01 - Doutorado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 01 - Doutorado - Ciências da Reabilitação por Autor "Costa, Viviane de Souza Pinho"
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Item Alinhamento postural da coluna no plano sagital de crianças eutróficas e acima do peso em fase pré-escolar e escolar : estudo longitudinalCamargo, Mariana Zingari; Fujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]; Macedo, Christiane de Souza Guerino; Costa, Viviane de Souza Pinho; Siqueira, Cláudia Patrícia Cardoso Martins; João, Silvia Maria AmadoResumo: Introdução: Os problemas posturais em crianças e adolescentes estão relacionados aos maus hábitos posturais, na escola e em casa, e ao estilo de vida A identificação precoce das alterações posturais e de fatores agravantes se faz necessária para que a criança mantenha o alinhamento adequado, durante seu crescimento e desenvolvimento Objetivos: Descrever e caracterizar o alinhamento postural da coluna vertebral, em plano sagital, durante o crescimento e desenvolvimento de crianças da fase pré-escolar à escolar Para tal, dois estudos específicos foram desenvolvidos: (1) caracterizar a postura da cabeça, cervical e ombros; (2) avaliar o alinhamento da coluna torácica e lombar e oscilação de tronco, no plano sagital, de crianças eutróficas e acima do peso corporal Métodos: Em ambos os estudos, a amostra foi de 99 crianças, e as avaliações foram realizadas em dois momentos do crescimento e desenvolvimento infantil, fase pré-escolar (cinco e seis anos) e escolar (de oito a onze anos) As crianças foram avaliadas por meio de análise antropométrica e fotogrametria computadorizada As variáveis angulares e lineares avaliadas por meio da fotogrametria foram: ângulo sagital da cabeça, ângulo cervical, ângulo dos ombros, distância da cabeça, ângulo oscilação de tronco, ângulo torácico e ângulo lombar Resultados: No primeiro estudo, diferenças foram encontradas entre as fases pré-escolar e escolar, mas apenas as variáveis ângulo do ombro (AO) e distância da cabeça (DC) foram significantes (AO = 32,79 [3,49 – 35,9] e 35,84 [33,53 – 38,15] p = ,26, respectivamente; DC = 8,4 [8,7 – 8,73] e 11,23 [1,94 -11,52] p <,1, respectivamente) A correlação positiva foi obtida entre a distância da cabeça e massa corporal (rho= ,597, p <,1) No segundo estudo, foram identificadas diferenças entre os grupos eutrófico e acima do peso, na fase escolar, para as variáveis ângulo torácico-AT(26,7±7,31 e 211,63±5,68; p<,1) e ângulo lombar-AL (14,32±7,93 e 97,13±9,32; p<,1) Observou-se que os valores obtidos de AT e AL dos escolares sofreram influência na postura dos pré-escolares Conclusão: Os estudos desenvolvidos identificaram a presença de alterações no alinhamento postural das crianças durante o periodo de crescimento e desenvolvimento As alterações observadas foram no posicionamento da cabeça, da cervical e dos ombros entre as crianças nas fases pré-escolar e escolar, apresentando cabeça anteriorizada e ombros protusos Também foram identificadas alterações significantes nas regiões torácica e lombar da coluna em escolares com excesso de peso corporal, evidenciando hipercifose torácica e hiperlordose lombarItem Análise da influência de fatores intrínsecos na avaliação do controle postural em crianças com desenvolvimento típicoVitor, Leonardo George Victorio; Fujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili; Costa, Viviane de Souza Pinho; Oliveira, Márcio Rogério de; Lopes, JosianeResumo: Introdução: O controle postural (CP) em crianças vem sendo amplamente estudado, devido as suas diferentes metodologias e respostas de avaliação Inúmeros são os fatores que influenciam positivamente ou negativamente a qualidade das estratégias de equilíbrio, como exemplo, o processo de evolução motora, o sexo, a antropometria e as informações visuais, que podem alterar o padrão de respostas de ação Objetivos: Verificar o controle postural de crianças em desenvolvimento típico, por meio de dois estudos: 1) Analisar a influência de fatores intrínsecos (faixa etária, sexo, informação visual e antropometria) no CP de crianças com desenvolvimento típico, e; 2) Identificar a qualidade das estratégias de equilíbrio da criança sobre a plataforma de força durante o teste de alcance Métodos: Participaram ao todo 62 crianças No estudo 1 foram avaliadas 62, e no 2 participaram 61 crianças Em ambos estudos as crianças foram divididas em grupos por faixa etária: G1 5-6 anos; G2 7-8 anos e G3 9-1 anos No estudo 1 foram analisados os parâmetros área de deslocamento do centro de pressão (A-COP) e velocidades (VEL) anteroposterior (AP) e médio-lateral (ML) na plataforma de força (PF) em condições bipodal olhos abertos e olhos fechados O estudo 2 avaliou o teste de alcance funcional (TA) nas direções anterior e laterais direita e esquerda sobre a PF, extraídos os principais parâmetros do centro de pressão Resultados: No estudo 1, o G3 apresentou melhor desempenho de equilíbrio com e sem informação visual As meninas, inicialmente, tiveram pior CP do que os meninos em G1, mas em G2 e G3 já não apresentaram diferenças O avanço da idade influenciou positivamente a qualidade das respostas de equilíbrio em melhora da A-COP de 21%, 24% menor VEL AP e 39% em VEL ML No estudo 2, os resultados da PF e TA não se correlacionaram e o G3 teve melhor alcance (p<,1), mas não melhores estratégias na PF As meninas apresentaram melhor CP sobre a plataforma, mas não alcançaram significativamente mais do que os meninos A idade foi o fator de maior influência positiva no TA Conclusão: O avanço da idade tem maior influência no CP, em função do processo evolutivo Meninas, inicialmente, tiveram piores respostas de CP, mas aos 7–8 anos de idade, superam os meninos As crianças com maior limite de estabilidade, nem sempre apresentam boas estratégias de CP A idade aumenta o limite de estabilidade em todas as direções, mas não melhora os índices de CP sobre a PF As meninas têm melhores estratégias sobre a PF nos deslocamentos, mas não tem maior limite de estabilidade do que os meninosItem Número de tentativas na avaliação do controle postural na plataforma de força, confiabilidade intra e interexaminador do método Viladot para classificação do arco plantar e efetividade do Mat PilatesNeves, Jessica Caroliny de Jesus; Fujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili; Costa, Viviane de Souza Pinho; Lavado, Edson Lopes; Oliveira Junior, Eros deResumo: Introdução: O Mat Pilates é uma opção de atividade física estruturada para a população infantil Os exercícios baseados no método Pilates podem promover o desenvolvimento do controle postural, visto que promovem experiências, desafios motores e o fortalecimento muscular Os pés têm influência ascendente nas estruturas do corpo, portanto alterações podais podem modificar a postura da criança e influenciar nas estratégias de controle postural Os efeitos do Mat Pilates no controle postural e pés das crianças se tornam assunto de interesse, já que há escassez sobre o tema Ainda, a avaliação do controle postural é importante, já que faz parte do desenvolvimento motor e é a base para realizar atividades de vida diária Os estudos disponíveis na literatura sobre avaliação do controle postural e pés nas crianças escolares utilizam parâmetros baseados em população adulta ou métodos que não estão consolidados para a população infantil Objetivos: Estabelecer o número de tentativas para a avaliação do controle postural na plataforma de força em crianças escolares (estudo 1); Avaliar a confiabilidade na avaliação da impressão plantar com o método Viladot (estudo 2), e; Verificar a efetividade do método Mat Pilates no equilíbrio (estático e dinâmico) e pés de crianças escolares (estudo 3) Métodos: O estudo 1 - estudo transversal, amostra constituída por crianças saudáveis e desenvolvimento típico, com oito anos de idade (n=344); foram avaliadas medidas antropométricas e controle postural na plataforma de força O estudo 2 – amostra constituída por crianças entre oito e 12 anos (n=4); foram coletadas medidas antropométricas e impressão plantar por meio da plantigrafia e o método para classificação do arco longitudinal medial foi o método Viladot O estudo 3 – ensaio clínico controlado, cego e aleatorizado, amostra constituída de escolares entre oito e 12 anos (Grupo Pilates: n=2/ Grupo Controle: n=2), foram avaliadas medidas antropométricas, equilíbrio estático e dinâmico, arco e pressão plantar; os instrumentos utilizados foram plataforma de força, teste de alcance anterior e lateral, plantigrafia, método Viladot e baropodometria Resultados: No estudo 1, o controle postural não apresentou diferença entre as três tentativas (p>,5) No estudo 2, o método Viladot é satisfatoriamente confiável para avaliar o arco plantar quando avaliado por único examinador em tempos diferentes (excelente concordância para todos os tipos de pés, Kappa geral 1,, (p<,, IC a 95% 1,-,77) e por examinadores diferentes ao mesmo tempo (alta concordância para o pé normal e excelente concordância no pé plano e cavo do membro inferior direito, Kappa geral ,82 (p<,, IC a 95% ,94-,67); alta concordância para o pé normal e cavo e excelente concordância para o pé plano, no membro inferior esquerdo, Kappa geral ,78 (p<, IC a 95% ,92-,64) No estudo 3, a pressão plantar e controle postural estático melhoraram significativamente (p<,5) no grupo Pilates No entanto, o controle postural estático também melhorou no grupo controle (p<,5) O arco longitudinal medial e o controle postural dinâmico não modificaram com o Mat Pilates (p>5) Conclusão: Os achados mostraram que: uma tentativa é suficiente para avaliar o controle postural na plataforma de força em crianças saudáveis com oito anos de idade (estudo 1) O método Viladot é um instrumento confiável (replicável e consistente), ou seja, sua aplicação repetida ao mesmo indivíduo produz resultados semelhantes (estudo 2) Os exercícios baseados no Mat Pilates melhoraram a distribuição plantar em crianças escolares, porém não modificaram o controle postural estático (visto que o grupo controle também teve melhora significativa) e controle postural dinâmico, e o arco longitudinal medial (estudo 3) Os estudos apresentam resultados clinicamente relevantes, visto que contribuem tanto para a prática clínica, quanto para a pesquisa científica