01 - Doutorado - Genética e Biologia Molecular
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Navegando 01 - Doutorado - Genética e Biologia Molecular por Assunto "Apoptose"
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Item Alterações na resposta celular ao tratamento com clorofilina associada a agentes citotóxicos in vitroD’Epiro, Gláucia Fernanda Rocha; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Ribeiro, Lúcia Regina; Maistro, Edson Luís; Sartori, Daniele; Lepri, SandraResumo: A clorofilina (Chl) é um corante de alimentos derivado da clorofila que apresenta atividade quimioprotetora Entretanto, seus mecanismos de ação não estão totalmente elucidados O presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade quimioprotetora da clorofilina em células expostas aos agentes antitumorais doxorrubicina (Dox) e edelfosina (EDLF) e ao mutágeno ambiental benzo(a)pireno (BaP) No primeiro capítulo, as células HepG2/C3A (linhagem metabolizadora de hepatoma humano) foram expostas à Chl (25, 5, 1 e 2 µM) associada à Dox (3 ou ,1 µM) ou ao BaP (2 µM) A análise do ciclo celular mostrou que a Chl (2 µM) foi capaz de restabelecer a distribuição normal do ciclo celular e de inibir a morte celular induzida pela Dox (,1 µM) e o BaP (2 µM) A Dox e o BaP reprimiram a expressão dos genes envolvidos na progressão do ciclo celular (CCNA2, CCNB1, CCND1 e CCNE1, CDK1 e CDK2) e apoptose (BAX, CASP7 e TP53), entretanto, a associação com clorofilina não causou alteração dessa resposta No segundo capítulo, a linhagem HeLa (linhagem não metabolizadora de câncer cervical humano) recebeu os tratamentos com a Chl (1 e 2 µM) combinada com a Dox (,1µM), EDLF (1µM) e BaP (2 µM) por 24, 48 e 72 h A Chl não apresentou citotoxicidade e nos tratamentos associados com os três agentes (Dox, EDLF e BaP) foi capaz de atenuar o efeito citostático e reduzir a população de células apoptóticas (subG1) Porém, a Chl não foi eficaz em inibir a expressão do marcador de autofagia, LC3-II, e do marcador de apoptose, PARP clivada, induzida pelos agentes citotóxicos Portanto, em ambos os casos, a Chl atenuou os efeitos citotóxicos e citostáticos dos agentes Dox, EDLF e BaP, o que sugere sua atividade quimioprotetora mediante à toxicidade induzida por diferentes compostosItem Atividade seletiva da salinomicina na proliferação celular, citotoxicidade, genotoxicidade e expressão gênica de células humanasNiwa, Andressa Megumi; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Andrade, Vanessa Moraes de; Maistro, Edson Luís; Dias, Ana Lúcia; Andrade, Fernanda Simões deResumo: A busca por drogas anticâncer mais eficazes é de grande interesse dos pesquisadores e da sociedade Com esse propósito, surgiram estudos com a salinomicina, um antibiótico ionóforo utilizado como aditivo alimentar e para o tratamento da coccidiose em caprinos, ovinos e aves Estudos mostram que a salinomicina apresenta potencial antitumoral em células tronco de câncer e é capaz de induzir morte celular por apoptose de forma seletiva em células tumorais Dessa forma, devido à promissora utilidade da salinomicina na terapia do câncer, o presente trabalho avaliou a sua atividade em duas linhagens celulares humanas tumorais, carcinoma hepatocelular (HepG2/C3A), adenocarcinoma de mama (MCF-7), e em uma linhagem não tumoral de mama (HB4a), a fim de verificar sua ação seletiva A avaliação da proliferação celular em tempo real mostrou que as células não tumorais HB4a apresentam maior resistência à salinomicina em relação às células tumorais e esses dados foram confirmados pelo ensaio de citotoxicidade Valores de IC5 (concentração que inibe 5% da população celular) mostram a maior sensibilidade das células MCF-7 à salinomicina Na detecção de indução de danos no DNA pelo ensaio do cometa, apenas as células MCF-7 foram positivas A análise por citometria de fluxo mostrou que somente as linhagens tumorais foram induzidas à morte celular por apoptose/necrose Aumento da expressão dos genes GADD45A e CDKN1A foi observado em todas as linhagens celulares, indicando indução de danos no DNA e parada do ciclo celular Nas células tumorais, houve redução da expressão dos genes CCNA2 e CCNB1, resultando em parada do ciclo celular em G2/M Como consequência da parada do ciclo celular, as células tumorais foram encaminhadas ao processo de morte por apoptose através da regulação do gene BAK na linhagem HepG2/C3A e via inibição dos genes antiapoptóticos BCL-XL e BIRC5 na linhagem MCF-7 As linhagens tumorais apresentaram forte inibição do gene antiapoptótico BCL-2, e a linhagem HB4a apresentou inibição de CASP9 Esses dados contribuem para a elucidação do mecanismo de ação da salinomicina como uma promissora droga antitumoral pela sua atividade seletiva Portanto, verificou-se que as células tumorais foram encaminhadas à apoptose envolvendo diferentes marcadores moleculares e, pela primeira vez, foi observada a maior resistência à salinomicina das células não tumorais de mama HB4aItem Avaliação dos mecanismos antiproliferativos da goniotalamina em linhagens mamárias de adenocarcinoma (MCF-7) e de epitélio não tumoral (HB4A)Semprebon, Simone Cristine; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Sofia, Silvia Helena; Mazzuco, Tânia Longo; Tavares, Denise Crispim; Saffi, JeniferResumo: A (R)-Goniotalamina (R-GNT) é uma estiril lactona encontrada em plantas do gênero Goniothalamus sp, que apresenta propriedade antiproliferativa contra inúmeras linhagens tumorais A (S)-Goniotalamina (R-GNT) é o enantiômero sintético da R-GNT e suas propriedades biológicas são pouco compreendidas Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar os mecanismos antiproliferativos da (R)-Goniotalamina e (S)-Goniotalaminana nas linhagens mamárias de adenocarcinoma MCF-7 e de epitélio não-tumoral HB4a O potencial da goniotalamina em inibir a proliferação celular foi avaliado pelo ensaio de citotoxicidade MTT e pela análise da cinética de crescimento celular (xCELLigence, Real Time Cell Analyzer) Os mecanismos antiproliferativos foram investigados por meio da análise do potencial dessas moléculas em induzir danos ao DNA (Ensaio do cometa), causar alterações na dinâmica do ciclo celular (iodeto de propídeo, citometria de fluxo) e induzir apoptose (Anexina V e 7-amino-actinomicina D, citometria de fluxo) Além disso, foi realizada a análise da expressão relativa de genes regulatórios do ciclo celular (ciclinas, CDKs e CKIs), apoptose (CASP8 e CASP9) e do gene responsivo ao estresse genotóxico GADD45a A exposição de ambas as linhagens às concentrações de 1-1 µM de D e R-GNT levou à redução na viabilidade e inibição do crescimento celular O enantiômero natural R-GNT foi mais eficaz para ambas as linhagens celulares do que o enantiômero R-GNT, e causou genotoxicidade, parada de ciclo celular e indução de apoptose A inibição do ciclo celular causada pela R-GNT foi mediada pela regulação positiva de inibidores de CDKs e de GADD45a, e pela regulação negativa de ciclinas e CDKs A S-GNT, por sua vez, causou parada de ciclo celular na fase G/G1 e genotoxicidade nas células MCF-7 e induziu apoptose somente nas células HB4a, sem causar genotoxicidade Logo, a atividade antiproliferativa da GNT está relacionada ao seu potencial em induzir parada do ciclo celular, genotoxicidade e apoptose em células mamárias