Navegando por Autor "Costa, Neide Tomimura"
Agora exibindo 1 - 6 de 6
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Associação das variantes dos genes tgfb1 (rs1800470 e rs1800469) e il10 (rs1800782) com parâmetros clínicos e laboratoriais em pacientes com artrite reumatoideIriyoda, Tatiana Mayumi Veiga; Simão, Andréa Name Colado [Orientador]; Reiche, Edna Maria Vissoci; Costa, Neide Tomimura; Poli, Regina Célia; Oliveira, Sayonara Rangel deResumo: Introdução: Na artrite reumatoide (AR) existe um desequilíbrio entre vias inflamatórias e regulatórias, com predomínio das respostas imunes mediadas por células Th1 e Th17 em detrimento das respostas imunes mediadas pelas células Th2 e T reguladoras Diferentes variantes genéticas podem afetar os níveis de expressão das citocinas e, dessa forma, desempenhar um papel na suscetibilidade e no curso da doença Objetivo: Avaliar a associação entre as variantes +869 T>C (rs1847) e -59 C>T (rs18469) do TGFB1 e -592 C>A (rs18782) do IL1 com suscetibilidade à AR, atividade da doença, presença de autoanticorpos e níveis plasmáticos de citocinas Metodologia: O estudo incluiu 262 pacientes com AR e 168 indivíduos saudáveis (grupo controle), de ambos os sexos, com idade entre 18 a 7 anos A atividade da doença foi determinada pelo escore DAS28 e os pacientes classificados em dois diferentes grupos: remissão/leve (DAS28<3,2) e moderada/grave (DAS28=3,2) Foram determinados os autoanticorpos Fator Reumatoide (FR) e anti-peptideo citrulinado cíclico (anti-CCP), a interleucina (IL)-1 e o fator de crescimento transformador beta 1 (TGF-ß1) A variante -592 C>A do IL1 foi genotipada pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e o polimorfismo do comprimento dos fragmentos de restrição (RFLP) As variantes +869 T>C e -59 C>T do TGFB1 foram avaliadas por PCR em tempo real (qPCR) pelo método de TaqMan® Os valores de p foram ajustados para variáveis confundidoras como idade, sexo, etnia, índice de massa corporal, tabagismo e medicamentos utilizados no tratamento da AR Resultados: As variantes +869 T>C e -59 C>T do TGFB1, independentemente ou em combinação haplotípica, não foram associadas com a suscetibilidade à AR Pacientes com o genótipo TT da variante -59 C>T do TGFB1 apresentaram maior chance de apresentar DAS28=3,2 (OR 2,58, 95% CI 1,4–6,42, p=,41) do que os portadores dos demais genótipos Não foi observada associação entre as variantes genéticas e os níveis plasmáticos de TGF-ß1 no grupo AR como um todo; porém, a presença do genótipo CC da variante +869 T>C do TGFB1 no subgrupo de pacientes com FR ou anti-CCP positivo foi associada com baixos níveis de TGF-ß1 (p=,32 e p=,39, respectivamente) Pacientes com elevados títulos de FR (>9 U/mL) e presença do alelo C da variante +869 T>C do TGFB1 demonstraram maior frequência de DAS28=3,2 (p=,37) Quanto à variante -592 C>A do IL1, não foi observada associação com suscetibilidade à AR, DAS28 e níveis plasmáticos de IL-1 No entanto, pacientes com o genótipo AA da variante -592 C>A do IL1 apresentaram maior chance de apresentar FR positivo (OR 2,78, 95% CI 1,15–6,67, p=,22) Conclusão: Nossos resultados sugerem que as variantes TGFB1 +869 T>C e TGFB -59 C>T podem predizer a atividade de doença em diferentes subgrupos de pacientes com AR, de acordo com a positividade do FR A variante IL1 -592 C>A foi associada à presença de FR, independentemente da atividade da doença e outros fatores confundidores e, portanto, pode ajudar na identificação precoce de pacientes com um curso de doença mais grave e que podem se beneficiar de uma abordagem terapêutica individualizadaItem Associação das variantes genéticas do FOXP3 (rs2232365/rs3761548) e do TGFB1 (rs1800470/rs1800469) com parâmetros clínicos e laboratoriais do lúpus eritematoso sistêmicoStadtlober, Nicole Perugini; Simão, Andréa Name Colado [Orientador]; Reiche, Edna Maria Vissoci; Amarante, Marla Karine; Costa, Neide Tomimura; Flauzino, TamiresResumo: Introdução: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune inflamatória crônica, caracterizada por alterações na resposta imune inata e adaptativa Variantes genéticas têm demonstrado alterar as respostas imunes e influenciar na suscetibilidade e gravidade da doença Objetivo: Avaliar a associação das variantes genéticas -924 A>G (rs2232365) e -3279 C>A (rs3761548) do FOXP3 e +869 T>C (rs1847) e -59 C>T (rs18469) do TGFB1, com a suscetibilidade e parâmetros clínicos e laboratoriais do LES Métodos e sujeitos: O estudo incluiu 23 pacientes com LES e 166 controles A atividade da doença foi determinada pelo índice de atividade da doença do LES (SLEDAI) e valores = 6 foram usados como parâmetro para classificar doença ativa e <6 para doença inativa As variantes do FOXP3 foram determinadas pela reação em cadeia da polimerase e polimorfismo no comprimento dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP) e as variantes do TGFB1 por PCR qualitativa (qPCR) Os níveis plasmáticos de TGF-ß1 foram determinados pelo ensaio imunofluorimétrico por microesferas para a plataforma Luminex Resultados: Foram demonstrados em dois artigos: no primeiro, o genótipo FOXP3 -3279 AA [OR 2,65, IC 95% (1,7–6,564), p=,35] e o alelo A [OR 2,644, IC 95% (1,14–6,333), p=,29] foram associados ao LES Pacientes com o genótipo FOXP3 -3279 CA+AA apresentaram menor frequência de nefrite (p=,38) E pacientes com o genótipo FOXP3 -924 AA apresentaram maior frequência de anti-dsDNA (p=,12) e antiU1RNP (p=,36) O haplótipo A/A (rs2232365/rs3761548) foi associado ao LES (OR 3,729, IC 95% 1,6–13,82, p=,49) enquanto que o haplótipo G/C conferiu proteção [OR ,598, IC 95% (376–952), p=,3] Pacientes com haplótipo GCGC apresentaram níveis plasmáticos de TGF-ß1 mais elevados (p=,12) do que pacientes com outros haplótipos E pacientes com haplótipo A/C (no modelo genético dominante) apresentaram maior score SLEDAI (p=,24) e no modelo genético recessivo, maior frequência de anti-dsDNA (p=,38), anti-U1RNP (p=,29) e nefrite (p=,49) No segundo artigo, o genótipo TGFB1 +869 CC foi associado à suscetibilidade ao LES [OR 1,71, IC 95% (1,2-2,866), p=,42] e à redução dos níveis plasmáticos de C4 (p=,4) e TGF-ß1 (p=,44) O genótipo TGFB1 -59 TT foi associado a níveis diminuídos de C4 (p=,32) Pacientes com genótipo TGFB1 +869 TC+CC e presença de anti-dsDNA apresentaram níveis plasmáticos de TGF-ß1 mais baixos do que TT (p=,4) Por outro lado, pacientes com genótipo TGFB1 +869 TC+CC e ausência de anti-dsDNA apresentaram níveis plasmáticos de TGF-ß1 mais elevados (p=,44) Conclusão: Do FOXP3 os resultados demonstraram que a herança de pelo menos um alelo A de cada variante (rs2232365/rs3761548) aumenta à suscetibilidade ao LES, atividade da doença e presença de nefrite; e a variante TGFB1 +869 T>C pode ser utilizada como um marcador genético para suscetibilidade ao LES, enquanto que ambas as variantes estão associadas com menores níveis de C4, um dos parâmetros laboratoriais de atividade da doença Além disso, os níveis plasmáticos de TGF-ß1 podem ser modulados pela interação entre o alelo TGFB1 +869 C, em homozigose ou heterozigose, e a presença de anti-dsDNA Nosso estudo demonstra que a investigação das bases genéticas nas doenças autoimunes pode favorecer o entendimento da imunologia no processo fisiopatológico e sugerir novos rumos na pesquisa terapêuticaItem Comparação do perfil de moléculas de adesão celular e do inibidor do ativador do plasminogênio 1 em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide : influência do tratamento medicamentoso e da síndrome metabólicaSantos, Lorena Flor da Rosa Franchi; Simão, Andréa Name Colado [Orientador]; Reiche, Edna Maria Vissoci; Oliveira, Sayonara Rangel de; Dichi, Isaías; Costa, Neide TomimuraResumo: INTRODUÇÃO Lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide (AR) são doenças autoimunes com característica inflamatória crônica e risco cardiovascular (CV) aumentado que apresentam alteração do perfil de moléculas de adesão celular (MACs) O aumento do risco CV também têm sido avaliado frente a influência de alterações nos níveis do inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (PAI-1), o principal inibidor da fibrinólise OBJETIVOS Os principais objetivos dessa tese foram: 1) revisar a influência dos principais medicamentos utilizados no tratamento do LES e da AR nos níveis plasmáticos das MACs; 2) comparar o perfil de MACs e PAI-1 no LES e na AR e examinar o impacto da síndrome metabólica (SM) nestas moléculas SUJEITOS E MÉTODOS Esta tese apresenta dois artigos científicos; o primeiro é um artigo de revisão que inclui o objetivo 1 e o segundo, um artigo original, que inclui o objetivo 2 Artigo 1: Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas PUBMED, Lilacs, Biblioteca Eletrônica Científica Online (SCIELO) e Science Direct A pesquisa incluiu estudos em humanos, in vivo ou in vitro, com delineamento experimental ou observacional, e sem limite de data de publicação ou número de sujeitos Foram excluídos estudos em modelos animais ou com tratamentos não padronizados A lista de referências dos artigos selecionados também foi revisada Artigo 2: Foram selecionados 14 pacientes com LES e 124 pacientes com AR recrutados pelo ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário de Londrina, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 69 anos Foram determinados os níveis plasmáticos por imunofluorimetria utilizando a plataforma Luminex® das seguintes MACs: molécula de adesão celular endotelial plaquetária 1 (PECAM-1), molécula de adesão intercelular 1 (ICAM-1), molécula de adesão celular vascular 1 (VCAM-1), E-selectina, P-selectina e do PAI-1 A SM foi diagnosticada de acordo com os critérios propostos pelo Painel de tratamento de adultos III (ATP III) RESULTADOS Artigo 1: Foram incluídos 21 estudos, três no LES e 18 na AR, relatados em monoterapia ou terapia combinada Os medicamentos mais avaliados nos artigos analisados foram ciclofosfamida (CY, n=2) e pulso de metilprednisolona (pMP, n=2) no LES; metotrexato (MTX, n=9) e infliximabe (IFX, n=4) na AR Além disso, as MACs mais utilizadas para avaliar a resposta ao tratamento foram VCAM-1 (n=2) no LES e ICAM-1 (n=12), VCAM-1 (n=12) e E-selectina (n=14) na AR Pacientes com LES ou AR submetidos ao tratamento usualmente demonstraram diminuição significativa nos níveis de MACs Artigo 2: O diagnóstico (LES versus AR) apresentou alta associação com MACs e PAI-1, explicando 53,9% de sua variação, com efeito particularmente forte em PECAM-1 (45,7%) e VCAM-1 (38,3%) Todas as 5 MACs e PAI-1 foram significativamente maiores no LES do que na AR após o ajuste para possíveis efeitos da idade, SM e circunferência abdominal A presença de SM pode interferir em 8,2% da variação dos níveis plasmáticos das 6 moléculas, e os níveis de VCAM-1, E-selectina e PAI-1 foram significativamente maiores nos indivíduos com SM Os resultados da análise de regressão logística mostraram que níveis aumentados de PECAM-1, VCAM-1 e P-selectina foram melhores preditores de LES (x2 = 143,99, df = 3, p <,1, Nagelkerke = ,7) com 87,1% de todos os casos corretamente classificados com sensibilidade de 87,8%, especificidade de 86,5% e a área sob a curva de operação do receptor (AUC ROC) de ,956 (± ,2) Nossas análises de machine learning (incluindo SIMCA) provaram que ambos os grupos são qualitativamente diferentes com relação aos valores de MACs e PAI-1 e que, de fato, todos os valores das 6 moléculas avaliadas contribuem para a discriminação entre ambos os grupos Os resultados de redes neurais confirmaram que PECAM-1 e VCAM-1 foram as MACs mais significativas que diferenciaram o LES da AR e puderam predizer o LES com sensibilidade de 96,8%, especificidade de 85,4% e AUC ROC de ,956 Nós também verificamos que as MACs (ICAM-1, VCAM-1, E- e P-selectina) e PAI-1 foram associadas aos componentes da SM, tais como pressão arterial e parâmetros metabólicos CONCLUSÕES Artigo 1: O principal resultado na presente revisão foi que os pacientes com LES ou AR, principalmente com doença ativa submetidos a tratamento específico, demonstraram diminuição significativa nos níveis de MACs ICAM-1, VCAM-1 e E-selectina foram as moléculas frequentemente determinadas para avaliação da resposta ao tratamento Desta forma, as MACs podem refletir a atividade da doença e a resposta ao tratamento em pacientes com LES e AR Artigo 2: No artigo original, nossos dados demonstraram perfil diferencial de MACs e PAI-1 no LES e AR, e PECAM-1 e VCAM-1 podem ser usados para discriminar pacientes com LES de AR como um critério de validação externo Além disso, a SM foi mais frequente em pacientes com LES, mas poderia influenciar os níveis plasmáticos de MACs e PAI-1 em ambas as doenças, e deve ser avaliada concomitantemente com eles Os componentes da SM foram associados à MACs e PAI-1 e poderiam explicar o risco CV diferencial no LES e na ARItem Influência da síndrome metabólica e das medicações modificadoras do curso da doença no estresse oxidativo e nitrosativo em pacientes com artrite reumatóideCosta, Neide Tomimura; Dichi, Isaías [Orientador]; Simão, Andréa Name Colado; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Oliveira, Sayonara Rangel de; Delfino, Vinícius Daher AlvaresResumo: A artrite reumatóide (AR) é uma doença sistêmica que se caracteriza pelo acometimento crônico de articulações sinoviais A síndrome metabólica (SM) é considerada uma comorbidade da AR e está associada ao aumento da mortalidade por doença cardiovascular A patogênese da AR está intimamente relacionada ao estresse oxidativo e nitrosativo As espécies reativas de oxigênio (ERO) e espécies reativas de nitrogênio (ERN) são importantes na sinalização molecular intracelular, aumentam a proliferação e resposta de células do sistema imune na membrana sinovial e podem danificar componentes da matriz cartilaginosa Nas duas últimas décadas, houve uma mudança no perfil de comorbidades e diminuição das sequelas articulares para os pacientes, devido ao uso de novos fármacos, muito eficazes, com alvos terapêuticos bem definidos Contudo, a SM, que está associada a piora da atividade da doença e do desequilíbrio redox, continua a ser muito prevalente na AR Há necessidade de biomarcadores que possam identificar quais são os pacientes que poderiam beneficiar-se do uso precoce de fármacos biológicos ou de uma estratégia mais agressiva de tratamento baseado em metas O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da SM e das medicações modificadoras do curso da doença (MMCD) nos biomarcadores do estresse oxidativo e nitrosativo em pacientes com AR Foram realizados dois trabalhos: o primeiro consistiu em revisão de literatura em busca de artigos científicos publicados nas principais bases de dados, sobre a influência das MMCD no estresse oxidativo em pacientes com AR, sem limite de datas de publicação Foram incluídos 15 estudos no artigo de revisão da literatura Os resultados com metotrexato (MTX) e leflunomida apresentaram resultados semelhantes, com redução do óxido nítrico (NO) Os estudos com tocilizumabe verificaram acentuada diminuição de ERO e ERN Na maioria dos estudos que utilizaram o infliximabe, houve diminuição da oxidação proteica, avaliada por meio de proteínas carbonílicas (PC) Os resultados mais relevantes se verificaram no aumento das defesas antioxidantes mostrados através de vários marcadores individuais e sistemas antioxidantes O único estudo com etanercepte mostrou resultados muito semelhantes aos obtidos com estudo com MTX, com diminuição da pentosidina e do dano oxidativo ao DNA Os resultados da maioria dos estudos relacionados neste trabalho mostraram uma melhora no estado redox, seja pela diminuição nos marcadores de oxidação ou pelo incremento na capacidade antioxidante ou ambos Esta melhora no estado redox pode estar relacionada com o sucesso da terapêutica O segundo trabalho envolveu a participação de 177 pacientes com AR e 15 controles Foram avaliados os seguintes parâmetros laboratoriais: produtos avançados da oxidação proteica (AOPP), metabólitos do óxido nítrico (NOx), PC, Total radical trapping antioxidant parameter (TRAP), ácido úrico (AU) e proteína C reativa (PCR) Os resultados mostraram que os NOx e o índice zNOx / TRAP (diferença entre o escore z de NOx e o escore z de TRAP) foram significativamente aumentados na AR, enquanto que não foram encontradas diferenças significativas nos níveis de AOPP, AU e TRAP entre os dois grupos O tratamento com leflunomida foi associado a níveis aumentados de PC e com níveis diminuídos de TRAP e AU, enquanto o índice NOx / TRAP aumentou ainda mais Os NOx e o índice NOx / TRAP foram significativamente maiores nas mulheres do que nos homens, enquanto a TRAP e o AU foram significativamente menores nas mulheres A SM foi acompanhada por níveis aumentados de AOPP e AU A AR foi melhor predita pelo aumento do índice NOx / TRAP, PCR e índice de massa corpórea Conclusões: nossos dados demonstram que o metabolismo do NO, e não o dano oxidativo de proteínas ou de lipídios, está fortemente associado à fisiopatologia da AR Portanto, o metabolismo do NO e a óxido nítrico sintetase induzível podem se tornar novos alvos terapêuticos na AR Além disso, a presença de SM e a diminuição dos níveis de AU pela leflunomida parecem favorecer o desequilíbrio redox em pacientes com AR São necessários mais estudos para avaliar o impacto da redução da capacidade antioxidante na progressão da ARItem Níveis séricos de homocisteína e sua relação com o estresse oxidativo em pacientes com acidente vascular encefálico(2019-08-07) Cossentini, Luana Aparecida; Simão, Andréa Name Colado; Bregano, José Wander; Lozovoy, Marcell Alysson Batisti; Mari, Naiara Lourenço; Costa, Neide Tomimura; Dichi, IsaíasO acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de 8 morbimortalidade em muitos paísese devido à suas sequelas apresenta 9 importantes implicações socioeconômicas. O AVE possui duas formas 10 principais de apresentação: o AVE isquêmico, o mais frequente, e o AVE 11 hemorrágico, o mais grave. No momento desses eventos o suprimento de 12 oxigênio e nutrientes diminui ou cessa por completo, causando danos ao tecido 13 cerebral caracterizado por morte celular rápida na microrregião. A reperfusão, 14 onde ocorre a retomada do fluxo sanguíneo, pode sobrecarregar a respiração 15 mitocondrial, levando a um pico na produção de espécies reativas de oxigênio 16 (ERO) pelas mitocôndrias causando cada vez mais danos. Estudo prévio com 17 pacientes com AVE isquêmico verificou a existência de valores de 18 homocisteína plasmáticos mais altos do que o relatado no grupo controle, o 19 que sugere a associação entre níveis de homocisteína plasmáticos e a 20 ocorrência de AVE. A homocisteína é um produto intermediário na biossíntese 21 normal dos aminoácidos metionina e cisteína. Está bem estabelecido que a 22 homocisteína plasmática elevada seja um fator de risco vascular. Objetivo: 23 Verificar os níveis de homocisteína sérica e do estresse oxidativo em pacientes 24 acometidos com AVE, atendidos no Hospital Universitário de Londrina – PR e 25 desenvolver uma revisão bibliográfica a cerca do assunto. Materiais e 26 Métodos: 170 pacientes com AVE e 220 controles saudáveis da mesma área 27 geográfica foram recrutados no Hospital Universitário de Londrina da 28 Universidade Estadual de Londrina. Inicialmente, foram comparados os níveis 29 de homocisteína dos pacientes com AVE e dos controles. A seguir, os 30 pacientes com AVE foram divididos em dois grupos de 85 pacientes 31 semhiperhomocisteínemia (<13,59µmol/L) e com (= 13,59µmol/L) 32 hiperhomocisteínemia. Os dados demográficos e os biomarcadores 33 inflamatórios foram analisados nos dois gruposdepacientes com AVE sem e 34 com hiperhomocisteínemia. Os pacientes foram classificados segundo a escala 1 de Rankin, q a qual determina o estado físico do paciente. Para a revisão foram 2 selecionados artigos de 1996 a 2019, disponíveis na base de dados Pubmed e 3 LILACS, optou-se pela busca por termos livres, sem o uso de vocabulário 4 controlado (descritores). Resultados: Os pacientes com AVE apresentaram 5 altos níveis de homocisteinemia quando comparados com o grupo controle 6 (p<0,001) ajustado para as variáveis sexo, etnia e idade. Em análise posterior, 7 quando os grupos foram divididos de acordo com os níveis de homocisteína, 8 houve diferenças significativas em relação ao sexo (p <0,001), escala 9 modificada de Rankin no início do estudo (p<0,034) e glicose (p <0,020). Em 10 análise dos marcadores de estresse oxidativo verificou-se tendência à 11 diminuição nos níveis de NOx (p <0,071) eum significativo aumento no TRAP 12 (p <0,003) no grupo de pacientes com hiperhomocisteinemia. Após a 13 realização das análises de regressão logística binomial verificou-se que glicose 14 (0,017) e TRAP (p <0,019) foram independentemente associados à hiper-15 homocisteinemia em pacientes com AVE. Conclusão: Pacientes com AVE 16 apresentam altas taxas de homocisteína sérica. TRAP e 17 glicemiaestãoassociados à hiper-homocisteinemia. Com o artigo de revisão 18 concluímos que existe uma grande quantidade de referências sobre o estudo 19 do AVE, entretanto são escassos quando o assunto é a relação entre AVE, 20 estresse oxidativo e homocisteína, tornando de grande importância a pesquisa 21 e publicações que ampliem essa discussão.Item Papel do fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) no processo inflamatório, no estresse oxidativo e na atividade da doença em pacientes com artrite reumatoide e resistência à insulinaCosta, Neide Tomimura; Dichi, Isaías [Orientador]; Simão, Andréa Name Colado; Delfino, Vinicius Daher AlvaresResumo: A inflamação sistêmica crônica e o estresse oxidativo têm sido propostos como principais protagonistas na patogênese da resistência à insulina (RI) em pacientes com artrite reumatóide (AR) O fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) desempenha um papel central na patogênese da AR e também tem sido implicado no desenvolvimento de RI e aumento do estresse oxidativo Objetivo: Avaliar o envolvimento do TNF-a e RI sobre o processo inflamatório, estresse oxidativo e atividade da doença em pacientes com AR Métodos: Este estudo caso-controle incluiu 27 sujeitos (grupo controle, n= 97; pacientes com AR, n=173) Pacientes com AR foram divididos em dois grupos: sem RI (IR-) e com IR (IR+) Depois disso, os pacientes com AR foram divididos em quatro grupos: o primeiro grupo sem IR e que não utilizavam terapia anti-TNF-a (G1, RI-TNF-); o segundo grupo, sem RI e que utilizavam anti-TNF-a (G2, RI-TNF +); o terceiro grupo, com RI e que não utilizavam anti-TNF-a (G3, IR + TNF-) e o quarto grupo, com RI e que utilizavam anti-TNF-a (G4, RI+TNF+) Foram realizadas medidas antropométricas, testes bioquímicos, imunológicos e parâmetros de estresse oxidativo Resultados: o grupo RI+ apresentou maior disease activity score evaluating 28 joints (DAS28) (p = ,43) com maior frequência de pacientes com alta atividade da doença, maior velocidade de hemossedimentação (p = ,23), proteína C reativa (p = ,4), níveis plasmáticos de TNF-a (p <,5), produtos avançados de oxidação proteica (AOPP) (p <,1), índice pró-oxidante / antioxidante (PAI) (p <,1) e menor total radical-trapping antioxidant parameter (TRAP) (p <,5) em relação ao grupo RI- G3 e G4 tinham (p <,5) maiores AOPP e PAI em relação ao G1 Grupo G4 apresentou maior (p <,5) AOPP e PAI do que G2 TRAP foi significativamente menor no G3 em relação ao G1 Níveis plasmáticos de TNF-a foram significativamente maiores em G4 e G2 em comparação com G1 (p <,1) e G3 (p <,1 e p <,1, respectivamente) Conclusão: A presença concomitante do TNF-a e RI é um fator importante envolvido no desequilíbrio redox em pacientes com AR e parece ser responsável pela manutenção do estado inflamatório e atividade da doença A compreensão das complexas interações entre estresse oxidativo, TNF-a e RI pode permitir o desenvolvimento de novos alvos terapêuticos para a AR