01 - Doutorado - Geografia
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Navegando 01 - Doutorado - Geografia por Assunto "Aprendizagem"
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Item Contribuições da teoria da atividade : proposições para repensar a natureza do erro no processo de ensino e aprendizagem em geografiaFavarão, Cláudia Fátima de Melo; Salvi, Rosana Figueiredo [Orientador]; Moura, Jeani Delgado Paschoal; Veiga, Léia Aparecida; Lopes, Claudivan Sanches; Rocha, Marcelo AugustoResumo: O objetivo desta pesquisa é repensar da natureza do erro junto a professores do Ensino Fundamental, anos finais, no processo de ensino e aprendizagem em Geografia, tendo como aporte a Teoria da Atividade de Leontiev, em uma formação docente A pesquisa com abordagem qualitativa, partiu da investigação sobre a natureza do erro de duas professoras de Geografia, sujeitos da pesquisa, atuantes nos anos finais do Ensino Fundamental, em uma escola pública no município de Sertanópolis, norte do Paraná Os instrumentos de coleta de dados empíricos utilizados foram a Observação Periférica, a Entrevista e o Grupo de Discussão, os quais mediaram o relacionamento entre a pesquisadora e os sujeitos pesquisados, permitindo que ambos repensassem o conceito de erro na Geografia Escolar A função principal do Grupo de Discussão foi proporcionar momentos de formação pedagógica e geográfica na perspectiva Histórico-Cultural, mobilizando professores(as) e alunos(as) em sala de aula para entrarem em Atividade A formação docente privilegiou não apenas pensar a respeito dos conceitos geográficos, mas também à prática pedagógica em sala de aula, com adaptação em estudos de Moura (24, 21, 213, 217) Para a análise, ateve-se na forma como organizavam antes do Grupo de Discussão o ensino e a aprendizagem em Geografia, destacando para essa análise três elementos: o sentido pessoal atribuído aos erros, a organização da aula (as ações) e o porquê de ensinar o conteúdo (a necessidade) Os resultados evidenciaram a relevância da sintonia entre a atividade de ensino e da aprendizagem na mobilização dos elementos da Teoria da Atividade, possibilitando encaminhamentos para a compreensão conceitual pedagógica e geográfica docente e consequentemente para seus discentes Conclui-se que esta pesquisa contribuiu para desvelar o conhecimento conceitual geográfico, contextualizando as relações entre o lugar e o global, tendo como premissa a proposição de uma Geografia mais viva e atuante na sociedadeItem É proibido proibir: liberdade e ser no mundo na docência em geografia(2023-03-07) Ramos, Débora Jurado; Moura, Jeani Delgado Paschoal; Fonseca, Ricardo Lopes; Torres, Eloiza Cristiane; Risso, Luciene Cristina; Gonçalves, Amanda ReginaDelineamos a presente tese a partir de um texto afetivo que propõe ser uma leitura silenciosa e empática, problematizando o debate em torno de temas sobre a liberdade e o ensino de Geografia. Para tanto, tomamos o conceito de liberdade da filosofia existencialista sartreana, empregando-a na compreensão do ser educador e educando, discutindo questões como objetificação, autonomia, revolta, ideologia, projeto, profissionalização e, de maneira menos efetiva a decolonialidade. O objetivo é identificar a liberdade a partir de seu conceito existencialista, no dia a dia docente, tanto sua efetivação na profissionalização quanto suas contribuições para o ensino de Geografia. A temática nos parece sensível à atualidade, sobretudo a respeito da reflexão sobre o isolamento social, a falta de fraternidade e as tentativas de controle dos sistemas de ensino nacional, que a todo tempo desqualifica o profissional educador. Assim, tomando o ensino como um meio de comunicação e um dos instrumentos de controle e manutenção do status-quo, e analisando os indivíduos que dele participam como seres-para-si, buscamos uma outra forma de diálogo e compreensão, pautada na ciência, mas também na arte e na subjetividade. Por isso, optamos por uma escrita que não a comumente utilizada na ciência geográfica. Para nós, pareceu que o debate acerca da questão da liberdade e sua relação com a geografia só poderia ser realizado a partir da liberdade da escrita, trazendo a esta tese aspectos da subjetividade humana manifestados em diferentes produções científicas e artísticas. Portanto, caro leitor, você será direcionado lentamente ao centro do debate sem apressamento, trilhando um caminho que fora pensado para oportunizar a reflexão e a subjetividade a partir da filosofia, da pedagogia e da ciência geográfica. Tendo em vista nosso objetivo, realizamos coletas de dados em diferentes formatos: entrevistas em grupo e individualizadas; encontros propositais ou acidentais e observação silenciosa do ambiente escolar, para apreender como professores de Geografia entendem a liberdade e a aplicam em suas aulas. Também lancei mão da minha experiência enquanto professora da rede pública de ensino em escola bilíngue Português/Libras, tendo em vista que nesta narrativa de fenômeno, a vivência de professora se confunde com a de pesquisadora e tal fusão faz parte do método de pesquisa utilizado, a fenomenologia. E o que podemos concluir? Que apesar de não haver total concordância entre a essência de liberdade atribuída por profissionais da educação entrevistados com o conceito sartreano, ainda assim há diversas confluências e que, ao final, a liberdade se efetiva a cada movimento docente em busca de uma revolução em pequena escala, aquela que ocorre ordinariamente em sala de aula, na busca constante por fazer em cinquenta minutos um momento de aprendizado autônomo, crítico e transcendente. Foi também em minhas vivências como educadora que encontrei a tal liberdade que procurava, percebendo que sou efetivamente livre em minha prática docente e, para além disso, havia algo nesta tese e na minha atuação que me guiam a novos caminhos, agora decoloniais. Também me parece caro ressaltar as problemáticas da efetivação da liberdade por subterfúgios e fissuras do sistema e não como um processo regido por uma política pública, gerando grande perda nos sentidos de formação dos indivíduos. Por esse motivo, não propomos soluções, generalizações e modelos, tal qual nos sugeriu a ciência produzida pelos nossos colonizadores, mas um caminho de diálogo e construção coletiva, em busca de um ensino de geografia libertador, autônomo, criativo, emancipatório e decolonial