01 - Doutorado - Análise do Comportamento
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 01 - Doutorado - Análise do Comportamento por Autor "Filgueiras, Guilherme Bracarense"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Análise do comportamento e psicologia no trânsito: capacitação de instrutores e formação de condutores(2024-04-12) Russi, Elaini Karoline; Souza, Silvia Regina de; Filgueiras, Guilherme Bracarense; Freitas, Maria Clara de; Luiz, Fernanda Bordignon; Souza, José Leles deEste estudo visou investigar a capacitação de instrutores de trânsito e o processo de formação de condutores. Para tanto foram desenvolvidos dois estudos. No Estudo 1 foi realizada uma revisão integrativa de literatura com o objetivo de investigar o que tem sido produzido sobre programas de capacitação para formação dos instrutores de trânsito. Foram realizadas buscas com as seguintes expressões em inglês e português: “formação profissional”, “capacitação profissional”, formação, capacitação, treinamento, “processo formação”, curso, “programa intervenção”, “programa instrutor de trânsito” combinadas com “instrutor de trânsito” nas bases de dados: EBSCO, Science Direct (Elsevier); EMBASE (Elsevier); Lilacs, Scopus, Web of Science, PsycINFO, ERIC e Scielo. Também foi usada a expressão em inglês: “driving instructors”. Foram encontrados 1264 estudos, porém foram selecionados quatro para análise. Os 1260 eliminados não tinham relação com o objetivo da pesquisa, abordavam a interação do instrutor de trânsito com o aprendiz durante o processo de aprender a dirigir. Quanto ao país de publicação, nenhum deles foi publicado no Brasil. De modo geral, os artigos não abordavam questões sobre a formação de instrutores de trânsito ou das habilidades que precisam ser consideradas no processo de capacitação deste profissional. Os dados evidenciam a necessidade de elaborar pesquisas científicas voltadas para a formação de instrutores de trânsito. O Estudo 2 teve por objetivo elaborar um plano de ensino e, com base nele, um guia instrucional para o curso de prática de direção veicular. O plano de ensino foi elaborado de acordo com a PCDC (Programação das Condições para o Desenvolvimento de Comportamentos). O procedimento foi composto pelas seguintes etapas: (a) avaliação dos resultados apresentados na dissertação de Russi (2016), (b) distribuição dos comportamentos, selecionados na Etapa 1, nas categorias propostas por Russi et al. (2011), (c) elaboração do Diagrama de decomposição, (d) análise dos comportamentos decompostos na Etapa 3, (e) sequenciamento dos comportamentos constituintes do Diagrama de decomposição de acordo com sua abrangência, (f) elaboração do plano de ensino e, com base nele, de um guia com o planejamento inicial das condições de ensino para desenvolver o comportamento terminal “conduzir veículo motorizado” no curso de prática de direção veicular conforme as exigências da Resolução 789/20 (CONTRAN). A elaboração do Diagrama de decomposição proporcionou um total de 405 comportamentos componentes da classe geral de comportamentos “conduzir veículo motorizado”. Desse total, 113 foram identificados e 292 comportamentos foram decompostos. O sequenciamento dos comportamentos no diagrama de decomposição possibilitou verificar por qual comportamento o ensino deve começar e como os comportamentos podem ser distribuídos em unidades de ensino. A elaboração do guia, enquanto um recurso, visa contribuir para planejar e realizar o ensino de “conduzir veículo motorizado” de modo a aumentar a probabilidade de produzir aprendizagens significativas. O guia instrucional apresenta uma sequência de ações, que servem para padronizar os procedimentos em relação ao curso de prática de direção veicular, para orientar o instrutor de trânsito sobre quais comportamentos precisam ser ensinados no processo de formação de condutoresItem Timeout: suspensão do reforço como estímulo aversivo(2024-08-22) Tsutsumi, Myenne Mieko Ayres; Costa, Carlos Eduardo; Filgueiras, Guilherme Bracarense; Soares Filho, Paulo Sérgio Dillon; Banaco, Roberto Alves; Murari, Silvia CristianeUm dos principais desafios enfrentados nas intervenções analítico-comportamentais é a modificação de comportamentos de difícil manejo (e.g., agressão, autolesão e estereotipias). A redução imediata desses comportamentos é urgente e, dentre as estratégias utilizadas está o procedimento de punição. No entanto, a sua utilização é polêmica. A utilização de timeout (TO) tem sido um procedimento amplamente aceito como uma saída para a substituição de outros tipos de estímulos punidores por conta da sua efetividade em suprimir o responder sem aparentemente causar danos físicos e emocionais. No entanto, exceto pela noção de que o TO é um período sinalizado de suspensão do reforço, não há na literatura uma definição consensual a respeito do conceito de TO nem em relação a quais procedimentos o caracterizariam. Os dois primeiros experimentos do presente trabalho tiveram como objetivo avaliar o efeito da apresentação contingente e intermitente de um estímulo discriminativo negativo (S-), correlacionado com um período de extinção, sobre o responder de humanos mantido por liberação de pontos. Nos Experimentos 1 e 2 havia três componentes VI 15 s EXT VI 15 s. Na fase de teste, sobreposto ao VI 15 s de ganho, havia a ocorrência do S- contingente em VI 7 s no Experimento 1 e em FR 5 no Experimento 2. Para o Experimento 1, de modo geral, os resultados mostraram que, mesmo com a taxa de reforço controlada entre fases, houve bastante variabilidade no responder dos participantes e pouco ou nenhum efeito supressivo da ocorrência do S- contingente para a maioria dos participantes. Para o Experimento 2, a análise de dados permitiu verificar que, ainda com a taxa de reforço estivesse controlada, os resultados foram consistentes em mostrar que, após a introdução do S- contingente, houve redução nas taxas de respostas para todos os participantes. O Experimento 3 teve como objetivo investigar o uso de um período sinalizado de suspensão do reforço (TO) apresentado de forma contingente e intermitente. No Experimento 3, os participantes somente tinham contato com o componente VI 15 s e, na fase de teste, em VR 5 ocorria o TO. Houve redução na taxa de respostas para dois dos três participantes deste Experimento tanto na primeira quanto na segunda fase de teste. Discute-se que um estímulo discriminativo correlacionado com extinção apresenta efeitos supressivos quando apresentado contingente a uma resposta e programado para ocorrer em um esquema de razão, sendo fixo ou variável; que este estímulo funciona tal como estímulos punidores condicionados, mas não foi possível comparar os estímulos utilizados nos experimentos da presente pesquisa pois apresentaram configurações diferentes; que o impedimento ou a permissão de se comportar durante o período de extinção não pareceu ter efeito sobre a o resultado de redução das taxas de respostas; que, apesar de ter sido importante nos Experimentos 1 e 2, o treino discriminativo (TD) pareceu não ser determinante no efeito supressivo encontrado; que o controle da taxa de resposta é importante; e que as variações nas taxas de respostas encontradas em todos os participantes talvez estejam relacionadas com a história extra.