Consumo de bebidas industrializadas açucaradas e sua relação com tipo de parto, prematuridade, primogeneidade e tempo de aleitamento materno exclusivo
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Gregorio, Danielle
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Resumo
Resumo: O consumo de açúcar mundial elevou-se expressivamente nos últimos 1 anos e dentre as fontes com maior potencial de ingestão de açúcar, se encontram as bebidas açucaradas O objetivo deste estudo foi monitorar o consumo de bebidas industrializadas açucaradas (BIA) por crianças e sua associação com tipo de parto, prematuridade, primogeneidade e tempo de aleitamento materno exclusivo (AME) Participaram do estudo 441 crianças, saudáveis de 2 programas de saúde bucal infantil, ambos os sexos, com idade entre 8 a 15 meses Para monitoramento do consumo de BIA, os responsáveis foram instruídos a preencher o Questionário de Frequência Alimentar, quatro vezes, com intervalo de três meses A associação entre as variáveis foi analisada pelo teste do qui quadrado, em nível de significância de 5% No baseline, 228 (51,7%) crianças foram do sexo masculino e 213 (48,3%) feminino A idade média dos participantes do estudo foi de 11,57 ± 2,41 meses De forma geral, foi detectado alto e crescente consumo de BIA em todos os tempos investigados (baseline, após 3, 6 e 9 meses) Em relação ao tipo de parto: crianças nascidas por parto natural, no baseline, haviam consumido mais iogurte petit-suisse (p < ,), leite fermentado (p = ,48), e achocolatado em pó (p = ,12); na 2ª avaliação, iogurte petit-suisse (p = ,2), leite fermentado (p = ,2) achocolatado em pó (p = ,3) e suco industrializado (p = ,27); na 3ª avaliação, iogurte petit-suisse (p = ,1), achocolatado em pó ( p = ,1), suco industrializado ( p = ,23); na 4ª avaliação, iogurte petit-suisse (p = ,24), achocolatado em pó (p < ,), refrigerante (p = ,14) se comparado com crianças nascidas por parto cesásea; por outro lado, crianças nascidas por parto cesárea haviam bebido mais isotonico (p = ,4), na 2ª avaliação; refrigerante (p = ,6) na 3ª avaliação e achocolatado (p = ,12) na 4ª avaliação se comparado com bebes nascidos por parto natural Quanto a primogeneidade, foi detectado maior consumo de iogute de frutas (p = ,2) , iogurte petit-suisse (p = ,16) e leite fermentado ( p = ,5), na 2ª avaliação; iogurte petit-suisse (p = ,1) e leite fermentado ( p = ,24), na 3ª avaliação, por crianças não primogênitas se comparado com crianças primogênitas Em relação a prematuridade, tanto crianças prematuras quanto os crianças nascidas a termo consumiram semelhantemente todas as BIA Em relação ao AME, crianças que receberam AME = 4 meses consumiram mais suco industrializado ( p = ,4) e achocolatados (p = ,18), no baseline; achocolatado (p = ,5), na 2ª avaliação; leite fermentado (p = ,15) e isotônico (p = ,1), se comparado com crianças que receberam AME < 4 meses Os resultados encontrados reforçam a necessidade de políticas públicas destinadas ao controle e redução/eliminação do consumo deste tipo de bebidas por crianças menores de 24 meses de idade
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Palavras-chave
Odontopediatria, Alimentos para bebês, Alimentos, Indústria, Bebidas, Baby foods, Beverages, Sugar