CCB - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Navegando CCB - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS por Autor "Aguiar, Aline"
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Item A influência da riqueza alimentar em comunidades parasitárias de Leptodactylus Podicipinus(Universidade Estadual de Londrina, 2021-03-09) Marques, Jamille Mariana de Oliveira; Aguiar, Aline; Lima, Marcos Robalinho; Santos, Rogério Conceição Lima dosResumo: Dentre muitos fatores associados ao parasitismo estão os diferentes aspectos da biologia do hospedeiro (hábito, dieta, idade, sexo e deslocamento), a disponibilidade de espécies de parasitas no local, ciclo de vida e sua capacidade de colonização. O recrutamento de parasitas por transmissão trófica em anuros é um fator importante para o estudo das comunidades parasitárias. Para compreender essa transmissão trófica é essencial que se entenda sobre a riqueza alimentar dos hospedeiros. No presente estudo utilizamos rãs da espécie Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) (Leptodactylidae) para avaliar a influência de características do hospedeiro (tamanho e sexo) e da sazonalidade na riqueza de itens alimentares e na comunidade de helmintos parasitas de anuros provenientes de uma reserva particular no noroeste do estado de São Paulo – Brasil. Os animais coletados tiveram seus dados biométricos mensurados e em seguida necropsiados para análise do conteúdo estomacal e procura de helmintos parasitas em todos os órgãos. Os helmintos e os itens do conteúdo estomacal foram fixados e preparados em laboratório para serem identificados ao menor nível taxonômico. Para análises da riqueza alimentar em relação as variáveis sexo, tamanho e sazonalidade, utilizamos um modelo linear generalizado (GLM). Da mesma forma, para avaliar a influência destas mesmas variáveis e dos itens da dieta nos parâmetros do parasitismo, realizamos análises de GLM. Nos 80 espécimes de L. podicipinus analisados, foi encontrada uma riqueza de 17 taxa de parasitas associados à vários órgãos e 14 taxa de presas foram encontradas em seus estômagos. A abundância média foi de 4,362 ± 3,302, a prevalência foi de 62,5%, a intensidade média da infecção foi de 6,98 ± 6,007 e a amplitude de 1–226, a riqueza média de parasitas foi de 0,625 ± 0,786, a diversidade média foi de 0,047 ± 0,128. A sazonalidade influente para riqueza de itens alimentares e riqueza de parasitas, ambos no período de seca, e o tamanho afetou a riqueza de itens alimentares, onde animais maiores apresentaram maior riqueza. Por fim, este estudo contribuiu para o conhecimento da alimentação e dos determinantes das comunidades parasitárias de L. podicipinus. Abstract: Among many factors associated with parasitism are different aspects of host biology (habit, diet, age, sex, and displacement), the availability of parasite species at the site, life cycle, and their ability to colonize. Parasite recruitment by trophic transmission in anurans is an important factor in the study of parasite communities. To understand this trophic transmission, it is essential to understand about the food richness of the hosts. In the present study we used frogs of the species Leptodactylus podicipinus (Cope, 1862) (Leptodactylidae) to evaluate the influence of host characteristics (size and sex) and seasonality on the richness of food items and on the community of parasitic helminths of anurans from a private reserve in the northwest of the state of São Paulo - Brazil. The animals collected had their biometric data measured and then necropsied to analyze the stomach contents and search for parasitic helminths in all organs. The helminths and stomach contents items were fixed and prepared in the laboratory to be identified to the lowest taxonomic level. For analyses of dietary richness in relation to sex, size, and seasonality variables, we used a generalized linear model (GLM). Similarly, to assess the influence of these same variables and diet items on parasitism parameters, we performed GLM analyses. In the 80 specimens of L. podicipinus analyzed, a richness of 17 parasite taxa associated with various organs was found and 14 prey taxa were found in their stomachs. The mean abundance was 4.362 ± 3.302, prevalence was 62.5%, mean infection intensity was 6.98 ± 6.007 and range 1-226, mean parasite richness was 0.625 ± 0.786, mean diversity was 0.047 ± 0.128. Seasonality influenced for food item richness and parasite richness, both in the dry period, and size affected food item richness, where larger animals showed higher richness. Finally, this study contributed to the knowledge of the diet and the determinants of the parasitic communities of L. podicipinus.Item Descrição de juvenis recém-eclodidos, alometria e variações morfológicas de Aegla jacutinga (Decapoda, Anomura)Silva, Priscila Frazato da; Teixeira, Gustavo Monteiro [Orientador]; Aguiar, Aline; Pantaleão, João FarinelliResumo: Os crustáceos decápodes do gênero Aegla representam o único táxon da Infraordem Anomura completamente adaptados aos habitats de água doce Os eglídeos se reproduzem nos meses mais frios do ano e possuem desenvolvimento pós-embrionário direto Atualmente das 93 espécies de Aegla apenas doze tiveram a morfologia dos juvenis recém-eclodidos descrita e ilustrada As descrições de espécies de Aegla geralmente são feitas com base em características morfológicas de machos adultos, mas pouco se sabe sobre as variações morfológicas ao longo de seu desenvolvimento Estudos como esse são importantes para a taxonomia pois permitem a identificação confiável desses animais facilitando pesquisas em diversas áreas O objetivo deste trabalho foi descrever a morfologia externa de juvenis recém eclodidos, analisar o crescimento relativo e as variações morfológicas entre grupos demográficos de Aegla jacutinga, uma espécie endêmica da região do baixo Rio Tibagi As coletas foram realizadas nos anos de 219 e 22 na localidade tipo, Rio Jacutinga, município de Londrina, Paraná Foram obtidas sete fêmeas ovígeras para cultivo e descrição dos juvenis recém-eclodidos e 661 exemplares para análises alométricas e morfológicas As fêmeas foram mantidas em laboratório até o momento de eclosão e em seguida, os juvenis e as fêmeas foram fixados em álcool 7% Os apêndices foram fotografados, descritos e ilustrados Foi possível concluir com a descrição do juvenil recém-eclodido que A jacutinga possui diferenças no tipo e quantidade de cerdas em apêndices como antênula, mandíbula, maxílula, maxila, primeiro e terceiro maxilípede comparadas a outras espécies de Aegla com descrições de juvenis disponíveis A análise de crescimento relativo permitiu a identificação da maturidade morfológica, bem como o reconhecimento de morfotipos I e II entre os machos adultos A identificação de jovens e adultos, possibilitou a separação de dez grupos demográficos para análises de variações morfológicas Observa-se que em todos os grupos demográficos ocorrem variações expressivas nas características morfológicas utilizadas para diagnose da espécie Estes resultados reforçam a importância de que os trabalhos de descrição de eglídeos utilizem séries paratípicas extensas, que representem todos os grupos demográficos, bem como a importância do suporte de análises moleculares e da necessidade de buscarmos novos caracteres morfológicos que complementem as diagnoses das espéciesItem Os efeitos da perda do habitat florestal sobre a riqueza de anfíbiosTavares, Tatiana Motta; Anjos, Luiz dos [Orientador]; Bastos, Rogério Pereira; Lima, Marcos Robalinho; Rosa, Gabriel Lima Medina; Aguiar, Aline; Rocha, Carlos Frederico Duarte da [Coorientador]Resumo: A perda do habitat natural é apontada como uma das causas da atual crise da perda de biodiversidade A perda do habitat natural impacta os anfíbios devido principalmente às limitações fisiológicas deste grupo As florestas são um importante habitat para os anfíbios, por fornecerem os habitats necessários para a sobrevivência e reprodução das espécies Existem duas formas de avaliar os efeitos da perda do habitat sobre a fauna: a relação espécie-área, que considera o remanescente como unidade natural, e o montante de habitat, que considera o montante proporcional do habitat disponível na paisagem O objetivo geral desta tese foi avaliar os efeitos da perda do habitat florestal sobre a riqueza de anfíbios, se utilizando de ambas as abordagens O objetivo do primeiro capítulo foi de avaliar a relação espécie-área de anfíbios em remanescentes florestais Para isso, foi realizada uma meta-análise em nível global, para verificar se houve influência do tamanho do remanescente florestal sobre a riqueza dos anfíbios residentes, além da influência de variáveis ambientais e de amostragem sobre esta relação No segundo capítulo, foi avaliada a relação entre o montante de habitat florestal sobre a riqueza de anfíbios de várzeas, em uma paisagem fragmentada do norte do Paraná Neste, avaliamos o efeito de quatro variáveis da paisagem (entre eles, o montante de floresta) sobre a riqueza de anfíbios de várzeas nos municípios de Londrina, Ibiporã e Jataizinho O primeiro capítulo confirmou que existe uma relação positiva entre o tamanho do remanescente florestal e a riqueza de anfíbios Esta relação foi parcialmente afetada pelo tipo de matriz antrópica que cerca o habitat florestal O segundo capítulo detectou uma forte influência da paisagem sobre a riqueza de anfíbios nas zonas de várzea, porém não foi possível discriminar se isso foi resultado de relação causal direta com o montante de habitat florestal ou efeito do domínio de matriz agrícola na região amostrada Como conclusão geral desta tese, é evidente o efeito negativo da perda de habitat sobre a riqueza dos anfíbios, mas que é importante considerar a matriz dominante que compõem a paisagem Fica claro que as atuais leis ambientais brasileiras não são adequadas para a proteção dos anfíbios, uma vez que não consideram a natureza das matrizes que cercam as florestas e os arredores dos sítios reprodutivosItem Metazoários parasitas de Proceratophrys avelinoi (Anura: Odontophrynidae) em fragmentos de floresta ripária do Norte do Paraná(2022-05-19) Santos, Lucas Henrique dos; Aguiar, Aline; Souza-Shibatta, Lenice; Ávila, Robson WaldemarInventários da biodiversidade da helmintofauna em anuros são necessários pois enriquecem a compreensão do parasitismo e contribuem para diversas áreas de estudos. Este estudo teve como objetivo principal inventariar e descrever a estrutura da comunidade de parasitas metazoários associados à Proceratophrys avelinoi, bem como discutir a riqueza de parasitas reportada para outras espécies do gênero Proceratophrys. Foram determinados os parâmetros ecológicos do parasitismo como prevalência, abundância, riqueza de parasitas associados ao sapinho-de-chifre Proceratophrys avelinoi. Os anuros coletados tiveram seus dados biométricos mensurados e em seguida foram anestesiados e necropsiados para análise e procura de helmintos parasitas em todos os órgãos. Os helmintos foram fixados e preparados em laboratório para serem identificados ao menor nível taxonômico possível. Nos 102 sapos coletados, apenas quatro não estavam infectados, portanto 96% dos espécimes de Proceratophrys avelinoi apresentavam algum parasita. Os demais parâmetros do parasitismo foram: 1,14 ± 0,04 para riqueza média, 7,03 ± 0,52 para intensidade média de infecção, 6,75 ± 0,52 para abundância média. A helmintofauna foi composta por 10 taxa, sendo a maioria deles pertencentes ao Filo Nematoda, seguidos por Cestoda e Digenea. Os nematoides foram os mais abundantes com 640 espécimes distribuídos em oito espécies (Aplectana sp.1; Aplectana sp.2; Raillietnema sp.; Raillietnema spectans; Cosmocerca sp.; Physaloptera sp.; Rhabdias sp; e nematoides pertencentes a Família Cosmocercidae), seguidos por cestoides com 29 espécimes de Spirometra sp. e por fim uma espécie de Digenea, Gorgoderina aff. parvicava com 20 espécimes. A comunidade de parasitas e os parâmetros ecológicos do parasitismo do presente estudo foram semelhantes a outros anuros do gênero Proceratophrys já estudados. Estas semelhanças podem estar relacionadas ao hábito terrícola dos anuros desse gênero. Além do aumento do conhecimento sobre a biodiversidade de parasitas associados a anuros, expandimos os registros de nematoides, cestoides, e digenéticos como o primeiro registro de uma espécie de Gorgoderina em Proceratophrys avelinoi.Item Novas espécies de Aegla (Crustacea, Anomura) para a bacia hidrográfica do Rio Iguaçu, Paraná, BrasilPáez, Fernanda Polli; Teixeira, Gustavo Monteiro [Orientador]; Aguiar, Aline; Miranda, Thais Pires; Gregati, Rafael Augusto [Coorientador]Resumo: Crustáceos do gênero Aegla Leach, 182 são caranguejos de água doce de hábito bentônico e distribuição restrita às regiões temperadas e subtropicais da América do Sul Das 87 espécies descritas, aproximadamente 7% estão sob algum nível de ameaça de extinção segundo os critérios da IUCN No entanto, uma das premissas para a conservação biológica é a identificação correta das espécies e estudos taxônomicos, envolvendo análises morfológicas e caracterizações moleculares, que permitem uma maior segurança na compreensão da diversidade biológica e podem ser cruciais para o desenvolvimento de futuras ações conservacionistas direcionadas aos caranguejos eglídeos Na região sul do Brasil,ocorrem 42 espécies de Aegla e destas, foram registradas apenas dez no estado do Paraná e cinco para a bacia do rio Iguaçu O objetivo desta Dissertação foi descrever duas novas espécies para a bacia hidrográfica do Rio Iguaçu no estado do Paraná O primeiro capítulo, já publicado, traz a partir de análises moleculares e morfológicas, a descrição de Aegla okora amostrada na cidade do Pinhão, sendo a mais recente espécie descrita para a bacia do Rio Iguaçu e também para o Brasil No segundo capítulo, é apresentada a descrição de outra nova espécie para a Bacia do rio Iguaçu, em uma localidade cuja população foi anteriormente identificada como Aegla parana No entanto, características morfológicas seguramente conflitantes com a diagnose de A parana e das demais espécies de Aegla conhecidas sustentam a confirmação dessa nova espécie de Aegla Desta forma, os resultados deste trabalho aumentam nosso conhecimento sobre a diversidade de eglídeos, em especial para a Bacia do Rio Iguaçu, e alerta para necessidade de ampliação de trabalhos de campo e taxonômicos em uma área ainda subamostrada em relação ao grupoItem Revisão taxonômica de Aegla lata (Crustacea, Anomura, Aeglidae) e descrição de três novas espécies encontradas na Ecorregião do Alto ParanáMarçal, Ingrid Costa; Teixeira, Gustavo Monteiro [Orientador]; Aguiar, Aline; Castilho, Antônio Leão; Shibatta, Lenice Souza [Coorientadora]Resumo: Crustáceos do gênero Aegla Leach, 182 são anomuros de água doce, de hábito bentônico e distribuição restrita às regiões temperadas e subtropicais da América do Sul Esses caranguejos são importantes para estudos conservacionistas, pois ocorrem geralmente em riachos de cabeceira, com águas correntes e bem oxigenadas, sendo bastante suscetíveis a perturbações ambientais e, por isso, são considerados bioindicadores da qualidade do hábitat Das 85 espécies descritas, aproximadamente 7% estão sob algum nível de ameaça de acordo com critérios da IUCN Análises morfológicas e caracterizações moleculares têm sido utilizadas como ferramentas para a realização de interpretações seguras da diversidade do grupo, já que a morfologia deste é complexa Tais informações são fundamentais para qualquer iniciativa de conservação destes animais Dentre os eglídeos ameaçados encontra-se Aegla lata Bond-Buckup & Buckup, 1994, que já foi considerada “extinta na natureza” e hoje tem o status de “criticamente ameaçada” Sua ocorrência foi registrada apenas na sub-bacia do rio Tibagi Além disso, até o presente momento, não consta nenhuma sequência no GenBank atribuída a essa espécie Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo analisar quatro populações previamente identificadas como A lata, permitindo realizar uma revisão taxonômica para a espécie e descrever três novas espécies de eglídeos no norte do Paraná Para análise molecular destas populações parte do gene COI foi amplificado e sequenciado Sequências obtidas do GenBank de outras seis espécies de eglídeos (Aegla castro Schmitt, 1942, Aegla camargoi Buckup & Rossi, 1977, Aegla perobae Hebling & Rodrigues, 1977, Aegla schmitti Hobbs III, 1979, Aegla marginata Bond-Buckup & Buckup, 1994 e Aegla parva Bond-Buckup & Buckup, 1994) também foram adicionadas à análise A análise morfológica dos espécimes coletados no riacho do Bule, sub-bacia do rio Tibagi, confrontada com a diagnose e a análise morfológica do material-tipo de A lata, confirmam a ocorrência da espécie na nova localidade Porém, as populações dos riachos Jacutinga, Ema e afluente do rio Laranjinha diferiram quanto aos caracteres morfológicos e dados moleculares de A lata e dos demais congêneres, se tratando de novas espécies Sendo assim, a análise minuciosa da morfologia, em conjunto com a análise molecular, revelaram uma diversidade críptica de Aegla no norte do Paraná Além disso, apresentamos aqui a primeira caracterização molecular para A lata, bem como a descrição de caracteres morfológicos que distinguem as três novas espécies desta