01 - Doutorado - Ciências Fisiológicas
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências Fisiológicas por Assunto "Cardiovascular system"
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Item Estudo da função cardiovascular e autonômica e envolvimento do óxido nítrico e estresse oxidativo em animais com síndrome metabólica: modulação pelo treinamento físico e suplementação com L-arginina(Universidade Estadual de Londrina, 2021-10-06) Reginato, Gabriela de Souza; Pinge, Marli Cardoso Martins; Bertolini, Gisele Lopes; Marcondes, Fernanda Klein; Guarnier, Flávia Alessandra; Raquel, Hiviny de AtaidesResumo: A síndrome metabólica (SM) é uma condição caracterizada pela presença de alterações endócrino-metabólicos, cardíacas e oxidativas, que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, dislipidemia, hipertensão e diabetes mellitus tipo 2. Estudos mostram sua relação com a redução da produção de óxido nítrico (NO) e aumento de espécies reativas de oxigênio. Portanto, faz-se relevante investigar os efeitos da suplementação com L-arginina (l-arg), que é considerada um substrato fundamental para a síntese de NO. O NO desempenha um papel importante na função cardiovascular e autonômica, em processos que regulam o tanto o balanço energético (fome e saciedade), como inflamatório (antioxidante e pró-oxidante). Alem disso, a prática regular de exercícios aeróbicos pode promover diversos efeitos benéficos ao organismo, principalmente sobre o sistema cardiovascular, modulando a biodisponibilidade do NO e na defesa antioxidante. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar parâmetros cardiovasculares, autonômicos, oxidativos e concentração de nitrito tecidual de ratos controle e com SM treinados e sedentários e suplementados ou não com l-arg. A SM foi induzida pela administração subcutânea de glutamato monossódico (dose 4mg/g/dia) do 1º ao 5º dia de vida e ratos controles receberam solução de salina equimolar. O treinamento físico (TF) em esteira e a suplementação com l-arg ocorreram de forma concomitante, durante oito semanas a partir do 60º dia de vida. Após esse período, os animais foram submetidos à cirurgia de cateterização da artéria femoral para registro dos parâmetros cardiovasculares e ánalise de variabilidade da pressão arterial, intervalo de pulso e sensibilidade barorreflexa. Após os protocolos de registro cardiovascular, os animais foram submetidos a eutanasia e os órgãos retirados para análises oxidativas, metabólicas e dosagens de NO. Outros grupos de animais passaram por jejum para realização do teste de tolerância à insulina. Como resultados, ratos que receberam injeção de glutamato monossódico desenvolveram a SM na vida adulta e após o TF, ou associação do TF com a suplementação com l-arg houve redução dos tecidos adiposos (perigonadal e retroperitoneal) e do Índice de Lee em ratos com SM. Somado a isso, animais com SM apresentaram aumento de ácidos graxos livres plasmáticos e esteatose hepática, parâmetros esses que foram reduzidos pelo TF e suplementação com l-arg. Nos parâmetros cardiovasculares, animais SM sedentário água apresentaram aumento da pressão arterial e da frêquencia cardíaca em relação ao grupo CTR e, a suplementação com l-arg e o TF foram capazes de reduzir esses parâmetros nos animais SM, além disso, animais SM treinados apresentaram bradicardia em relação aos SM sedentário. Ratos SM sedentários tratados com água apresentaram diminuição nas concentrações de NO nos tecidos periféricos e a suplementação associada ao TF foram capazes de aumentar essas concentrações. Na avaliação oxidativa em tecidos periféricos e no plasma, foi observado aumento do estresse oxidativo dos animais do grupo SM sedentário tratado com água, sendo que o TF associado ou não a suplementação com l-arg promoveu a redução dos marcadores pró-oxidantes analisados. Dessa forma, nossos resultados nos permitem concluir que a suplementação com l-arg associada ao TF ou não e, o TF isolado foram capazes de reverter as alterações metabólicas, oxidativas e cardiovasculares em ratos com SM.Item Papel do óxido nítrico na modulação do barorreflexo pelo núcleo paraventricular do hipotálamo : efeitos do treinamento físico ou suplementação com L-arginina em ratos normotensosRaquel, Hiviny de Ataides; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Crestani, Carlos Cesar; Uchôa, Ernane Torres; Polito, Marcos Doederlein; Deminice, Rafael; Michelini, Lisete Compagno [Coorientador]Resumo: O óxido nítrico (NO) no núcleo paraventricular do hipotálamo (PVN) é importante neuromodulador de respostas autonômicas e o treinamento físico assim como a suplementação de L-arginina pode induzir diferentes adaptações ao sistema cardiovascular O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da enzima nNOS do PVN na neuromodulação cardiovascular de ratos treinados ou suplementados com L-arginina Após aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais da Universidade Estadual de Londrina (protocolo: 518521479), ratos Wistar (22-25g) foram submetidos a sedentarismo ou treinamento de natação, corrida ou suplementação oral com L-arginina (dose: 62,5mg/1ml/rato/dia) Posteriormente foi realizada estereotaxia para implante de cânulas-guia direcionadas ao PVN e cateterismo de artéria e veia femoral para registros cardiovasculares Outros animais foram destinados à coleta de tecidos para análises de composição corporal, nitrito, expressão gênica e imunohistoquímica A natação e a corrida proporcionaram menor ganho de peso corporal, diminuição de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal e aumento do peso cardíaco Apenas animais treinados em esteira apresentaram maior peso de músculos gastrocnêmio e sóleo Ambos os protocolos de treinamento provocaram: bradicardia em repouso, sem alterações na pressão arterial média (PAM); melhoraram a sensibilidade do barorreflexo espontâneo e modulação da variabilidade da frequência cardiaca (FC), através do aumento do componente parasimpático e diminuição do simpático A microinjeção bilateral de inibidor seletivo da nNOS (N-Propyl-L-Arginina, 4nmol/1nl) no PVN provocou maior resposta pressórica e taquicárdica em ratos treinados e um déficit no controle autonômico cardiovascular Ratos treinados apresentaram maior prevalência de neurônios imunoreativos para nNOS no PVN, maior expressão gênica de nNOS e níveis de nitrito no PVN A suplementação com L-arginina proporcionou efeitos similares ao exercício Animais suplementados apresentaram bradicardia de repouso sem alterações na PAM e maior resposta pressora e taquicárdica ao N-propyl no PVN A análise espectral basal de ratos suplementados com L-arginina evidenciou menor modulação simpática para pressão arterial sistólica e FC e melhores índices de barorreflexo espontâneo A suplementação com L-arginina favoreceu maior ganho máximo de sensibilidade barorreflexa, o qual foi abolido após a inibição da nNOS no PVN Além disso, a microinjeção bilateral de L-arginina (,17g/ml/1nL) no PVN de ratos controle melhorou o ganho máximo de sensibilidade barorreflexa Animais suplementados apresentaram menor peso de tecido adiposo perigonadal e retroperitoneal, maior peso de músculo gastrocnêmio e rins e maiores concentrações de nitrito no PVN, rins e aorta torácica Em conclusão, o treinamento físico e a suplementação oral de L-arginina modificam o controle autonômico do PVN via nNOS e ambos favorecem a biodisponibilidade de NO que, central e perifericamente pode ser relevante para adaptações cardiovascularesItem Participação do óxido nítrico no Núcleo Paraventricular do Hipotálamo (PVN) durante os ajustes cardiovasculares em modelos de estresse ortostático em ratos acordadosAndrade, Ozahyr de; Pinge, Marli Cardoso Martins [Orientador]; Fazan Junior, Rubens; Souza, Hugo Celso Dutra de; Fernandes, Karen Barros Parron; Ceravolo, Graziela ScaliantiResumo: A manutenção da pressão arterial em níveis adequados é de extrema importancia para a sobrevivência humana Para isso o organismo lança mão de mecanismos reflexos que realizam esse controle o momento a momento, mandando informações periféricas para regiões do sistema nervoso central Áreas como o núcleo do trato solitário, área rostral ventrolateral do bulbo, área caudal ventrolateral do bulbo e núcleo ambíguos, são bem conhecidas dentro da literatura como reguladoras do tonus da pressão arterial Atualmente, diversas evidências tem demonstrado que o núcleo paraventricular (PVN) do hipotálamo está envolvido nas respostas reflexas cardiovasculares relacionados com o volume sanguíneo e que o óxido nítrico (NO) é um importante neuromodulador da função cardiovascular e autonômica no PVN Assim, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação cardiovascular e autonômica exercida pelo NO no PVN durante as situações agudas e crônicas ocasionadas pelos modelos de estresse ortostático No primeiro estudo foram utilizados ratos Wistar adultos, com cânulas-guia direcionadas para o PVN e com cateteres na arteria e veia femoralOs animais foram submetidos ao registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) em estado consciente Depois de parâmetros basais serem registrados, foi realizada a microinjecção bilateral no PVN de solução salina ou de DEA-NONOato, ou Nw-propyl-L-arginina ou 14W antes da mudança postural ou o head-up tilt (HUT) Nesse estudo os dados encontrados sugerem um envolvimento do óxido nítrico no PVN durante os ajustes cardiovasculares solicitados na mudança postural, principalmente durante a inibição da iNOS que atenuou as variações da pressão arterial e a frequencia cardíaca, assim como uma diminuição do componente simpático durante a mudança postural Em um segundo estudo, ratos Sprague-Dawley adultos foram suspensos pela cauda durante 14 dias (hindlimb unloaded), cânulas-guia direcionadas para o PVN e com cateteres na arteria e veia femoral além de um eletrodo no nervo renal Os animais foram submetidos ao registro da pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) e do registro da atividade simpática do nervo renal em estado consciente Durante a retomada das patas traseiras na caixa, foi realizada a microinjeção bilateral de L-NMMA no PVN Nesse estudo, pudemos evidenciar um aumento do efeito tonico pelo óxido nítrico no PVN na regulação cardiovascular e autonomica Em um terceiro estudo, utilizou-se ratos Wistar adultos, com artéria e veia femurais cateterizadas e com cânulas-guia direcionadas ao PVN para a microinjeção de Nw-Propyl-L-Arginina ou 14W bilateralmente em ratos conscientes para em seguida realizar o head-down tilt (HDT) Os dados encontrados nesse estudo sugerem a participação da via neuronal do óxido nítrico no PVN envolvido nas alterações de pressão arterial e autonômicas durante a manobra anti ortostática Dessa maneira nossos dados sugerem uma participação diferenciada das isoformas da via nitrérgica no PVN durante as situações de mudança postural agudas e crônicas