Mediação e subjetividade: a autoficção de Bartolomeu Campos de Queirós como espelho do eu leitor
Data
2024-02-26
Autores
Oliveira, Denise da Silva de
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Resumo
Conduzida no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Londrina, com ênfase em Linguagem e Educação, esta tese examina a leitura como uma atividade inerentemente subjetiva, ressaltando a importância de um ensino de leitura que valorize a individualidade do leitor. Focada nos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, a pesquisa procura entender como a singularidade leitora pode ser realçada nessa etapa educacional. O objetivo é explorar as interações a partir de conceitos de mediação literária sob o prisma da subjetividade leitora, a partir das obras de Bartolomeu Campos de Queirós – Ciganos, Indez, Ler, escrever e fazer conta de cabeça, O olho de vidro do meu avô, Por parte de pai e Vermelho amargo –, examinadas à luz da autoficção. A metodologia combina abordagens dedutivas e indutivas, facilitando a análise e interpretação dos dados ao longo da investigação. Inclui-se uma revisão bibliográfica sobre a escrita do eu e a fortuna crítica de Queirós, além de discutir teorias pertinentes ao ensino de leitura. A pesquisa detalha também a realização de uma oficina de leitura literária com alunos do 8º e 9º anos em uma escola estadual de Cornélio Procópio. Os resultados sugerem que uma mediação de leitura a qual implique mais efetivamente o leitor promove um envolvimento profundo no ato de ler, ampliando a autonomia leitora e o engajamento com os textos a partir de suas experiências pessoais e expectativas.
Descrição
Palavras-chave
Mediação de leitura, Subjetividade leitora, Autoficção, Bartolomeu Campos de Queirós, Oficina de leitura