02 - Mestrado - Ciência Animal
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Navegando 02 - Mestrado - Ciência Animal por Assunto "Acará"
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Item Comparação de diferentes métodos moleculares na detecção do vírus da necrose infecciosa do baço e do rim (ISNVK) em peixes nativos brasileiros cultivados(2023-12-21) Rocha, Francisco Eduardo Pereira; Pereira, Ulisses de Pádua; Lorenzetti, Elis; Dall Agnol, Alais MariaTucunaré (Cichla ocellaris) e o acará (Geophagus brasiliensis) são ciclídeos sul-americanos muito desejados por pescadores e aquaristas. No Brasil, desde 2017, há um número crescente de surtos de vírus da necrose infecciosa do baço e do rim (ISKNV) na produção de tilápia. Neste estudo, relatamos a detecção de ISKNV em tucunaré e acará-pérola cultivados e a caracterização filogenética da sequência parcial do gene MCP de ambos os espécimes. Para isso, 12 peixes (dez tucunarés e dois acarás-pérola) de uma piscicultura que relatou um pico incomum de mortalidade afetando juvenis e adultos foram submetidos a análises bacteriológicas e virais. Fragmentos de baço, fígado, cérebro e rim de cada peixe foram semeados em Ágar Sangue de carneiro a 5% e Ágar Cistina Coração com 1% de glicose e hemoglobina bovina. Além disso, o DNA extraído de fígado e baço de todos os animais foi submetido à detecção molecular de ISKNV usando dois protocolos de reação em cadeia da polimerase convencional (cPCR) e dois protocolos de nested-PCR (nPCR). Os amplicons obtidos foram confirmados por sequenciamento de nucleotídeos. Nenhuma bactéria foi isolada nos peixes. O DNA doe ISKNV foi identificado em todos os fragmentos de fígado e baço de peixes analisados, em pelo menos dois dos protocolos de PCR usados. Até onde sabemos, este é o primeiro relato de ISKNV nessas espécies nativas brasileiras, tucunaré e acará-pérola, causando alta mortalidade. As sequências de nucleotídeos derivadas desses animais mostraram alta identidade com cepas previamente identificadas em tilápias e carpas de diferentes regiões brasileiras, indicando uma possível transmissão interespécies do vírus. No entanto, estudos adicionais são necessários para entender melhor a patogênese viral e, assim, estabelecer medidas profiláticas assertivas para reduzir os danos causados pela infecção viral.