Prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii, ANTI-HIV e reaginas da sifílis em mulheres no primeiro trimestre de gestação, atendidas nas Unidades Basicas de Saúde de Londrina, Paraná
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Lopes, Fabiana Maria Ruiz
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Resumo: O conhecimento da prevalência das principais doenças infecciosas que podem ser transmitidas verticalmente em gestantes tem grande importância na formulação de políticas de saúde materno-infantil tanto na possibilidade de adoção de medidas profiláticas e terapêuticas para minimizar a transmissão quanto na verificação da ocorrência de danos ao desenvolvimento fetal A toxoplasmose congênita ocorre quando o Toxoplasma gondii infecta a mãe pela primeira vez durante a gestação e atinge o feto Os sintomas que ocorrem na criança infectada congenitamente vão desde uma doença branda até sinais graves como retardo mental O diagnóstico precoce durante a gravidez é altamente desejável, permitindo uma pronta intervenção nos casos de infecção, através do tratamento da gestante, reduzindo substancialmente a probabilidade da infecção fetal e conseqüente danos ao feto Mulheres HIV reagentes e com infecção crônica pelo T gondii também podem transmitir o parasito ao feto por reativação dos cistos teciduais A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, podendo causar má formação do feto com sérias conseqüências para a saúde da criança, ou até a morte O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de anticorpos anti-T gondii, anti-HIV e as reaginas da sífilis em mulheres no primeiro trimestre de gestação atendidas nas Unidades Básicas de Saúde de Londrina, PR, e verificar as possíveis associações da positividade para a toxoplasmose com as variáveis sócio-econômicas e ambientais Foram colhidas amostras de sangue de 387 gestantes, e para a determinação dos fatores associados à infecção pelo T gondii, cada gestante respondeu a um questionário epidemiológico A prevalência de anticorpos IgG anti-Tgondii foi de 51,16% sendo que destas, seis gestantes apresentaram-se IgM reagentes (1,55%) Gestantes com baixa renda per capita e com baixo grau de escolaridade, assim como a presença de gato em casa e o consumo de verduras e legumes crus, foram fatores associados à maior chance de infecção pelo T gondii O estudo mostrou uma elevada prevalência da infecção anterior à gestação, e, portanto, 48,84% permaneceram suscetíveis durante a gestação Nenhuma gestante foi reagente para a pesquisa de anticorpos anti-HIV e uma apresentou-se reagente para a sífilis (,25%)
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Palavras-chave
Estudos Transversais, Toxoplasmose, Sífilis, HIV (Vírus), Gravidez, Toxoplasmosis, Communicable diseases in pregnancy, HIV (Viruses)