CECA - CENTRO DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E ARTES
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Item Suporte familiar e suas relações com as variáveis psicoeducacionaisBurgos, Marcella das Neves; Oliveira, Katya Luciane de [Orientador]; Miguel, Fabiano Koich; Baptista, Makilim NunesResumo: Há indícios de que o envolvimento dos pais com a escolaridade de seus filhos facilita a aprendizagem dos mesmos e contribui para um bom desempenho escolar Isso porque se entende que o aluno com bom suporte familiar se sente vinculado a família e aos estudos, o que aumenta a probabilidade de apresentar maior motivação para aprender e tende a ser mais estratégico no momento do estudo Essa pesquisa objetivou analisar o suporte familiar, a motivação para aprender e as estratégias de aprendizagem de alunos do Ensino Fundamental II, avaliando eventuais diferenças nos construtos analisados considerando o ano escolar e investigando relações entre o Suporte familiar e as variáveis psicoeducacionais Participaram 352 alunos matriculados nos 6º ao 9º ano do Ensino fundamental II de um colégio da rede pública de Londrina A coleta de dados foi realizada por turma, de forma coletiva Foram utilizados os instrumentos: Inventário de Percepção de Suporte Familiar – IPSF, Questionário Continuum Infantil e a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental - EAVAP-EF Para esse estudo adotou-se o método de pesquisa descritiva, com delineamentos de levantamento e correlacional Os resultados revelaram que houve diferenças entre séries no IPSF, para afetivo-consistente, autonomia e valor Total Todos com diferença entre as séries iniciais e finais do Fundamental II, sendo as primeiras com maior média em relação às segundas Na escala EAVAP-EF, a diferença ocorreu na subescala ausência de estratégias de aprendizagem metacognitivas disfuncionais e estratégias de aprendizagem metacognitivas Com maior média dos alunos das séries iniciais na primeira subescala citada e na segunda os alunos das séries finais apresentaram maior média Quanto ao Continuum Infantil, obteve-se diferença entre o 6º e 8º anos na motivação intrínseca que foi mais pontuada nos 6º anos Perceberam-se correlações entre as subescalas do suporte familiar e as subescalas dos demais constructos Assim, tem-se que alunos que recebem suporte familiar de forma geral, tendem a utilizam-se mais de estratégias de aprendizagem A manifestação de afeto nas famílias, influenciam para que ocorra a menor utilização ou não utilização de estratégias de aprendizagem metacognitivas disfuncionais, maior utilização de estratégias cognitivas, mais autonomia em sua motivação, envolvimento aprendizagem pelo próprio processo de aprender, menor incidência de falta de impulso para aprendizagem e menos impulso para aprender por consequências externas Também se obteve que a adaptação na família, influencia no uso mais frequente dos três tipos de estratégias de aprendizagem, ocasiona menor desmotivação para aprender, menor motivação por recompensas ou a fim de evitar punições Pode haver motivação de origem externa, porém com internalização e há mais motivação intrínseca para aprender Tem-se ainda que, a autonomia percebida na família, faz com que o aluno evite desistir de tarefas difíceis, evite distrair-se enquanto realiza as atividades escolares e recorra mais as estratégias cognitivas Suas recompensas externas tendem a estar ligadas a receber maior autonomia (privacidade, liberdade e outros) Quanto à regressão linear, a subescala afetivo-consistente predita: ausência de estratégias de aprendizagem metacognitivas disfuncionais, estratégias cognitivas, estratégias total, menos desmotivação, menos regulação externa e mais motivação intrínseca Já a subescala adaptação funciona como preditor de ausência de estratégias metacognitivas disfuncionais, estratégias de aprendizagem total e baixa desmotivação Não foram encontradas correlações de regressão linear para autonomia nem para desempenho escolar