no Protocolo Clínico Pediátrico do Instituto Latino Americano de Sepse e os valores referenciais de sinais vitais da criança gravemente enferma da American Heart Association Para implantação e divulgação do protocolo foi realizada aula dialogada e atividades dinâmicas semanais nas unidades pediátricas No estudo dois foram analisados 16 prontuários de crianças com infecção relacionada à assistência à saúde, destas 51 (48,1%) apresentaram sepse e 27 (25,4%) crianças tiveram a presença de dois ou mais episódios de sepse, com média de 3,25 casos de sepse por paciente, os menores de um ano foram os que mais apresentaram sepse e os principais focos infecciosos foram pneumonia e infecção da corrente sanguínea associada ou relacionada à cateter Os sinais de sepse mais apresentados foram alteração da temperatura, aumento da frequência respiratória e sinal disfunção orgânica com dessaturação de oxigênio Houve pouca melhora nos registros nos prontuários, porém teve diminuição das internações com tempo maior ou igual 31 dias, re-internação e de 3,8% na taxa de óbito após a implantação do protocolo Conclusão: A presença de profissionais nas atividades educativas a partir da pesquisa convergente assistencial, e o uso de protocolo de sepse podem auxiliar em melhorias na assistência às crianças com sepse, menos complicações e redução dos gastos hospitalares

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Palavras-chave

Septicemia, Pediatria, Protocolos médicos, Crianças, Assistência hospitalar, Septicemia, Pediatrics, Medical protocols, Children - Nursing, Hospital care

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