02 - Mestrado - Ciências Farmacêuticas
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências Farmacêuticas por Autor "Araújo, Daniela Cristina de Medeiros"
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Item Desenvolvimento de comprimido palatável de cefalexina para animais de pequeno porte(2021-02-05) Rosa, Aline Barriquello; Baracat, Marcela Maria; Casagrande, Rúbia; Araújo, Daniela Cristina de MedeirosO processo de medicação em animais de estimação, é descrito como o mais desafiador por seus tutores. Estressados e fragilizados pelas doenças alguns animais demonstram comportamento agressivo, outros ainda rejeitam o medicamento e recusam o tratamento devido ao sabor desagradável do comprimido, comprometendo a eficácia do protocolo dedicado a recuperação do animal. Os antibióticos cefalosporínicos são bactericidas com baixa toxicidade e amplamente empregados em tratamentos de infecções de pele, de tecidos moles e ossos, respiratórias, do trato urinário, bem como profilaxia em pré e pós-procedimentos cirúrgicos. A cefalexina é amplamente indicada à tratamentos veterinários de pequeno porte, porém, o sabor desagradável da substância ativa é a principal limitação à administração do medicamento via oral. Uma solução para esse problema é a prevenção da aproximação entre o insumo farmacêutico ativo (IFA) com sabor desagradável e as papilas gustativas do animal com uso de polímeros, além de optar pela adição de palatabilizantes para mascarar o sabor e tornar o medicamento mais atrativo. Sob este contexto, este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de comprimidos palatáveis destinados à animais de pequeno porte com o revestimento da cefalexina por polímeros Eudragit® RS e Eudragit® E PO e adição de palatabilizante sabor carne, com intuito de promover a aceitabilidade do animal ao medicamento e adesão ao tratamento. A granulação da cefalexina foi padronizada utilizando solução etanólica de Eudragit® RS e Eudragit® E PO 90% de polímero e obtenção de comprimidos com peso médio de 180mg ±7,5% a partir dos granulados, que apresentaram eficácia de revestimento da cefalexina em 80,42% com Eudragit® E PO e 76,06% com Eudragit® RS. A partir do resultado de teor dos comprimidos foi possível expressar a boa performance do processo produtivo dos lotes, tanto para a formulação com Eudragit® RS (96,73%) quanto para Eudragit® EPO (97,79%), tendo em vista a baixa variação de conteúdo dos comprimidos analisados apresentando DPR de 0,36 e 0,28. Com relação a liberação de cefalexina, tanto a formulação com Eudragit® E PO, quanto a formulação com Eudragit® RS apresentaram máxima concentração e queda na liberação logo após os primeiros 15 minutos de ensaio, independente do meio de dissolução. Os 15 minutos iniciais, com coletas realizadas a cada 2 minutos, a formulação com Eudragit® E PO mostrou ser adequada para testes futuros, já que o fármaco foi liberado lentamente, sugerindo que nesse período o fármaco tenha passado pela cavidade bucal, não despertando o sabor desagradável da cefalexina.