CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
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Navegando CEFE - CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE por Assunto "Aging"
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Item Análise da marcha com ultrapassagem de obstáculos em condições com dupla tarefa de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicosMartins, Raquel de Melo; Marques, Inara [Orientador]; Moraes, Renato de; Barela, Ana Maria Forti; Teixeira, Denilson de Castro; Moura, Felipe ArrudaResumo: O objetivo do estudo foi analisar a marcha com ultrapassagem de obstáculo em condições com dupla tarefa de idosos praticantes e não praticantes exercícios físicos Participaram do estudo, cinquenta e três idosos, homens e mulheres, subdivididos em quadro grupos: Grupo treinamento com pesos - GTP (n=14), Grupo de hidroginástica – GHD (n=15), Grupo de tenistas - GTN (n=12) e Grupo de não praticantes – GNP (n=12) Com média de idade de 66,98 +4,82 anos Para tanto, os grupos foram submetidos a avaliações de marcha, com ultrapassagem de obstáculos e com e sem dupla tarefa e de força de membros inferiores Na avaliação da marcha, com ultrapassagem de obstáculo, com a dupla tarefa, todos os grupos apresentaram adaptações posturais distintas, quando comparados a condição sem a dupla tarefa, com alterações nas variáveis espaçotemporais e de estabilidade postural O grupo GNP apresentou maiores diferenças quando comparados aos outros grupos, mostrando um maior efeito da dupla tarefa e alterações no padrão da marcha Na a avaliação do Isocinético, os grupos GTP e GTN, tiveram resultados superiores, com o GHD apresentando menores resultados de força e potência de membros inferiores De maneira geral, os grupos de idosos praticantes de exercícios físicos apresentaram resultados superiores aos não praticantes, com ênfase nos resultados dos grupos GTN e GTP Concluiu-se, portanto, que a prática de exercícios físicos, independente de qual seja, é fundamental para a manutenção do equilíbrio postural, das capacidades funcionais e da marcha com ultrapassagem de obstáculosItem Aptidão funcional e diferentes modalidades de exercícios físicos : implicações sobre o desempenho cognitivo e atividade cerebral de idosos fisicamente independentesFerreira, Sandra Aires; Teixeira, Denilson de Castro [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Okano, Alexandre Hideki; Buzzachera, Cosme Franklin; Costa, Viviane Souza PinhoResumo: Introdução: Evidências apontam que o desempenho físico e funcional está relacionado ao desempenho cognitivo em idosos e que o exercício físico de caráter aeróbio, neuromotor, neuromuscular (resistido) e de flexibilidade exigem distintas demandas metabólicas e, por isso, podem estimular diferentemente a atividade cerebral e as funções cognitivas Apesar da forte associação entre o exercício físico e a cognição, não está esclarecido se uma das modalidades e / ou o desempenho das capaciades físicas / motoras possa provocar maiores efeitos no desempenho cognitivo e na atividade cerebral de idosos Objetivos: Por meio de um estudo transversal, verificar a capcacidade de testes de aptidão física e funcional em predizer o desempenho cognitivo (DC) de idosos fisicamente independentes e, por meio de uma revisão sistemática, demonstrar os efeitos de diferentes modalidades de exercício físico na atividade cerebral de idosos Métodos: Com a finalidade de responder o primeiro objetivo, 427 idosos (295 mulheres e 132 homens) foram submetidos a medidas antropométricas (massa corporal e estatura), avaliação de seis testes que avaliam a aptidão funcional (AF) e do desempenho cognitivo mediante Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) Para esclarecer o segundo objetivo, foi realizada uma revisão sistemática sobre os efeitos de diferentes modalidades de exercício físico na atividade cerebral de idosos Foram identificados inicialmente 332 estudos, excluíu-se 38 duplicatas e 284 após leitura dos títulos e resumos Dez artigos foram selecionados que forneceram indicações de outros quatro para leitura dos textos na íntegra, totalizando 14 artigos Destes, nove não atenderam aos critérios de elegibilidade, restando cinco artigos para a análise qualitativa Resultados: Os idosos com DC1 (<2) são mais velhos do que idosos com DC3 (24-26) e DC4 (>26-3) e possuem menor escolaridade e nível socioeconômico (NSE) Correlações significativas fracas e moderadas foram demonstradas entre o DC, a escolaridade, o NSE e o desempenho da aptidão funcional, exceto para o teste de flexibilidade Os idosos com DC1 (<2), demonstraram menor AF comparados aos outros grupos (2-23; 24-26; >26-3) O equilíbrio apresentou melhor sensibilidade / especificidade para discriminar idosos nos escores acima de 26 pontos (17,9 seg), enquanto a agilidade, discriminou melhor idosos nos escores abaixo de 2 pontos (27,6 seg) no MEEM A revisão sistemática demonstrou que exercícios aeróbios, neuromotores e neuromusculares, realizados de forma isolada ou combinados com alguma tarefa cognitiva (videogame) pode acionar diferentes mecanismos e redes neurocognitivas Porém, com indícios que a prática de exercícios neuromotores apresentam maiores efeitos na ativação cerebral Conclusão: Houve discretas vantagens, tanto na abordagem transversal quanto na revisão sistemática, do desempenho dos indicadores da aptidâo física e funcional, capacidades neuromotoras, no desempenho cognitivo e na atividade cerebral, de idosos fisicamente independentes Os resultados, permitem sugerir que os exercícios e as capacidades neuromotoras possuem potencial para contribuir com a prevenção e tratamento de déficits cognitivos em relação às as outras modalidades / capacidades Porém, são necessárias adicionais investigações com estudos clínicos randomizados que adotem intervenções que enfatizem a modalidade/tipo de exercício físico separadamente (componente único), com rigor na descrição dos componentes da sessões de exercíciosItem Comparação de quatro ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento resistido sobre a força muscular, massa isenta de gordura e osso e capacidade funcional em mulheres idosas treinadasNunes, João Pedro Alves; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Cadore, Eduardo Lusa; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de quatro ordens de execução dos exercícios em um programa de treinamento resistido sobre a força, massa isenta de gordura e osso e aptidão funcional em mulheres idosas treinadas Cinquenta e seis mulheres idosas (= 6 anos) e fisicamente independentes, após serem submetidas à um programa de treinamento resistido por 12 semanas (fase de pré-condicionamento), foram divididas aleatoriamente em quatro grupos, de acordo com a ordem de execução dos exercícios, a saber: exercícios multi- para mono-articulares, começando pelos exercícios de membros superiores (MULTI-SUP, n = 16); exercícios mono- para multi-articulares, começando pelos exercícios de membros superiores (MONO-SUP, n = 1); exercícios multi- para mono-articulares, começando pelos exercícios de membros inferiores (MULTI-INF, n = 15); exercícios mono- para multi-articulares, começando pelos exercícios de membros inferiores (MONO-INF, n = 15) Os quatro grupos foram submetidos a mais 12 semanas de treinamento resistido (fase específica) por meio um programa padronizado composto por oito exercícios para os diferentes segmentos corporais, que foram executados em três séries de 8-12 repetições, em três sessões semanais, em dias alternados A força muscular foi avaliada a partir de testes de uma repetição máxima e de dinamometria isocinética A massa isenta de gordura e osso foi avaliada por meio de absortometria radiológica de dupla energia A aptidão funcional foi analisada mediante o desempenho em uma sequência cinco testes motores Após as 12 semanas da fase específica de treinamento, nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada na comparação entre os quatro grupos para as variáveis analisadas (P > ,5) Os resultados sugerem que a realização de um programa de treinamento resistido conduzido em diferentes ordens e que priorizem os exercícios multi- ou mono-articulares, tanto em membros superiores quanto inferiores, induz respostas similares em força muscular, massa isenta de gordura e osso e aptidão funcional em mulheres idosas treinadasItem Comparação de sistemas de treinamento com pesos com cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e desempenho físico em mulheres idosasRibeiro, Alex Silva; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Avelar, Ademar; Santarem, José Maria; Cadore, Eduardo LusaResumo: Introdução: O envelhecimento biológico vem acompanhado de modificações morfológicas, neuromusculares e metabólicas, que acarretam em prejuízos à saúde e qualidade de vida da população idosa Neste sentido, o treinamento com pesos (TP) é uma importante estratégia recomendada para atenuar os processos deletérios induzidos pelo envelhecimento e promover melhora na saúde dessa população Objetivo: Comparar sistemas de TP de cargas fixas e variáveis sobre indicadores de saúde e de desempenho físico em mulheres idosas Métodos: Sessenta e oito mulheres idosas (68,9 ± 5,9 anos, 67, ± 13, kg, 155,3 ± 6,1 cm, e 27,6 ± 4,9 kgm-2) foram separadas em quatros grupos de acordo com a combinação da experiência prévia em TP e o sistema de treinamento: tradicional treinada (TT, n = 16), pirâmide treinada (PT, n = 17), tradicional iniciante (TI, n = 17) e pirâmide iniciante (PI, n = 18) No início e ao final de cada etapa de treinamento medidas de composição corporal (DEXA), força máxima (1RM) e análise bioquímica foram realizadas O programa de TP foi realizado em três sessões semanais durante oito semanas, no qual as participantes dos grupos TT e TI realizaram três series de 8-12 repetições máximas com carga constante nas três séries, enquanto os grupos PT e PI realizaram três séries de 12/1/8 repetições máximas com aumento incremental da carga a cada série Resultados: Interação significante para tempo vs status de treino (P < ,5) foi observada para o 1RM (TT = 5,%, PT = 4,4%, TI = 13,2%, PI = 15,4%), massa muscular (TT = 1,4%, PT = 1,%, IT = 3,8%, PI = 3,3%) e proteína C-reativa (TT = -6,2%, PT = -47,1%, TI = -25,5%, PI = -13,1%) sem diferenças entre os sistemas Efeito isolado do tempo (P < ,5) foi observado para a glicose sanguínea (TT = -7,6%, PT = -5,7%, TI = -5,6%, PI = -,5%), triglicérides (TT = -15,8%, PT = -5,3%, TI = -26,8%, PI = -4,7%), lipoproteína de alta densidade (TT = 1,7%, PT = 4,7%, TI = 11,6%, PI =2,7 %), e lipoproteína de baixa densidade (TT = -23,8%, PT = -26,8%, TI = -34,7%, PI = -27,9%) Conclusão: Os resultados sugerem que o sistema pirâmide é similarmente eficiente ao tradicional para promover melhorias na força, hipertrofia muscular e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasItem Efeito de 12 semanas de treinamento resistido sobre a força muscular, composição corporal e ângulo de fase em mulheres idosas obesas e não obesasSilva, Alan Luiz da; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Silva, Analiza M.; Nardo Junior, NelsonResumo: Introdução: A obesidade é uma doença crônica multifatorial caracterizada pelo excesso de gordura corporal, em especial na região central do corpo (visceral), sendo reconhecida como um importante problema de saúde pública, principalmente em idosos Por outro lado, o treinamento resistido (TR) é uma estratégia não farmacológica que pode promover inúmeros benefícios para a saúde e qualidade de vida de idosos e, também, em obesos Entretanto, não está estabelecido na literatura se as respostas adaptativas promovidas pelo TR são ou não influenciadas pela obesidade em idosos Objetivo: Comparar o efeito de 12 semanas de TR sobre a força muscular, composição corporal e ângulo de fase (AnF) em mulheres idosas obesas e não obesas Métodos: Setenta e quatro mulheres (= 6 anos), fisicamente independentes, foram separadas em dois grupos: obesas (OB, IMC = 3 kg/m2 e circunferência de cintura = 88 cm) e não obesas (NOB, IMC < 3 kg/m2 e circunferência de cintura < 88 cm) Ambos os grupos foram submetidos a 12 semanas de TR para os diferentes segmentos corporais (oito exercícios, três séries de 8 a 15 repetições, três sessões semanais) Medidas de força muscular (testes de 1-RM), composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia) e AnF (impedância bioelétrica) foram obtidas na linha de base e após o período de intervenção Os hábitos alimentares foram monitorados nas primeiras duas e nas últimas duas semanas de treinamento Resultados: Nenhuma diferença foi verificada nos hábitos alimentares dos grupos ao longo do período de intervenção (P > ,5) Aumentos significantes de força muscular (P < ,5) foram detectados para os exercícios supino vertical (OB = 14,9% vs NOB = 15,6%) e rosca scott (OB = 11,8% vs NOB = 13,8%), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Não foram reveladas diferenças intra ou intergrupos (P > ,5) no exercício cadeira extensora (OB = 4,5% vs NOB = 9,6%) Ganhos de massa muscular foram observados em ambos os grupos, tanto em valores absolutos quanto relativos à massa corporal (P < ,5) Entretanto, diferença estatisticamente significante na comparação entre os grupos foi revelada somente para os valores relativos, indicando maiores ganhos no grupo NOB (OB = 3,% vs NOB = 4,4%, P < ,5) Aumentos significantes (P < ,5) foram revelados em ambos os grupos para massa isenta de gordura e osso (OB = 1,9% vs NOB = 3,6%) e AnF (OB = 5,8% vs NOB = 3,8%), enquanto uma redução significante na massa gorda (P < ,5) foi identificada somente no grupo NOB (OB = -1,7% vs NOB = -4,2%), embora sem diferenças entre os grupos para essas variáveis (P > ,5) Nenhuma diferença estatisticamente significante foi encontrada para a distribuição da gordura (androide e ginoide), o conteúdo mineral ósseo e a densidade mineral óssea (P > ,5) Conclusão: Os resultados do presente estudo sugerem que 12 semanas de TR podem promover melhorias similares de força muscular, composição corporal e AnF em mulheres idosas obesas e não obesasItem Efeito de 24 semanas de treinamento com pesos em diferentes frequências semanais na força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasPina, Fábio Luiz Cheche; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Deminice, Rafael; Teixeira, Denilson de Castro; Farinatti, Paulo de Tarso Veras; Gurjão, André Luiz DemantovaResumo: Objetivo: Analisar o efeito do TP executado em diferentes frequências semanais sobre indicadores de força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em idosas Métodos: Trinta e nove mulheres idosas (68 ± 4 anos; 59,8 ± 12, kg; 155,7 ± 5,6 cm; 24,6 ± 4,6 kg/m2), fisicamente independentes, foram aleatorizadas em dois grupos de acordo com a frequência semanal ao treinamento (G2x = duas sessões e G3x = três sessões) O treinamento teve duração de 24 semanas, sendo dividido em duas etapas de 12 semanas cada Na primeira etapa foi executada uma única série de 1 a 15 repetições, ao passo que na segunda etapa foram executadas duas séries de 1 a 15 repetições em oito exercícios para os diferentes segmentos corporais (membros superiores, tronco e membros inferiores) Os componentes da composição corporal foram determinados por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e bioimpedância espectral (BIS) Testes de uma repetição máxima (1RM) foram utilizados como indicadores de força muscular A qualidade muscular (QM) foi estimada pela relação entre a força muscular e a massa muscular Coletas de sangue foram realizadas para a determinação em jejum das concentrações de glicose, triglicérides, colesterol total, HDL-c, LDL-c e proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us) Resultados: Interações significantes grupo x tempo (P < ,5) foram observadas na força muscular (G2x = +18,6% vs G3x = +2,6%), QM (G2x = +14,4% vs G3x = +19,3%) e massa gorda (G2x = -,1% vs G3x = -4,8%) Efeito principal do tempo (P < ,5) foi observado para as variáveis água corporal intracelular (G2x = +4,1% vs G3x = +2,3%), massa muscular (G2x = +3,8% vs G3x = +1,2%), HDL-c (G2x = +5,6% vs G3x = +4,1%), glicemia (G2x = -6,2% vs G3x = -6,6%) e PCR-us (G2x = -1,% vs G3x = -1,5%) Nenhuma modificação significante (P > ,5) foi observada nas concentrações de colesterol total, LDL-c e triglicérides Conclusão: Os resultados sugerem que o TP é efetivo para a melhoria da força muscular, massa muscular, massa gorda, água intracelular, glicemia, HDL-c e PCR-us em mulheres idosas, independentemente da frequência semanal analisada Entretanto, o TP executado em três sessões semanais promoveu maiores ganhos de força muscular, QM e redução de gordura corporal do que o TP realizado em duas sessões semanaisItem Efeito do treinamento com pesos em série simples e séries múltiplas sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosasFabro, Paolo Marcello da Cunha; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Gobbo, Luís Alberto; Costa, Roberto F. [Coorientador]Resumo: O processo de envelhecimento acarreta inúmeras modificações morfológicas, metabólicas, fisiológicas e neuromusculares Algumas dessas mudanças podem ser atenuadas ou até mesmo revertidas pela prática regular de exercícios com pesos Entretanto, muitas das respostas associadas ao treinamento com pesos (TP) parecem ser protocolo-dependentes Assim, o objetivo deste estudo foi comparar o efeito de um programa de TP realizado em séries simples ou séries múltiplas sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadas Para tanto, a amostra selecionada foi dividida aleatoriamente em três grupos, a saber: (1) grupo série simples (SS); (2) grupo séries múltiplas (SM); (3) grupo controle (GC) Os grupos SS e SM foram submetidos a 12 semanas de TP, com frequência de três sessões por semana O protocolo de TP foi composto por oito exercícios que foram executados em séries simples ou séries múltiplas de 1-15 repetições As variáveis analisadas foram força muscular, composição corporal, qualidade muscular de membros inferiores (QMI) e superiores (QMS), qualidade muscular total (QMT) e biomarcadores sanguíneos (glicose, colesterol total, HDL-c, VLDL-c, LDL-c, triglicerídeos, proteína C-reativa e IGF-1 Ambos os grupos (SS e SM) aumentaram a força muscular, MIGO, MIGO MS, MIGO total e das concentrações de IGF-1 quando comparados ao GC (P < ,5) A gordura corporal e as concentrações de colesterol total, triglicerídeos, LDL-c, glicose e proteína C-reativa foram reduzidas (P < ,5) tanto no grupo SS quanto no grupo SM, sem diferenças entre eles (P > ,5) A prática do TP resultou em melhoria da QMI, QMS e QMT (P < ,5), contudo, não modificou as concentrações de HDL-c e VLDLc (P > ,5), independente do uso de séries simples ou séries múltiplas Os resultados sugerem que 12 semanas de TP podem melhorar a força muscular, a composição corporal e o comportamento metabólico de idosas não- treinadas, independente do uso de uma ou três séries por exercícioItem Efeitos de diferentes faixas de repetições do treinamento com pesos sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas : análise baseada nas recomendações do ACSM para treinamento com pesos em idososCavalcante, Edilaine Fungari; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Teixeira, Denilson de Castro; Orsatti, Fábio Lera; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: Introdução: O Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) publicou importantes posicionamentos sobre recomendações para a prática de exercícios físicos, incluindo a prática de treinamento com pesos (TP) em idosos Entretanto, nesses documentos existe uma inconsistência com relação às faixas de repetições máximas (RM) recomendadas (8-12 RM ou 1-15 RM) que seria mais adequada para essa população Objetivo: Comparar as respostas adaptativas ao TP executado em diferentes faixas de repetições sobre a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos em mulheres idosas não-treinadas Métodos: Trinta e seis mulheres idosas (> 6 anos) e fisicamente independentes foram separadas em dois grupos, a saber: grupo de 8-12 RM (GI) e grupo de 1-15 RM (GII) Ambos os grupos foram submetidos a um programa similar de TP durante oito semanas e frequência de três sessões semanais O programa de TP foi composto por oito exercícios para os diferentes grupamentos musculares que foram executados na seguinte ordem: supino vertical, leg press horizontal, remada baixa, cadeira extensora, rosca scott, mesa flexora, tríceps no pulley e panturrilha sentada Testes de uma repetição máxima (1-RM) e carga total de treino foram utilizados como indicadores de força muscular Absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e bioimpedância espectral (BIS) foram utilizadas para determinar composição corporal A qualidade muscular (QM) foi estimada pela razão entre a força muscular e a massa muscular As concentrações de proteína C-reativa, glicose, triglicerídeos, colesterol total, lipoproteínas de alta densidade (HDL-C), baixa densidade (LDL-c), e muito baixa densidade (VLDL-c) foram determinadas em jejum para verificar os fatores de risco cardiometabólico Todas as medidas e avaliações foram realizadas antes e após oito semanas de intervenção Resultados: Ambos os grupos (GI e GII) melhoraram a força muscular, composição corporal e indicadores cardiometabólicos Interação grupo vs tempo (P < ,5) revelou que o grupo GI apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GII, para QM de membros superiores (GI = +24,7% vs GII = +12,1%), massa isenta de gordura e osso de tronco (GI = +2,8% vs GII = +,3%), gordura de membros superiores (GI = -13,3% vs GII = -3,2%) Por outro lado, o grupo GII apresentou melhoras superiores quando comparado com o grupo GI (P < ,5), para triglicerídeos (GII = -7,2% vs GI = -2,%), HDL-c (GII = +5,7% vs GI = +,6%) e VLDL-c (GII = -7,2% vs GI = -2,5%) Conclusão: Os resultados sugerem que oito semanas de TP, independente da faixa de repetições aumenta a força muscular, melhora a composição corporal e o comportamento cardiometabólico Entretanto, o TP com maior intensidade (8-12 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os componentes da composição corporal e o TP de maior volume (1-15 RM) parece trazer modificações em maior magnitude para os indicadores cardiometabólicosItem Efeitos de diferentes zonas de repetições do sistema piramidal crescente sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadasSantos, Leandro dos; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Cardoso Junior, Crivaldo Gomes; Barbosa, Décio Sabbatini; Teixeira, Denilson de Castro; Gobbo, Luís Alberto; Ribeiro, Alex Silva [Coorientador]Resumo: Introdução:O treinamento com pesos (TP) é uma das principais estratégias de intervenção não-farmacológicas para prevenção e tratamento dos efeitos deletérios do envelhecimento sobre a saúde da mulher Apesar dos inúmeros benefícios proporcionados pela prática do TP, com destaque para o aumento de força muscular, melhoria da composição corporal e do comportamento de biomarcadores sanguíneos, a magnitude das respostas induzidas por este tipo de exercício físico está associada à estrutura do programa de treinamento Portanto, a determinação da dose-resposta adequada para maximizar os benefícios promovidos pelo TP em idosos tem sido um grande desafio para a comunidade científica Objetivo: Analisar os efeitos de duas zonas de repetições do sistema de TP piramidal crescente (PR) sobre a força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas não-treinadas Métodos: Sessenta mulheres idosas, fisicamente independentes e não-treinadas, foram alocadas em três grupos, a saber: grupo controle (CON, n = 2), instruído a manter o padrão de atividade física cotidiano e sem envolvimento em programas de treinamento físico sistematizados ao longo do período de intervenção;grupo pirâmide com zona de repetições restrita (NPR, n = 2, 12/1/8 repetições); grupo pirâmide com zona de repetições ampla (WPR, n = 2,15/1/5 repetições)Ambos os grupos (NPR e WPR) foram submetidos a um período de oito semanas de treinamento com pesos no sistema PR, com zonas de repetições diferentes e volume equivalente A massa muscular foi estimada a partir de exames de absortometria radiológica de dupla energia (DEXA), ao passo que o estado de hidratação corporal e saúde celular foram determinados por bioimpedância espectral (BIS) Testes de uma repetição máxima (1RM) foram empregados para análise da força muscular Bioquímica sanguínea foi utilizada para análise do perfil metabólico e inflamatório Resultados: Interação significante grupo x tempo (P <,5) foi identificada para força muscular (NPR = +113%, WPR = +138% e CON = -7,3%), massa muscular (NPR = +47%, WPR = +84% e CON = -4,5%), água corporal total (NPR = +1,1%, WPR = +1,9% e CON = -2,6%), ângulo de fase (NPR = +6,%, WPR = +11,2% e CON = -5,9%), glicose em jejum (NPR = -7,8% e WPR = -9,5% e CON = +8,9%), HDL-C (NPR = +1,3%, WPR = +9,4% CON = -6,1%), LDL-C (NPR = -21,4%, WPR = -15,9% e CON = +13,%) e proteína C-reativa (NPR = -19,9%, WPR = -14,6% e CON = +23,1%)Na comparação entre os grupos submetidos ao TP, diferenças estatisticamente significantes (P <,5) foram encontradas somente para o ângulo de fase (WPR>NPR)Conclusão: Os resultados sugerem que o sistema piramidal crescente é efetivo para a melhoria da força muscular, composição corporal e biomarcadores sanguíneos em mulheres idosas Além disso, a utilização de uma zona de repetições com maior amplitudeparece ser mais eficiente para a melhoria da saúde celularItem Efeitos de quatro ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadasFabro, Paolo Marcello da Cunha; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Altimari, Leandro Ricardo; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gobbo, Luís AlbertoResumo: Introdução: O treinamento resistido (TR) é uma estratégia eficaz para atenuar e/ou reverter diversos efeitos deletérios induzidos pelo processo de envelhecimento Entretanto, muitas das respostas adaptativas proporcionadas pelo TR parecem ser dependentes da manipulação das variáveis que compõem os programas de treinamento Uma das variáveis que merecem atenção é a ordem de execução dos exercícios, uma vez que pode influenciar tanto o volume quanto a intensidade do treinamento Objetivo: Comparar o efeito de quatro ordens de execução dos exercícios em um programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular, capacidade funcional, biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas treinadas Métodos: Setenta e duas mulheres idosas fisicamente independentes (> 6 anos) foram submetidas, inicialmente, a 12 semanas de TR (oito exercícios, 3x1-15 repetições, 3x/semana) para equiparação dos níveis de condicionamento físico Posteriormente, a amostra foi dividida aleatoriamente em quatro grupos para executar o TR em diferentes ordens de execução dos exercícios, seguindo um delineamento cruzado, com 12 semanas de treinamento, 12 de destreinamento e, novamente 12 semanas de retreinamento As ordens de execução testadas foram: multi- para mono-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), multi- para mono-articulares, começando por membros inferiores (n = 24), mono- para multi-articulares, começando por membros superiores/tronco (n = 24), e mono- para multi-articulares, começando por membros inferiores (n = 24) O cruzamento das ordens de execução ocorreu de acordo com o segmento analisado, ou seja, membros superiores/tronco ou membros inferiores O programa de TR foi similar para todos os grupos, incluindo exercícios para todas regiões do corpo (oito exercícios, 3x8-12 repetições, 3x/semana) A massa isenta de gordura e osso (MIGO) e a gordura corporal foram determinadas por absortometria radiológica de dupla-energia (DXA) Testes de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios supino vertical, cadeira extensora e rosca scott foram utilizados para análise da força muscular A aptidão funcional foi analisada pelo desempenho em quatro testes motores (caminhada de 6 min, caminhada de 4,6 m, agilidade de caminhada e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s) Glicose, hemoglobina glicada, triglicerídeos, colesterol total, LDL-c, HDL-c, proteína C-reativa, BDNF, AOPP, TRAP e NOx foram os indicadores metabólicos analisados Um conjunto de testes foi adotado para análise do comportamento cognitivo (MoCA, Trail Making test, Semantic and Phonemic Fluency test, Stroop test) Por fim, questionários de depressão (GDS-15) e ansiedade (BAI) foram aplicados para análise da saúde mental Resultados: Efeito principal do tempo (P < ,5) revelou modificações acarretadas pelo TR sobre a composição corporal (aumento da MIGO e redução da gordura corporal), força muscular (aumento nos três exercícios analisados), aptidão funcional (melhoria de desempenho nos testes de caminhada de 6 min e sentar-e-levantar da cadeira por 3 s), biomarcadores sanguíneos (redução da glicose, hemoglobina glicada, LDL-c, colesterol total, proteína C-reativa, BDNF, AOPP e NOx) e saúde mental (melhoria do desempenho nos testes MoCA, semantic and phonemic fluency tests e BAI), sem diferenças entre os grupos (P > ,5) Nenhuma mudança que pudesse ser atribuída ao TR ou, ainda, as diferentes ordens de execução dos exercícios foram encontradas para as demais variáveis analisadas (P > ,5) Conclusão: Os resultados do presente estudo indicam que a ordem de execução dos exercícios não parece influenciar o comportamento da composição corporal, força muscular, capacidade funcional, de biomarcadores sanguíneos e saúde mental em mulheres idosas previamente treinadasItem Efeitos de três ordens de execução dos exercícios em programa de treinamento com pesos sobre indicadores de saúde em mulheres idosas treinadasDib, Márcia Marques; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Oliveira, Arli Ramos de; Teixeira, Denilson de Castro; Ribeiro, Alex Silva; Gonçalves, Ezequiel Moreira; Tomeleri, Crisieli Maria [Coorientadora]Resumo: A prática regular de treinamento com pesos (TP) tem sido amplamente recomendada para idosos, uma vez que pode atenuar grande parte dos acometimentos à saúde associados ao processo de envelhecimento Entretanto, os benefícios deste tipo de exercício são em grande parte dependentes da manipulação correta das variáveis que compõem os programas de treinamento Desse modo, considerando que a ordem de execução dos exercícios pode afetar o volume e/ou a intensidade do TP e, consequentemente, as respostas adaptativas ao TP, a proposta deste estudo foi verificar a influência da manipulação de três diferentes ordens de execução de exercícios em um programa de TP, sobre a força muscular, massa muscular esquelética (MME), gordura corporal e capacidade funcional de mulheres idosas treinadas Para tanto, 45 mulheres idosas treinadas foram aleatorizadas, de acordo com a força relativa a MME, em três diferentes grupos de treinamento a saber: Grupo treinamento dos grandes para os pequenos grupos musculares (TGP – ordem 1); grupo treinamento dos pequenos para os grandes grupos musculares (TPG – ordem 2) e grupo treinamento em ordem alternada por segmento (TAS – ordem 3) Todos foram submetidos a um programa de TP semelhante (8 exercícios, 3 séries, 3x/semana) diferindo-se apenas na ordem de execução dos exercícios Testes de uma repetição máxima (1-RM) foram aplicados para avaliação da força muscular A composição corporal foi determinada por absortometria radiológica de dupla energia (DEXA) e a capacidade funcional por meio de testes propostos pelo protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (GDLAM) Resultados: Melhoria na força (TGP: +7,3%; TPG: +8,; TAS: +8,%) na MME (TGP: +1,2%; TPG: +1,1; TAS: +1,3%) e capacidade funcional (Caminhar 1mts: TGP: -3,1%; TPG: -4,1; TAS: -5,%; Levantar-se da posição sentada: TGP: -5,7%; TPG: -1,5; TAS: -4,1%; Levantar-se da posição de decúbito ventral: TGP: -6,9%; TPG: -4,4; TAS: -9,%) identificado pelo efeito do tempo (P<,5), entretanto sem diferença entre os grupos Não se observou modificações na gordura corporal (P>5) Conclusão: o TP promoveu aumento da força muscular, da MIGO de membros superiores e inferiores e da MME, além de melhorias na capacidade funcional de mulheres idosas treinadas, após 12 semanas de intervenção, independente da ordem de execução dos exercícios adotadaItem Valores normativos da aptidão física e funcional e sua associação com a mortalidade de idosos fisicamente independentesMolari, Mario; Teixeira, Denilson de Castro [Orientador]; Gobbo, Luís Alberto; Fernandes, Karen Barros Parron; Oliveira, Arli Ramos de; Ronque, Enio Ricardo VazResumo: O envelhecimento e o estilo de vida provocam alterações nos sistemas corporais que levam a redução da aptidão fisica e funcional do indivíduo idoso Dentre as repercursões desencadeadas por esse contexto destaca-se a vulnerabilidade às comorbidades, redução da aptidão física e funcional e aumento da incidência de morte A identificação de avaliações que possam predizer a mortaliade na população idosa por métodos de fácil aplicação, como os testes de aptidão física e funcional (TAFF), podem ser úteis para profissionais e programas de saúde a fim de evitar que esses agravos ocorram Nesse sentido, esta tese tem como objetivos estabelecer valores de referências para TAFF e criar um escore, com base nesses testes, para representar o índice de aptidão funcional geral (IAFG-6) de idosos fisicamente independentes e identificar qual TAFF e/ou IAFG-6 é o melhor preditor de mortalidade em idosos fisicamente independentes O estudo foi realizado com uma coorte com base populacional do município de Londrina - PR (422 idosos), com os dados de base coletados entre 29 a 21 e a mortalidade em um período de sete anos (29 a 217) Os dados foram coltedados mediante a) uma entrevista estruturada com informações sobre características sociodemográficas e estado de saúde geral dos participantes; b) medidas antropométricas; c) testes de aptidão física e funcional (TAFF) e e) taxas de mortalidade em sete anos após as avaliações de base Os valores de referência de cada TAFF e o IAFG-6 foram realizados pelo escore-percentil e a associação dessas variáveis e as sociodemográficas e de comorbidades com a mortalidade foi realizada pela Regressão de Cox Os resultados referentes aos valores de referência para os TAFF e IAFG-6, mostraram que as três classificações propostas, “fraco”, “regular” e “bom”, tiveram poder para discriminar o desempenho dos idosos em cada teste e no IAFG-6 em cada grupo estratificado por sexo e idade (homens de 6-69 e 7+ e mulheres de 6-69 e 7+) As associações entre as variáveis do estudo (sociodemográficas, IMC, comorbidades, TAFF e o IAFG-6) com a mortalidade, mostraram que somente a hipertensão arterial, os testes de AGI, EQUI, SLEV, TC6 e IAFG-6 foram estatisticamente significativos e entraram nos modelos de regressão multivariada O modelo de regressão múltipla considerando os TAFF, mostrou que o idoso com desempenho fraco na AGI, possui 3, vezes mais chances de vir a óbito em sete anos do que os idosos classificados na categoria “bom”, enquanto que os idosos que possuem uma IAFG-6 “fraco” possuem 3,9 vezes mais chances de vir a óbito no mesmo tempo de acompanhamento Concluimos que a categorias utilizadas para valores de referências nos TAFF e IAFG-6 possuem poder para discriminar sexo e faixa etária nas três classificações por desmpenho e que os idosos com desempenho funcional “fraco” possuem significativamente mais chances de mortalidade em sete anos de acompanhamento do que os idosos com desempneho “bom” e “regular”, tanto nas avaliações isoladamente dos TAFF, quanto no IAFG-6