Inovação tecnológica e a tríplice hélice : interações em rede entre projetos dos institutos do milênio (MCT/2001) e patentes brasileiras registradas no escritório norte-americano (USPTO) após 2004

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Dias, Lucas Roberto da Silva

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Resumo

Resumo: A abordagem evolucionista de inovação tecnológica (NELSON; WINTER [1982]25) foi utilizada neste estudo, cujo objetivo foi analisar as interações em rede entre os projetos do Programa IM - Institutos do Milênio (PADCTIII/MCT; 21) e as patentes brasileiras registradas no USPTO - Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos entre 24 e 28 Através do Modelo de Análise das Teorias de Inovação Tecnológica discutiu-se o aspecto evolucionista de endogeneização do processo inovativo, relacionando a formação dos SNIs - Sistemas Nacionais de Inovação (FREEMAN; 1995) com as premissas do Modelo TH - Tríplice Hélice (ETZKOWITZ; LEYDERSDORFF; 1998) Para as análises de interatividade em rede foram adotados os modelos teóricos de redes técno-sociais (BORGATTI; EVERETT; FREEMAN [1999]28) e análises visual e algébrica de redes interacionais (BATAGELJ; MRVAR; 23) obtidos através dos softwares Ucinet 621 e Pajek 123 Os indicadores de redes analisados foram: conectividade, distância geodésica, densidade, centralidade e clique (DAL POZ, 26) O estudo é analítico, descritivo, positivista e de natureza quali-quanti O mapeamento das patentes permitiu verificar, entre outros resultados, que setores ligados à dinâmica inovativa (PAVITT, 1984) patentearam mais: engenharia mecânica; iluminação; aquecimento; armas e explosão com 57 patentes Áreas como da saúde (23 patentes) e transporte (2) apresentam maior freqüência no período analisado As empresas que mais patentearam foram a PETROBRAS (37) seguida da EMBRACO (32) e GRENDENE (29) Das análises das redes entre as proponentes das patentes verificou-se a intensa transferência de conhecimento e tecnologia entre as 14 IPES e a alta especialização das informações, conhecimento e tecnologia Contudo, devido às limitações quanto ao sigilo e garantias à propriedade intelectual e industrial, a baixa centralidade reflete a concentração em poucas IPES e Empresas na geração de patentes Assim, a diferença entre a essência da rede dos Institutos do Milênio e das patentes encontra-se nas formações interacionais opostas, posto que, os IM buscam a interação entre os participantes e as patentes focam na defesa (limitação) contra o uso comum Na análise da rede unificada entre os IM (21) e as patentes brasileiras no USPTO (24-28), observou-se alta densidade indicando que as transferências podem ser geradas em grupos fechados ou entre poucas IPES e empresas Por fim, por apresentar poucas interações Tríplice Hélice – três interações em 17 projetos dos IM -, o estudo permitiu concluir que houve pouca intensidade quanto ao ambiente interacional e que a formação do SNI brasileiro nas diferentes áreas ainda esta em gestação

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Palavras-chave

Inovações tecnológicas, Administração, Intercâmbio de patentes e informações técnicas, Patentes, Políticas públicas, Technical innovations, Interchange of patents and technical information, Patents, Public policy, Management

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