Respostas morfológicas em plantas de Guazuma ulmifolia Lam. (Sterculiaceae) e de Sesbania virgata (Cav.) Pers. (Leguminosae) submetidas ao alagamento e à aplicação fitorreguladores
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Cortezi, Daniele Giancristofaro
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Resumo
Resumo: Plantas de Guazuma ulmifolia e Sesbania virgata com quatro e dois meses, respectivamente, foram submetidas ao alagamento com o objetivo de avaliar as respostas induzidas pelo alagamento, em especial a brotação destas duas espécies, e analisar o efeito do etileno neste processo Para isso, foram realizados dois experimentos: no primeiro as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 45 dias e tratadas com “Ethrel” (liberador deetileno) ou nitrato de prata (inibidor da ação do etileno) No segundo experimento as plantas foram submetidas ao solo alagado ou mantidas em solo drenado por um período de 1 dias e tratadas com: “Ethrel”, “Ethrel” e 6-BA (6- benzilaminopurina),6-BA e nitrato de prata No primeiro experimento, as plantas de G ulmifolia submetidas ao alagamento apresentaram menor incorporação de matéria na massa seca de folhas, raiz e da planta inteira O alagamento estimulou a abscisão de folhas e o número de lenticelas hipertrofiadas Em plantas de S virgata, o alagamento provocou menor massa seca de folhas e causou maior incremento da espessura na base do caule, estimulou a produção de raízes adventícias e o aumento da largura da rachadura e da extensão do caule em que a mesma ocupava O alagamento e/ou aplicação de “Ethrel” diminuiu o crescimento e o desenvolvimento das plantas e esse efeito foi maior em G ulmifolia, porém, a aplicação de “Ethrel” não induziu a formação de raízes adventícias para ambas as espécies e nem a hipertrofia delenticelas em G ulmifolia A formação de ramos foi observada em G ulmifolia eaparentemente, a aplicação de “Ethrel” intensificou este resultado, entretanto, em Svirgata, não houve diferença entre os tratamentos na formação de ramos A aplicação de nitrato de prata inibiu a ação do etileno na incorporação de matéria na massa seca de folhas em S virgata e na formação de ramos em G ulmifolia No segundo experimento, as plantas de G ulmifolia e de S virgata apresentaram uma diminuição do incremento no alongamento do caule à medida que ramos surgiram, sendo que, em G ulmifolia, a aplicação de “Ethrel” e a combinação de “Ethrel” e 6-BA somada às condições de alagamento estimulou o surgimento de um maiornúmero de ramos Em S virgata, as plantas que receberam a aplicação de 6-BA em substrato drenado ou alagado, apresentaram um maior número de ramos e consequentemente uma diminuição no incremento do alongamento do caule As duas espécies estudadas apresentaram diferentes mecanismos de tolerância que contribuíram para sua sobrevivência em condições de alagamento, sendo que oetileno controla muitas respostas apresentadas nessas plantas, no entanto, sugere-se que somente em G ulmifolia o etileno está envolvido na brotação
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Palavras-chave
Brotos (Plantas), Plantas, Morfologia, Morfologia vegetal, Plantas, Sprouts, Plants, Morphology