Desempenho produtivo do milho em função da orientação controlada da semente no solo e das linhas de semeadura direcionadas aos pontos cardeais

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Matsuo, Osvaldo

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Resumo: O arranjo de plantas adensadas na cultura do milho pode incrementar o rendimento de grãos, ao otimizar a interceptação da radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e conversão eficiente dos fotoassimilados Considerando a hipótese de que as orientações das sementes no sulco de semeadura e deste em relação aos pontos cardeais e distribuição espacial das plantas condicionam a disposição das folhas da planta de milho e seus rendimentos, foram realizados três experimentos O Experimento A, com o objetivo de avaliar o efeito da posição das sementes chata e redonda no leito de semeadura na orientação da folha e arquitetura da planta realizou-se este experimento na estufa de ambiente controlado (UR ar aproximadamente 65% e temperatura entre 25 °C e 3 °C) da Universidade Estadual de Londrina O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial com cinco posições das sementes e duas peneiras, com oito repetições Tratamentos realizados: posição da semente chata (c) e redonda (r): TAc e TAr – posição horizontal deitada de lado, ponta direcionada à marca na borda do vaso; TBc e TBr – posição vertical com a ponta para baixo; TCc e TCr – posição vertical com a ponta para a superfície do solo; TDc e TDr – posição horizontal deitado com a face dorsal assentada no solo e ponta direcionada à marca na borda do vaso; TEc e TEr – posição horizontal, deitada com a face ventral assentada no solo, ponta direcionada à marca no vaso Foi avaliado a orientação das folhas no estádio V3 A orientação da folha independe da forma da semente Semente dispostas na posição vertical com a ponta para baixo, em direção ao fundo do (TBc e TBr) e as sementes dispostas na horizontal deitadas com a face dorsal assentada no solo (TDc e TDr), determinam a orientação das folhas da planta de milho perpendicular à linha de semeadura Experimento B Realizado em condições de campo na Fazenda Escola da Universidade Estadual de Londrina (PR), teve como objetivo avaliar o efeito da direção da linha de semeadura em relação aos pontos cardeais, na orientação das folhas do milho no plano horizontal semeada com disposição ordenada de sementes, e rendimentos de grãos O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com oito tratamentos e quatro repetições Foram considerados tratamentos as orientações cardeais das linhas de semeadura direcionadas: T1 – Norte; T2 – Sul; T3 – Leste; T4 – Oeste; T5 – Nordeste; T6 – Sudeste; T7 – Sudoeste; T8 – Noroeste As sementes foram posicionadas deitadas perpendicular a fita com o embrião voltado para cima em todos os tratamentos Foram avaliados: orientação da folha no plano horizontal (OPp); altura de planta (AP); diâmetro do colmo (DC); Comprimento da espiga (CE); diâmetro da espiga (DE); número de fileiras (NF); número de grãos por fileira (NGF); número de grãos por espiga; índice de colheita (IC); massa de mil grãos (MMG) e produtividade (P) As linhas de semeaduras direcionadas para os pontos cardeais não condicionaram maior disposição das folhas de milho perpendicular à linha de semeadura e rendimento de grãos Experimento C Realizado em condições de campo, na Universidade Estadual de Londrina (PR), teve como objetivo avaliar o crescimento da planta e desempenho produtivo do milho com as sementes nas posições direcionadas no sulco de semeadura em diferentes arranjos espaciais O delineamento utilizado foi o de bloco casualizados, em esquema fatorial 2 x 2 x 1, com cinco tratamentos e cinco repetições Os espaçamentos nas entre linhas e a densidade de plantas para os tratamentos TA, TB, TC, TD e TE adotados foram: ,45 m e ,9 m, e população de 7 mil e 9 mil plantas por ha Em todos os tratamentos as sementes foram posicionadas de forma orientada, exceto no tratamento TE onde foram posicionadas de forma aleatória As sementes foram colocadas manualmente e orientadas no sulco de semeadura, na posição vertical apontados para o fundo do sulco com a face do embrião voltado ao espaço da entrelinha Foram avaliados: orientação da folha (perpendicular – OPp; diagonal – ODg e paralela – OPll); altura de planta (AP) e inserção da espiga (AE), diâmetro do colmo (DC), índice de área foliar (IAF), número de fileiras por espiga (NFE), número de grãos por fileira (NGF), massa de mil grãos, índice de colheita aparente e produtividade de grãos A orientação da planta perpendicular à linha de semeadura possibilita maior índice de área foliar em relação a orientação aleatória da planta, independente da densidade e espaçamento nas entrelinhas

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Palavras-chave

Milho, Cultivo, Milho, Semente, Milho, Corn, Corn, Corn, Cultivation, Seed, Planting time

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